AULA 01
AULA 01
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<strong>AULA</strong> <strong>01</strong>
Subsecretaria de Estado de Defesa Civil<br />
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro<br />
Diretoria Geral de Ensino e Instrução Instru ão<br />
Elaboradores:<br />
1º Ten BM Albuquerque<br />
1º Ten BM Victor Hugo<br />
ARMAMENTO<br />
MUNIÇÃO MUNI ÃO E TIRO
SUMÁRIO SUM RIO<br />
UNIDADE I- I Instrução Instru ão Técnica T cnica de Armamento<br />
1. Armamentos em uso na Corporação<br />
Corpora ão<br />
2. Fuzil Mauser<br />
3. Metralhadora de Mão Cal.45 ( INA 953 ) ) <br />
4. Revólver Rev lver Cal.38<br />
UNIDADE II- II Tiro<br />
5. Instrução Instru ão preparatória<br />
preparat ria<br />
6. Tiro Real<br />
7. Medidas de segurança seguran a no manuseio das armas da Corporação<br />
Corpora ão<br />
8. Manutenção Manuten ão de Primeiro Escalão<br />
9. Procedimentos para aquisição aquisi ão de arma de fogo
1. Armamentos em uso no<br />
CBMERJ<br />
• Revólver Rev lver Cal.38<br />
• Metralhadora de mão Cal.45 ( INA 953 ) ) <br />
• Fuzil Mauser Cal.7mm
1.1 ARMAS DE FOGO<br />
Definição Defini ão :<br />
Engenho que utiliza-se utiliza se da expansão<br />
dos gases provenientes da queima da carga<br />
de projeção proje ão para arremessar um ou mais<br />
projéteis proj teis em direção dire ão a um alvo.
1.2 TERMOS TÉCNICOS<br />
T CNICOS<br />
CALIBRE – diâmetro interno do cano de uma arma<br />
ALMA – superfície superf cie interna do cano que pode ser lisa ou raiada
1.2 TERMOS TÉCNICOS<br />
T CNICOS<br />
• Alcance de utilização utiliza ãoeficácia.<br />
efic cia.<br />
alvo é atingido com 100% de<br />
• Alcance de alça- estimado pelo fabricante, dentro do qual a<br />
pontaria é referida pelo aparelho de pontaria.<br />
• Alcance máximo m ximoalcançar<br />
alcan ar<br />
• Tiro contínuo cont nuo<br />
• Tiro intermitente<br />
maior distância que o projétil proj til pode<br />
• Velocidade de tiro- tiro nº tiros/min.<br />
• Dispositivo de segurança- seguran previne acidentes no manejo e<br />
permite o cessar fogo.
<strong>AULA</strong> 02
1.3 CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICA ÃO DAS<br />
ARMAS DE FOGO<br />
• Quanto a Alma do Cano<br />
• Quanto ao Funcionamento<br />
• Quanto ao Emprego Operacional<br />
• Quanto ao Tipo<br />
• Quanto ao Princípio Princ pio de Funcionamento<br />
• Quanto a Alimentação<br />
Alimenta ão<br />
• Quanto ao Sentido da Alimentação<br />
Alimenta ão<br />
• Quanto a Refrigeração<br />
Refrigera ão<br />
• Quanto ao Calibre
Quanto a Alma do Cano<br />
a)Lisa a) Lisa: são as armas que não possuem raias na<br />
alma do cano e que são, geralmente, destinadas<br />
ao uso de munições muni ões de projeteis múltiplos. m ltiplos.<br />
b)Raiadas b) Raiadas: são as armas que possuem raias na<br />
alma do cano, sendo estas destinadas ao uso de<br />
munições muni ões de um único nico projétil. proj til.
Quanto ao Funcionamento<br />
a) De repetição: repeti ão: são aquelas cujo princípio princ pio motor é a<br />
ação ão muscular do atirador sobre o mecanismo,<br />
decorrendo daí da a necessidade de se repetir a ação a ão a cada<br />
tiro.<br />
b) Semi-autom Semi automática: tica: são as que realizam<br />
automaticamente todas as operações opera ões de funcionamento,<br />
exceto o disparo.<br />
c) Automática: Autom tica: são as que realizam automaticamente<br />
todas as operações opera ões de funcionamento, inclusive o<br />
disparo.
