Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
54<br />
doenças do aparelho digestivo (1,8%). A maior parte dos entrevistados, 62,5% relatou<br />
corretamente os nomes dos medicamentos psiquiátricos em uso e 35,4% indicaram<br />
alguma reação adversa relacio<strong>na</strong><strong>da</strong> aos mesmos. Somente 26,3% afirmaram terem sido<br />
vaci<strong>na</strong>dos contra hepatite B. História de infecções sexualmente transmissíveis (<strong>IST</strong>) ao<br />
longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> foi relata<strong>da</strong> por 23,0% dos pacientes, sendo que 236 (9,5%), 83 (3,3%), 82<br />
(3,3%), 72 (2,0%), 71 (2,9%) e 52 (2,1%) relataram episódios de gonococcia, sífilis, herpes,<br />
condiloma, infecção por clamídia e cancro, respectivamente. Já nos últimos seis meses,<br />
118 pacientes (4,8%) relataram pelo menos uma <strong>IST</strong>, sendo 37 (1,5%), 34 (1,4%), 30 (1,2%),<br />
23 (1,0%), 14 (0,6%) e 7 (0,3%), respectivamente, relativos a episódios de infecção por<br />
clamídia, herpes, gonorréia, condiloma, sífilis e cancro nos últimos 12 meses. A grande<br />
maioria dos pacientes já haviam ouvido falar de aids (93,6%), enquanto que somente<br />
27,0% haviam feito o exame anti-HIV anteriormente à pesquisa (n=668); a maior parte<br />
destes sabia do resultado (86,4%), dos quais 3,8% eram positivos. Fi<strong>na</strong>lmente, a autopercepção<br />
de risco para adquirir o HIV foi defini<strong>da</strong> como algum ou alto para 40,8% dos<br />
participantes.<br />
Com relação <strong>às</strong> variáveis relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s ao consumo de substâncias lícitas e ilícitas<br />
(Tabela 8), o tabagismo foi relatado por 71,2% e 52,3% para, respectivamente, alguma<br />
vez ou atualmente, com i<strong>da</strong>de de início abaixo dos 15 anos para 45,0% dos participantes.<br />
O consumo diário foi de 1 a 20 cigarros para 82,7% dos participantes. Além disso, 77,3%<br />
afirmaram fumar dentro do serviço, sendo que 26,8%, 13,3%, 10,7% e 6,4% trazem<br />
cigarros de casa, os recebem de outras pessoas, de outros pacientes ou de funcionários,<br />
respectivamente. O uso de álcool alguma vez <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> foi relatado por 64,4% dos pacientes,<br />
com início do uso antes dos 15 anos para 24,8%. Somente 2,5% afirmaram ter bebido pelo<br />
menos uma vez <strong>na</strong> instituição. A maconha foi a droga mais utiliza<strong>da</strong>, tanto alguma vez <strong>na</strong><br />
vi<strong>da</strong> quanto no último mês (21,9% e 8,8%, respectivamente), segui<strong>da</strong> pela cocaí<strong>na</strong> (10,6%<br />
e 3,4%), crack (6,4% e 5,4%), alucinógenos (4,3% e 0,8%), anfetami<strong>na</strong>s (4,2% e 1,6%) e<br />
solventes (1,2% e 0,4%). A maconha foi também a droga ilícita mais utiliza<strong>da</strong> dentro<br />
do serviço de <strong>atenção</strong> (1,1%). O uso de droga injetável foi relatado por somente 2,9%<br />
(n=72), sendo que, destes, 87,5% (n=63) relataram já ter compartilhado seringas.<br />
Em relação ao comportamento sexual (Tabela 9), a grande maioria já tivera relação<br />
sexual (87,6%), com uma menor proporção de sexualmente ativos nos últimos seis meses<br />
(61,3%). A primeira relação sexual ocorreu antes de 18 anos para a maioria (67,0%), e, em<br />
geral, deu-se com um parceiro do sexo oposto tanto para mulheres (98,1%) quanto<br />
para homens (90,2%). O uso de preservativo foi extremamente baixo nessa população.<br />
Ape<strong>na</strong>s 8,0% declararam ter usado preservativo em to<strong>da</strong>s as relações sexuais durante a<br />
vi<strong>da</strong>, enquanto que somente 16,2% usaram preservativo em to<strong>da</strong>s as relações sexuais<br />
nos últimos seis meses. Dos participantes sexualmente ativos, 39,8% e 60,1% nunca<br />
usaram preservativos em to<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong> ou nos últimos seis meses, respectivamente.<br />
Além disto, 27,4% relataram que o(a) parceiro(a) sexual já recusara usar o preservativo