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Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...

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para o HIV que equilibra as necessi<strong>da</strong>des locais e culturais de pessoas com<br />

TMG no Brasil e a fidedigni<strong>da</strong>de ao modelo teórico e aos princípios de<br />

intervenções eficazes para a prevenção de HIV.<br />

III. Dados sobre comportamento de risco local: nosso trabalho expandiu o<br />

conhecimento sobre as taxas de comportamento de risco dessa população<br />

no Brasil, mostrando que portadores de TMG no Brasil que são sexualmente<br />

ativos possuem alto risco.<br />

IV. Dados do estudo piloto sobre redução do risco sexual pela Intervenção:<br />

com a intervenção, a qual foi bem tolera<strong>da</strong> e aceita pelos participantes,<br />

mostramos o potencial em facilitar a redução em curto tempo do risco<br />

sexual entre TMG.<br />

V. Viabili<strong>da</strong>de em conduzir um ECR: demonstramos viabili<strong>da</strong>de em recrutar,<br />

manter e reter participantes <strong>na</strong> intervenção e <strong>na</strong>s seções de reforço e <strong>na</strong><br />

condução <strong>da</strong>s avaliações e entrevistas de seguimento.<br />

VI. Grupo de gerenciamento dos <strong>da</strong>dos: estabelecemos um grupo dedicado<br />

ao gerenciamento dos <strong>da</strong>dos e criamos procedimentos que nos permitiram<br />

gerenciar um complexo banco de <strong>da</strong>dos nos dois países.<br />

Parcerias com a comuni<strong>da</strong>de local tem sido um princípio norteador do nosso<br />

trabalho. O ECR, patroci<strong>na</strong>do pelo NIMH, em an<strong>da</strong>mento no Município do Rio de Janeiro,<br />

é resultado <strong>da</strong>s parcerias que estabelecemos com o IPUB/UFRJ, a Secretaria Municipal<br />

do Rio de Janeiro, o Instituto Philippe Pinel, Profissio<strong>na</strong>is dos CAPS do município,<br />

pesquisadores e outras Instituições Municipais e Estaduais de Atenção a Saúde Mental,<br />

como o Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro (CPRJ). Continuamos construindo<br />

novas parcerias com a inclusão de novos membros no CCAP e objetivamos continuar<br />

ampliando nossas perspectivas de trabalho.<br />

CONCLUSÕES<br />

Poucos ambulatórios de serviços de Saúde Mental possuem serviços de redução<br />

de risco, apesar <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong>de de intervenções eficazes e de há mais de uma déca<strong>da</strong><br />

pesquisas de comportamento e epidemiologia em HIV mostrarem que pacientes<br />

psiquiátricos (a) possuem um risco desproporcio<strong>na</strong>l, mas (b) estão dispostos a conversar<br />

sobre seus comportamentos sexuais e o uso de drogas e o fazem de forma confiável, (c)<br />

podem se beneficiar de trabalhos focados em prevenção; e (d) não sofrem nenhum evento<br />

adverso por participarem em ativi<strong>da</strong>des sobre prevenção de HIV/<strong>AIDS</strong>. O custo muito alto<br />

pode ser uma <strong>da</strong>s razões alega<strong>da</strong>s mais comuns para que intervenções de prevenção<br />

do HIV não sejam ofereci<strong>da</strong>s para pacientes psiquiátricos. Entretanto, as estimativas de<br />

despesas anuais de tratamento com portadores de TMG e HIV/aids, quando compara<strong>da</strong>s<br />

com os gastos do tratamento de portadores de HIV/aids ape<strong>na</strong>s, são aproxima<strong>da</strong>mente o<br />

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