Quanto ao Emprego Operacional<br />
a) Individual: são as destinadas a proteção prote ão<br />
daquela que à conduz.<br />
b) Coletivo: são aquelas que são utilizadas<br />
em benefício benef cio de uma coletividade.
Quanto ao Tipo<br />
a) De porte: são aquelas que, devido ao seu pouco peso e<br />
dimensões reduzidas, podem ser conduzidas em coldre.<br />
b) Portátil: Port til: são aquelas que, apesar de possuir peso e<br />
dimensões relativos, podem ser conduzidas por um só s<br />
homem com ou sem o auxílio aux lio de bandoleira.<br />
c) Não portátil: port til: são aquelas que, por seu elevado peso e<br />
dimensões, só s podem ser conduzidas em viaturas ou<br />
divididas em fardos para serem transportadas por dois ou<br />
mais homens.
Quanto ao Princípio Princ pio de<br />
Funcionamento<br />
a) Força For a muscular do atirador sobre o<br />
mecanismo.<br />
b) Ação A ão dos gases sobre o mecanismo.
<strong>AULA</strong> 03
Quanto a Alimentação<br />
Alimenta ão<br />
a) Manual: são aquelas em que a<br />
alimentação alimenta ão é feita manualmente direto na<br />
arma.<br />
b) Com carregador: são as armas que se<br />
utilizam de carregador para serem<br />
alimentadas.
Quanto ao Sentido da<br />
Alimentação<br />
Alimenta ão<br />
a) Da direita para esquerda<br />
b) Da esquerda para direita<br />
c) De cima para baixo<br />
d) De baixo para cima<br />
e) Retrocarga .
Quanto a Refrigeração<br />
Refrigera ão<br />
a) À ar: são as armas que fazem uso do ar para sua<br />
refrigeração.<br />
refrigera ão.<br />
b) À água: gua: são as que usam água gua para o seu resfriamento,<br />
normalmente sendo utilizado um tubo, chamado camisa<br />
d’á ’água, gua, que resfria o cano.<br />
c) À ar e à água: gua: são aquelas que o cano fica em contato<br />
com o ar porém por m eventualmente recebe um jato d’á d’água<br />
gua<br />
para ajudar na refrigeração.<br />
refrigera ão.
Quanto ao Calibre<br />
a) Real: é expresso em polegadas ou em<br />
milímetro. mil metro. Ex: 9mm.<br />
b) Nominal: o calibre é determinado pelo<br />
diâmetro de uma esfera de chumbo que<br />
tem seu peso relacionado ao peso de uma<br />
libra, sendo atualmente empregados nas<br />
armas de alma lisa. Ex: Cal. 12.
1.4 MUNIÇÕES MUNI ÕES DE ARMA DE<br />
FOGO<br />
Composição:<br />
As munições de arma de fogo são basicamente compostas por :<br />
Projétil<br />
Estojo<br />
(contém a carga<br />
de projeção) <br />
Cápsula de<br />
espoletamento
2.Fuzil Mauser Cal 7mm<br />
�� Quanto à Alma do Cano: Raiada<br />
�� Quanto ao Funcionamento: De repetição repeti ão<br />
�� Quanto ao Emprego Operacional: Individual<br />
�� Quanto ao Tipo: Portátil Port til<br />
�� Quanto ao Princípio Princ pio de Funcionamento: Força For a muscular<br />
do atirador sobre o mecanismo<br />
�� Quanto à Alimentação:<br />
Alimenta ão: Manual<br />
�� Quanto ao Sentido da Alimentação:<br />
Alimenta ão: De cima para baixo<br />
�� Quanto à Refrigeração:<br />
Refrigera ão: À ar<br />
�� Quanto ao Alcance: De utilização utiliza ão – 400m; De alça al a –<br />
2000m; Máximo: M ximo: 4000m<br />
�� Quanto à Munição: Muni ão: Biogival 765mm.
