Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...
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psicopata e espancava o filho mais velho. Hospitaliza<strong>da</strong>, foi trazi<strong>da</strong> por um médico do centro<br />
de <strong>saúde</strong> de sua área de abrangência que a encontrou em casa em uma situação ‘deplorável’,<br />
‘de extrema miséria’. Apresenta delírio persecutório e paranóia, tem história de não-adesão ao<br />
tratamento ambulatorial, síndrome coro<strong>na</strong>ria<strong>na</strong> e DTU. Diagnóstico: F.22.0.<br />
Entrevistado 29 (E29) – Homem, 42 anos, desquitado, 3 filhas, hospitalizado, 2º grau completo,<br />
trabalha desde os 12 anos, hoje como assistente administrativo. Hospitalizado, tem depressão<br />
grave (136595), sentimento de culpa e de ruí<strong>na</strong>, aluci<strong>na</strong>ções auditivas, delírio persecutório,<br />
ansie<strong>da</strong>de extrema, insônia, tentou suicídio por três vezes e tem ideação suici<strong>da</strong> permanente.<br />
Usuário ‘pesado’ de drogas e usa medicamentos anti-hipertensivos, ao mesmo tempo. Diagnóstico:<br />
F. 19.24, F. 32.2, F. 19.5.<br />
Entrevistado 30 (E30) – Homem, 24 anos, solteiro, ensino fun<strong>da</strong>mental incompleto, trabalhava,<br />
mas está afastado pelo INSS. Hospitalizado, mas faz tratamento ambulatorial em ci<strong>da</strong>de do<br />
interior do estado. Aos 23 anos, iniciou uso abusivo de álcool e drogas, tem delírios de grandeza<br />
e persecutórios, i<strong>na</strong>dequação de comportamento, agressivi<strong>da</strong>de e outros. Faz uso irregular de<br />
psicofármacos. Diagnóstico: F. 25.2.<br />
Entrevista<strong>da</strong> 31 (E31) – Mulher, 29 anos, solteira, tem um companheiro com quem vive, possui dois<br />
filhos, separou-se do primeiro marido por causa do seu problema mental. Não recebe benefícios,<br />
Adoeceu aos 14 anos quando começou a “ouvir vozes” e “ver pessoas mortas”. Acompanha<strong>da</strong> no<br />
CAPS, com diagnóstico de F22.0.<br />
Entrevista<strong>da</strong> 32 (E32) – 40 anos, solteira, teve 11 filhos (cinco vivos). Possui família, mora com<br />
o irmão, cunha<strong>da</strong> e outras famílias, além do companheiro, em uma casa cedi<strong>da</strong> pela Prefeitura<br />
Municipal. Não sabe o paradeiro de nenhum dos filhos, com exceção de um que ela diz morar por<br />
perto. Não trabalha, não tem benefícios, vive as custas do irmão, <strong>da</strong> cari<strong>da</strong>de de populares e do<br />
apoio que recebe do CAPS. Diagnóstico: F09 + F10.2.<br />
Entrevista<strong>da</strong> 33 (E33) – Mulher, 46 anos, casa<strong>da</strong>, tem cinco filhos e mora com o marido e a filha<br />
mais nova. Não trabalha, recebe benefício que está para termi<strong>na</strong>r sua vali<strong>da</strong>de. Seu marido a<br />
agredia verbal e fisicamente, e por causa disso, passou mal, tendo crises nervosas, tremendo<br />
muito, perdeu a fala e ficava se debatendo. Atualmente está em acompanhamento no CAPS.<br />
Diagnóstico: transtorno depressivo não especificado.<br />
Entrevistado 34 (E34) – Homem, 57 anos, desquitado, ensino fun<strong>da</strong>mental incompleto, tem três<br />
filhos (duas mulheres e um homem), mas perdeu contato com os mesmos. Trabalhava como<br />
marceneiro e eletricista, mas hoje é aposentado do INSS e vive em residência terapêutica com<br />
outros egressos de Hospital Colônia. Possui história de cinco inter<strong>na</strong>ções por questão do alcoolismo<br />
e ficou inter<strong>na</strong>do por seis anos <strong>da</strong> última vez. Acompanhamento no CAPS. Diagnóstico: F07.9 +<br />
F10.2.<br />
Entrevistado 35 (E35) – Homem, 64 anos, solteiro, mora sozinho em casa aluga<strong>da</strong>. Parece ter<br />
sido abando<strong>na</strong>do pela família no hospital colônia durante 28 anos, não trabalha, é aposentado<br />
e tem benefício social. Encontra-se estável e em acompanhamento no CAPS. Diagnosticado em<br />
esquizofrenia residual (F20.5).<br />
Entrevistado 36 (E36) – Homem, 72 anos, viúvo, três filhos, foi lavrador, é aposentado e recebe outro<br />
benefício social. Ficou inter<strong>na</strong>do por 24 anos no hospital colônia, mora sozinho em residência<br />
aluga<strong>da</strong>, está em acompanhamento no CAPS. Diagnosticado em F23.3.