Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
118<br />
e de controle, já que o objetivo do nosso estudo piloto não foi testar a eficácia <strong>da</strong><br />
intervenção. Conseqüentemente, apresentamos os <strong>da</strong>dos comparando mu<strong>da</strong>nças no<br />
comportamento sexual de risco intragrupos.<br />
Na entrevista de base, a média de conhecimento de HIV de to<strong>da</strong> a amostra foi 10.3<br />
(DP±3,3), correto para 17, ou 60,2%, variando de 1-16. Após o término <strong>da</strong> intervenção, <strong>na</strong><br />
avaliação de seguimento de três meses, a média foi 13,1 (DP±3.1). Para os 18 participantes<br />
do grupo experimental, a média de conhecimento de HIV foi 10,8 (DP±3,3), correto para<br />
17 ou 63,5%, <strong>na</strong> entrevista de base. Essa média aumentou para 11,9 (DP±3,6), após os<br />
três meses de seguimento.<br />
Para to<strong>da</strong> a amostra, a média do número de relações sexuais sem preservativo foi<br />
de 15,3 (DP±21,9) <strong>na</strong> entrevista de base. Na entrevista de seguimento de três meses,<br />
essa média havia diminuído para 11,2 (DP±21,8). No grupo experimental, a média do<br />
número de relações sexuais sem preservativo relata<strong>da</strong>s <strong>na</strong> entrevista de base foi de<br />
10,3 (DP±25,4), com um aumento para 15,0 (DP±27,4) para os 16 participantes que<br />
permaneceram até a entrevista de seguimento de três meses.<br />
Além disso, a média de pontuação no BPRS para a amostra total foi 35,8 (DP±9,8) <strong>na</strong><br />
entrevista de base. A média <strong>na</strong> entrevista de seguimento de três meses foi 30,9 (DP±10,7).<br />
ACEITAÇÃO E FREQÜÊNCIA À INTERVENÇÃO<br />
Mais de dois-terços <strong>da</strong> amostra (67,7%) freqüentou cinco ou mais <strong>da</strong>s oito seções<br />
<strong>da</strong> intervenção, <strong>da</strong>do que se mostra consistente com estudos anteriores com essa<br />
população. Dos participantes que freqüentaram as seções, 93,0% relataram estar muito<br />
satisfeitos com a intervenção, 95,3% disseram que recomen<strong>da</strong>riam a intervenção a um<br />
amigo e 91,9% atestaram que participariam <strong>da</strong> intervenção novamente. É importante<br />
ressaltar que até o momento não há relato de nenhum efeito adverso relacio<strong>na</strong>do<br />
ao estudo, nem aumento de ativi<strong>da</strong>de sexual por causa <strong>da</strong> participação no estudo. O<br />
controle de quali<strong>da</strong>de foi realizado por um consultor independente numa freqüência<br />
de uma para ca<strong>da</strong> seis seções realiza<strong>da</strong>s. O envolvimento e a competência dos<br />
facilitadores foram classificados como muito bom ou bom em to<strong>da</strong>s as seções revistas.<br />
IMPORTÂNCIA<br />
Fomos capazes de avançar vários passos <strong>na</strong> criação de uma intervenção necessária<br />
de prevenção de HIV especialmente volta<strong>da</strong> para pessoas com TMG no Brasil:<br />
I. Infraestrutura: estabelecemos parcerias com um grupo inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l de<br />
pesquisadores e fomentamos uma participação comunitária.<br />
II. Intervenção brasileira de prevenção do HIV para uma população de adultos<br />
com TMG: a<strong>da</strong>ptamos e desenvolvemos uma intervenção de prevenção