<strong>AULA</strong> 04
Fuzil Mauser Cal 7mm
Fuzil Mauser Cal 7mm
Fuzil Mauser Cal 7mm<br />
CAIXA DA CULATRA<br />
• Localização Localiza ão - entre o cano e a coronha.<br />
• Componentes da Culatra - ferrolho, ret<br />
ferrolho, retém m do<br />
ferrolho (serve para manter ou retirá-lo retir lo do seu<br />
alojamento) com ejetor e gatilho (peça (pe a de disparo da<br />
arma, constituído constitu do de: corpo, tecla e mola).<br />
• Componentes do Ferrolho – cilindro com alavanca<br />
de manejo; extrator; percussor e mola correspondente;<br />
cão; receptor guia do cão e retém ret m e registro de segurança. seguran a.<br />
• Mecanismo da Culatra – o ferrolho realiza o<br />
fechamento da arma, encerrando os dispositivos de<br />
percussão, extração extra ão e segurança. seguran a.
Fuzil Mauser Cal 7mm<br />
ACESSÓRIOS<br />
ACESS RIOS<br />
• Bandoleira (transporte) (transporte) <br />
• Vareta (limpeza do cano) cano) <br />
Sabre-baioneta baioneta com bainha (arma branca) branca) <br />
• Sabre
Fuzil Mauser Cal 7mm<br />
FUNCIONAMENTO<br />
�� Abrir a culatra – imprimir<br />
imprimir à alavanca uma<br />
rotação rota ão de 90° 90 a esquerda; puxar o ferrolho a<br />
retaguarda. O cão recua, arrastando consigo o<br />
percussor, ficando este armado.<br />
�� Alimentação<br />
Alimenta ão – introduzir um carregador<br />
guarnecido de 5 cartuchos.<br />
�� Carregamento, Fechamento da Culatra,<br />
Engatilhamento – empurra a alavanca para a<br />
frente, girando o ferrolho à direita.<br />
direita
Fuzil Mauser Cal 7mm<br />
FUNCIONAMENTO<br />
�� Disparar a arma – com o dedo indicador puxa<br />
com o dedo indicador puxa-se se<br />
a cauda da tecla do gatilho. O percussor formando<br />
massa com o cão e sua mola, que se distende de súbito, s bito,<br />
vai à frente e fere a cápsula c psula de espoletamento,<br />
inflamando a carga de projeção. proje ão.<br />
�� Ejeção Eje ão do estojo – abrindo a culatra, a ponta do<br />
percussor recolhesse ao interior do cilindro e o estojo<br />
arrastado pelo extrator abandona a câmara.Ao mesmo<br />
tempo, outro cartucho é elevado e fecha-se fecha se a culatra.
Fuzil Mauser Cal 7mm<br />
FUNCIONAMENTO<br />
�� Travar a arma – armado o percussor, rebate<br />
armado o percussor, rebate-se se à<br />
direita a asa do registro de segurança. seguran a.<br />
�� Destravar a arma – rebate<br />
rebate-se se o registro de<br />
segurança seguran a à esquerda.<br />
sito – sem fechar a câmara,<br />
avançar avan ar e recuar o ferrolho tantas vezes quantos são os<br />
cartuchos.<br />
Desengatilhar – estando a alavanca de manejo<br />
rebatida à esquerda,com uma das mãos acione o<br />
gatilho e com a outra, gire a alavanca para a direita.<br />
�� Descarregar o depósito dep<br />
�� Desengatilhar
<strong>AULA</strong> 05
3. METRALHADORA DE<br />
MÃO 45 INA 953<br />
�� Quanto à Alma do Cano: Raiada<br />
�� Quanto ao Funcionamento: Automática Autom tica<br />
�� Quanto ao Emprego Operacional: Individual<br />
�� Quanto ao Tipo: Portátil Port til<br />
�� Quanto ao Princípio Princ pio de Funcionamento: Ação A ão de gases<br />
sobre o mecanismo<br />
�� Quanto à Alimentação:<br />
Alimenta ão: Com carregador<br />
�� Quanto ao Sentido da Alimentação:<br />
Alimenta ão: De baixo para cima<br />
�� Quanto à Refrigeração:<br />
Refrigera ão: À ar<br />
�� Quanto ao Alcance: De utilização utiliza ão – 100m; De alça al a –<br />
250m<br />
�� Quanto a velocidade de tiro: tiro:<br />
600 a 700 tiros por minuto .
