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Prevenção e atenção às IST/AIDS na saúde - BVS Ministério da ...

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Entrevista<strong>da</strong> 11 (E11) – Mulher, 44 anos, diabética, 1º grau incompleto, doméstica, evangélica,<br />

casa<strong>da</strong> há 25 anos, mas não tem bom relacio<strong>na</strong>mento com o marido: ele bebe muito e a agride<br />

fisicamente, mas diz-se dependente fi<strong>na</strong>nceiramente dele. Tem dois filhos, que desde que saíram<br />

de casa não dão assistência a ela. Várias inter<strong>na</strong>ções psiquiátricas e atualmente está hospitaliza<strong>da</strong>.<br />

Quando fora, fica a maior parte do tempo <strong>na</strong> rua. Diagnóstico: F. 31.2 e F. 20.0.<br />

Entrevistado 12 (E12) – Homem, 30 anos de i<strong>da</strong>de, solteiro, desempregado, não tem INSS, foi<br />

trazido pela Polícia Militar. Usuário de maconha, crack e cocaí<strong>na</strong>. Foi inter<strong>na</strong>do por apresentar<br />

risco para si e para terceiros e há seis meses está sem medicação, brigando <strong>na</strong> rua onde levou dois<br />

tiros e pegou faca para ameaçar os vizinhos. Nega uso de álcool e drogas ilícitas. Diagnóstico de<br />

F. 20.0.<br />

Entrevista<strong>da</strong> 13 (E13) – Mulher, 52 anos, mas diz ter 37, separa<strong>da</strong> do marido, desemprega<strong>da</strong>, sem<br />

benefícios sociais. Tem três filhos e mora com o mais novo que trabalha. Um de seus filhos foi<br />

assassi<strong>na</strong>do e acha que sua filha gasta to<strong>da</strong> a pensão dele. Tem atitudes violentas em relação aos<br />

filhos e vizinhos quando em crise. Doa “coisas de casa” para os outros, cismou que a filha é rica e<br />

pegou seu dinheiro. An<strong>da</strong> pelas ruas à noite, sem parar. Foi inter<strong>na</strong><strong>da</strong> por apresentar riscos para<br />

terceiros. Há 15 anos faz tratamento psiquiátrico, é cliente de centro de <strong>saúde</strong>. Diagnóstico: F. 20.0<br />

e F. 31.8?<br />

Entrevista<strong>da</strong> 14 (E14) – Mulher, 22 anos, solteira, foi casa<strong>da</strong> durante dois anos, mora com a mãe,<br />

que sustenta a casa, a irmã, o cunhado, dois sobrinhos e a própria filha; 1º grau incompleto, nunca<br />

trabalhou, mas faz programas sexuais para ganhar dinheiro para a compra de drogas; o pai foi<br />

assassi<strong>na</strong>do. Tem duas filhas, uma delas vive com a família do pai e ela está sendo monitora<strong>da</strong> pela<br />

Justiça do estado. Hospitaliza<strong>da</strong>, diagnóstico: G 40 + F. 20 + F 29 + F. 19.5.<br />

Entrevistado 15 (E15) – Homem, 25 anos, solteiro, 1º grau incompleto, nunca trabalhou.<br />

Hospitalizado por agressivi<strong>da</strong>de, ficou sem se alimentar por duas sema<strong>na</strong>s. Há outros doentes<br />

psiquiátricos <strong>na</strong> família; a mãe, faleci<strong>da</strong>, também sofria de transtorno mental. Nega uso de drogas,<br />

mas faz uso de álcool e perambula pelas ruas quando em crise. Interrompe medicação por causa<br />

<strong>da</strong> religião. Diagnóstico principal: F. 29, diagnóstico secundário: F. 20.9.<br />

Entrevista<strong>da</strong> 16 (E16) – Mulher, 38 anos, separa<strong>da</strong> do marido há um ano, pela terceira vez, ensino<br />

fun<strong>da</strong>mental incompleto, desemprega<strong>da</strong>. Morava com duas filhas, mas mu<strong>da</strong>ram-se para casa do<br />

filho de 19 anos, que é casado, pois sua casa desabou. Nos últimos anos, era sucateira, catando lixo<br />

<strong>na</strong> rua e ganhava coisas ‘pedindo <strong>na</strong> rua e <strong>na</strong> feira’. Hospitaliza<strong>da</strong>, diagnóstico: F.63 e F. 30.1.<br />

Entrevista<strong>da</strong> 17 (E17) – Mulher, 47 anos, casa<strong>da</strong>, mas o marido não mora com ela. A<strong>na</strong>lfabeta,<br />

trabalhou como emprega<strong>da</strong> doméstica e hoje está desemprega<strong>da</strong>. Recebe benefίcio do INSS. Diz<br />

que tem dois filhos, o filho mora com o pai, e a filha e as netas moram com ela, além do genro.<br />

Há relatos de agressão <strong>da</strong> filha, que sai de casa e deixa as meni<strong>na</strong>s para a mãe cui<strong>da</strong>r. Quem cui<strong>da</strong><br />

dela são os profissio<strong>na</strong>is do serviço de referência. Hospitaliza<strong>da</strong>, diagnóstico de F. 20.0 e crises<br />

convulsivas relata<strong>da</strong>s pela paciente, mas nunca diagnostica<strong>da</strong>s.<br />

Entrevista<strong>da</strong> 18 (E18) – Mulher, 42 anos, solteira, ensino fun<strong>da</strong>mental incompleto, cinco filhos,<br />

todos entregues para a adoção. Mora em lar abrigado, em antigo hospital colônia. Acompanha<strong>da</strong><br />

no CERSAM, diagnóstico: F. 31.2.<br />

Entrevistado 19 (E19) – Homem, 37 anos, solteiro, a<strong>na</strong>lfabeto, trabalhou como servente de pedreiro<br />

e hoje tem benefício do INSS. Hospitalizado, faz uso de álcool todos os dias e por isso deixa de<br />

tomar a medicação. Fica agressivo em casa ameaçando a mãe, já agrediu e apanhou de policiais<br />

(tem três intimações). Diagnóstico: F. 20.

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