Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
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PROTOCOLO<br />
Utilizando o plano amostral, ca<strong>da</strong> centro seguiu de forma padroniza<strong>da</strong> a seleção<br />
dos pacientes e a aplicação do questionário, incluindo a coleta de <strong>da</strong>dos do prontuário<br />
e a coleta de sangue para exames (Anexo D). A amostra de pacientes hospitalizados<br />
foi selecio<strong>na</strong><strong>da</strong> a partir de listagem de pacientes inter<strong>na</strong>dos no momento <strong>da</strong> pesquisa.<br />
Para os CAPS, foi feita seleção de pacientes de forma seqüencial durante o período<br />
desig<strong>na</strong>do para a realização <strong>da</strong> pesquisa, de acordo com planilha amostral pré-defini<strong>da</strong>.<br />
Ca<strong>da</strong> paciente teve até no máximo três chances de participar <strong>da</strong> pesquisa. Caso o<br />
paciente não pudesse ser entrevistado em um <strong>da</strong>do momento, não retor<strong>na</strong>sse para<br />
uma entrevista agen<strong>da</strong><strong>da</strong>, ou se recusasse a participar em um primeiro momento, este<br />
era contatado novamente, observando-se o limite máximo de três vezes. O supervisor<br />
local foi responsável por indicar ao entrevistador e ao técnico laboratorial o momento<br />
adequado para a entrevista e coleta de material, respectivamente. Recomendou-se que<br />
a coleta de sangue fosse feita de forma a não prejudicar o atendimento ao paciente<br />
ou a roti<strong>na</strong> do serviço. O termo de consentimento foi aplicado por pessoa trei<strong>na</strong><strong>da</strong><br />
para este fim, de preferência o próprio supervisor ou o entrevistador. O supervisor<br />
local acompanhou a coleta e o processamento do sangue verificando as condições de<br />
estocagem <strong>da</strong>s alíquotas. Formulários de controle de recrutamento foram utilizados<br />
para monitorar to<strong>da</strong>s as etapas <strong>da</strong> pesquisa (Anexo E).<br />
SOROLOGIAS<br />
Ofereceu-se aos participantes a oportuni<strong>da</strong>de de fazer exames sorológicos para<br />
detecção de anticorpos para sífilis, hepatites B e C, e HIV, sendo possível a escolha de<br />
qualquer um ou nenhum destes. Procedimentos-padrão de aconselhamento pré e pósteste<br />
foram realizados (MANN; OLIVEIRA, S. B; OLIVEIRA, C. S. S., 2002) (Anexo F) e aqueles<br />
pacientes que concor<strong>da</strong>ram em submeter-se aos mesmos tiveram 10 ml de sangue<br />
coletados e processados para separação de alíquota de soro e realização dos exames<br />
específicos. Estabeleceram-se instruções específicas sobre a coleta, armaze<strong>na</strong>mento e<br />
envio dos soros (Anexo G). Após a aliquotação, os frascos foram identificados e estocados<br />
a pelo menos -20ºC seguindo protocolo pré-estabelecido. Os soros foram enviados para<br />
a Fun<strong>da</strong>ção Ezequiel Dias (LACEN/MG), Belo Horizonte (MG), onde os exames foram<br />
processados. O diagnóstico sorológico de positivi<strong>da</strong>de para sífilis foi feito em duas etapas.<br />
A primeira foi o teste do VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), que foi expresso em<br />
diluições sucessivas. Os testes positivos em qualquer diluição foram confirmados pelo<br />
teste de hemagluti<strong>na</strong>ção indireta (HAI). Consideraram-se positivos aqueles pacientes<br />
com os dois testes positivos. De maneira semelhante, os pacientes foram testados<br />
para o HIV, seguindo o protocolo do <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> Saúde (BRASIL, 2003) por meio do<br />
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