METRALHADORA DE MÃO<br />
Alavanca de manejo<br />
Coronha<br />
45 INA 953<br />
Tecla do gatilho<br />
Janela<br />
de Ejeção<br />
Alavanca de segurança<br />
Massa de mira<br />
Luva de fixação<br />
do cano
METRALHADORA DE MÃO<br />
Cano Bandoleira<br />
Receptor do<br />
carregador<br />
Carregador<br />
45 INA 953<br />
Retém do carregador<br />
Botão de segurança<br />
Entalhe de mira<br />
Guarda-mato<br />
Punho
METRALHADORA DE MÃO 45<br />
INA 953<br />
Funcionamento<br />
�� Municiar o Carregador – colocar a muni<br />
colocar a munição ão<br />
no carregador (máximo (m ximo de 30 cartuchos).<br />
�� Engatilhar a Arma – trazer a alavanca de<br />
manejo à retaguarda.<br />
�� Travar a Arma – colocar o botão de seguran<br />
em “S”.<br />
colocar o botão de segurança a
METRALHADORA DE MÃO 45<br />
INA 953<br />
Funcionamento<br />
�� Alimentar a Arma – introduzir o carregador no<br />
seu receptor.<br />
�� Destravar a Arma – colocar o botão de seguran<br />
em “F”.<br />
colocar o botão de segurança a<br />
�� Disparar a Arma – empunhar o alojamento do<br />
carregador e o carregador com uma das mãos, de<br />
modo que o polegar leve para a frente o braço bra o inferior<br />
da alavanca de segurança. seguran a. Ao mesmo tempo, com a<br />
outra mão segure o punho da arma, deixando livre o<br />
indicador para acionar o gatilho.
<strong>AULA</strong> 06
4. REVÓLVER REV LVER CAL.38<br />
CLASSIFICAÇÃO:<br />
CLASSIFICA ÃO:<br />
<br />
�� Quanto a Alma do Cano: Raiada<br />
�� Quanto ao Funcionamento: De repetição repeti ão<br />
�� Quanto ao Emprego Operacional: Individual<br />
�� Quanto ao Tipo: De porte<br />
�� Quanto ao Princípio Princ pio de Funcionamento: Força For a muscular do<br />
atirador sobre o mecanismo<br />
�� Quanto a Alimentação:<br />
Alimenta ão: Manual (6 cartuchos) cartuchos)<br />
�� Quanto ao Sentido da Alimentação:<br />
Alimenta ão: Da esquerda para direita<br />
�� Quanto a Refrigeração:<br />
Refrigera ão: À ar<br />
�� Quanto ao Alcance: De utilização utiliza ão - 25m; Máximo M ximo – 1800m<br />
�� Quanto à velocidade de tiro: De 8 a 10 tiros por minuto.
