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Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...

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comunicação assertiva e trocas de papéis de pacientes com familiares e profissio<strong>na</strong>is<br />

de <strong>saúde</strong> mental. As seções informativas <strong>da</strong> intervenção abor<strong>da</strong>ram o impacto de<br />

crenças culturais no risco sexual. As modificações <strong>na</strong>s estratégias de facilitação incluíram<br />

ativi<strong>da</strong>des interativas e expressivas (música, por exemplo), juntamente com a<strong>da</strong>ptações<br />

para contemplar questões relativas ao a<strong>na</strong>lfabetismo (WAINBERG et al, 2007a).<br />

Nessa fase, cinco componentes centrais comuns em to<strong>da</strong>s as intervenções<br />

considera<strong>da</strong>s eficazes foram identificados: 1) oferecimento de informação sobre risco; 2)<br />

aumento <strong>da</strong> consciência de atitudes, intenções e prontidão para mu<strong>da</strong>nça; 3) aquisição<br />

e treino de habili<strong>da</strong>des comportamentais para a redução de risco sexual; 4) resolução<br />

de problemas para li<strong>da</strong>r com gatilhos para o risco sexual; 5) reforço de mu<strong>da</strong>nças de<br />

comportamento entre as sessões <strong>da</strong> intervenção. To<strong>da</strong>s as oito intervenções evidenciaram<br />

aumento do conhecimento de HIV, enquanto a maioria mostrou aumentos de atitudes<br />

relativas ao uso <strong>da</strong> camisinha, normas a favor do uso do preservativo, intenções para<br />

mu<strong>da</strong>r comportamentos de risco, aumento de auto-eficácia no uso <strong>da</strong> camisinha e<br />

diminuição de comportamento de risco dos primeiros três aos seis meses depois <strong>da</strong><br />

intervenção. Apesar <strong>da</strong>s evidências de mu<strong>da</strong>nças de comportamento de curto prazo,<br />

ape<strong>na</strong>s dois estudos investigaram os efeitos a longo prazo, e ambos mostraram<br />

capaci<strong>da</strong>des limita<strong>da</strong>s para a manutenção <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças ao longo do tempo. Tomados<br />

em conjunto, esses resultados sugerem que são necessárias “sessões de reforço” para<br />

manter a mu<strong>da</strong>nça de comportamentos após seis meses e devem ser uma parte<br />

integrante do cui<strong>da</strong>do padrão para esses indivíduos. O PRISSMA incorporou sessões de<br />

reforço seis meses após a intervenção, período no qual estudos anteriores mostraram<br />

declínio nos efeitos <strong>da</strong>s intervenções e planejou avaliar a manutenção <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça de<br />

comportamento após doze meses.<br />

DESENHO DO ESTUDO PILOTO<br />

O estudo origi<strong>na</strong>l exigia o recrutamento de 100 participantes com TMG nos 10<br />

grupos de intervenção e 20 participantes com TMG, nos dois grupos de intervenção<br />

conduzidos em serviços distintos (WAINBERG et al, 2008). Todos os participantes<br />

deveriam submeter-se a avaliações de base, uma sema<strong>na</strong> e três meses após a intervenção.<br />

Procedemos <strong>às</strong> seguintes modificações e complementos, de forma a responder aos<br />

nossos colaboradores brasileiros e melhor nos situarmos em face do futuro Estudo Clínico<br />

Randomizado (ECR), agora em an<strong>da</strong>mento. Inicialmente, no nosso estudo formativo, os<br />

profissio<strong>na</strong>is de <strong>saúde</strong> mental solicitaram que o critério de inclusão fosse estendido para<br />

incluir portadores de TMG que não fossem sexualmente ativos nos últimos três meses. A<br />

preocupação dos profissio<strong>na</strong>is era de que os pacientes pudessem se tor<strong>na</strong>r sexualmente<br />

ativos sem se beneficiarem <strong>da</strong> aprendizagem de como se manter seguros. Concor<strong>da</strong>mos<br />

com a inclusão de todos os pacientes com TMG <strong>na</strong> intervenção e <strong>na</strong>s avaliações de<br />

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