REVÓLVER REV LVER CAL.38<br />
Massa de mira Cano<br />
Vareta do<br />
Extrator<br />
Tambor<br />
Tecla do<br />
Gatilho<br />
Botão serrilhado do<br />
Ferrolho do Tambor<br />
Guarda-Mato<br />
Cão<br />
Coronha
REVÓLVER REV LVER CAL.38<br />
�� Alimentação<br />
Alimenta<br />
Funcionamento<br />
ão – empurrar o botão serrilhado para a<br />
frente e o tambor para a esquerda; municie e feche o<br />
tambor; gire-o gire o até at que o mesmo fique travado.<br />
Disparar – acione a tecla do gatilho. O cão vai a<br />
retaguarda, enquanto o tambor vira para a esquerda<br />
colocando um novo cartucho na câmara. Daí, Da , o cão<br />
retorna violentamente à frente, fazendo com que o<br />
percussor atinja a espoleta do cartucho deflagrando a<br />
munição. muni ão.<br />
�� Disparar
REVÓLVER REV LVER CAL.38<br />
�� Engatilhar<br />
Funcionamento<br />
Engatilhar – realizado para se obter um tiro mais<br />
preciso. Leva-se Leva se o cão para trás tr s até at ouvir um som<br />
característico caracter stico de encaixe, bastando agora um leve<br />
toque no gatilho para ocorrer o disparo.<br />
�� Ejeção Eje ão do Estojo – volte o cano para cima e com<br />
o dedo indicador empurre a vareta do extrator de<br />
encontro ao tambor. Os estojos deflagrados cairão.<br />
Desengatilhar – direcione a arma para um local<br />
seguro e empunhando com ambas as mãos, leve um<br />
dos polegares ao cão, segurando-o segurando o fortemente.<br />
Simultaneamente, acione o gatilho e retorne o cão à<br />
frente lentamente até at seu descanso.<br />
�� Desengatilhar
5.INSTRU 5. INSTRUÇÃO ÃO PREPARATÓRIA<br />
PREPARAT RIA<br />
Definições Defini ões Gerais<br />
��Al Alça a de mira- mira Parte do aparelho de pontaria mais pr<br />
Parte do aparelho de pontaria mais próximo ximo do olho do<br />
atirador no momento da visada, constituindo-se constituindo se em um entalhe ou circulo vazado.<br />
��Massa Massa de mira- mira Ponto fixo, na grande maioria das armas localizado no<br />
cano, que, depois de alinhado a alça al a de mira, indica a direção dire ão do tiro.<br />
��Olho Olho Diretor – Olho de maior acuidade visual, o qual permanecer<br />
Olho de maior acuidade visual, o qual permanecerá aberto<br />
no momento da realização realiza ão do disparo.<br />
��Linha Linha de visada – Consiste no alinhamento entre o olho diretor, a al<br />
Consiste no alinhamento entre o olho diretor, a alça, a, a<br />
massa de mira e o alvo. Para tanto, quando estivermos mirando não não<br />
podemos<br />
focalizar dois pontos distantes ao mesmo tempo com a mesma nitidez, nitidez,<br />
então<br />
devemos manter o foco nítido n tido na alça al a e massa, sendo que o alvo permanece pouco<br />
desfocalizado.
INSTRUÇÃO INSTRU ÃO PREPARATÓRIA<br />
PREPARAT RIA<br />
Execução Execu ão do Tiro<br />
• Empunhar a arma;<br />
• Apontá-la Apont la para o alvo;<br />
• Feche uma das vistas;<br />
• Faça Fa a pontaria;<br />
• Prenda a respiração; respira ão;
INSTRUÇÃO INSTRU ÃO PREPARATÓRIA<br />
PREPARAT RIA<br />
(cont.) <br />
Execução Execu ão do Tiro (cont.)<br />
• Retifique a pontaria (alinhar em relação rela ão ao alvo o entalhe de<br />
mira com a massa de mira);<br />
• Apertar o gatilho.
INSTRUÇÃO INSTRU ÃO PREPARATÓRIA<br />
PREPARAT RIA<br />
Posições Posi ões de Tiro<br />
• Atirador de Pé; P<br />
• Atirador de Joelhos – joelho direito no chão;<br />
planta do pé p esquerdo no chão, coxa esquerda paralela ao<br />
solo, cotovelo esquerdo sobre a coxa esquerda, mão<br />
esquerda apóia ap ia a arma ou o punho direito. Vantagem: o<br />
apoio do braço bra o facilita a pontaria;<br />
• Atirador Deitado (Decúbito (Dec bito ventral).
<strong>AULA</strong> 07
6. TIRO REAL
TIRO REAL<br />
Execução Execu ão de Tiros no Estande<br />
Pessoal Empregado<br />
Junto aos atiradores:<br />
• 1 Oficial;<br />
• 1 Sargento de tiro;<br />
• 1 Graduado chefe de alvo por alvo.<br />
Distância de Segurança Seguran<br />
Entre instruendos – 10m
TIRO REAL<br />
Execução Execu ão de Tiros no Estande<br />
Procedimentos<br />
1. Atiradores recebem as armas pelo SGT de tiro;<br />
2. Atiradores se posicionam no cavalete de<br />
número mero correspondente ao alvo;<br />
3. Atiradores recebem os cartuchos do SGT de<br />
tiro;<br />
4. O Oficial comanda “inspe inspeção ão de armas”; armas<br />
5. O Instruendo apresenta o cano da arma, sem o<br />
ferrolho ou sem o tambor;
TIRO REAL<br />
Execução Execu ão de Tiros no Estande<br />
Procedimentos (cont.) (cont.) <br />
1. O Oficial confere se o cano da arma está est<br />
desobstruído;<br />
desobstru do;<br />
2. O Oficial comanda “al alça a tantos metros” metros<br />
(se o armamento for o Fuzil Mauser);<br />
3. O Oficial comanda “carregar carregar”;<br />
4. O Oficial comanda “travar travar”;<br />
5. Os Instruendos iniciam o tiro a voz de<br />
“destravar destravar”, , “apontar apontar”, , “fogo fogo”.
TIRO REAL<br />
Execução Execu ão de Tiros no Estande<br />
Procedimentos (cont.) (cont.) <br />
�� Os Instruendos ao término t rmino dos seus tiros dirão – “alvo alvo<br />
nº terminada a série s rie”;<br />
�� Os Instruendos abrem a culatra e deixam o armamento<br />
apontado para o alvo;<br />
�� O Oficial comanda “inspe inspeção ão de armas” armas e os atiradores<br />
procedem como antes;<br />
�� Os atiradores entregam os estojos e as armas para o<br />
armeiro limpá-las; limp las;<br />
�� O Oficial comanda “cada cada atirador no seu alvo” alvo –<br />
ocorrem os resultados dos tiros junto com SGT de tiro.
<strong>AULA</strong> 08
7. MEDIDAS DE SEGURANÇA<br />
SEGURAN<br />
No Estande<br />
�� Proibido gritos e circulação circula ão de pessoas<br />
próximo pr ximo aos atiradores.<br />
�� Todo armamento deve estar com a culatra<br />
ou o tambor aberto, pertencente a turma<br />
de tiro.<br />
�� Todo armamento estando carregado ao<br />
ser passado para outro atirador deve ser<br />
acompanhado do aviso: “est está carregado e<br />
travado”.<br />
travado
7. MEDIDAS DE SEGURANÇA<br />
SEGURAN<br />
No Estande<br />
1. Nenhum armamento pode ficar abandonado<br />
carregado .<br />
2. É proibido apontar a arma ou manobrar com<br />
seu mecanismo da culatra fora do lugar<br />
designado para tirar.<br />
3. É proibido carregar ou municiar uma arma ou<br />
mantê-la mantê la carregada, fora do momento do tiro e<br />
do lugar apropriado para o tiro.
MEDIDAS DE SEGURANÇA<br />
SEGURAN<br />
Durante o Serviço<br />
1. Considerar carregada toda arma de fogo;<br />
2. Nunca aponte uma arma de fogo para coisa<br />
alguma em que não pretenda atirar;<br />
3. Em tempo algum engatilhe uma arma de<br />
fogo antes de estar pronto para atirar;<br />
4. Não desmonte uma arma de fogo ou brinque<br />
com ela;
MEDIDAS DE SEGURANÇA<br />
SEGURAN<br />
Durante o Serviço<br />
1. Se preciso for inspecionar uma arma de<br />
fogo,retire-a da sala d’armas ou dirija o cano<br />
para fora da mesma;<br />
2. Ao inspecionar uma arma, aponte o cano<br />
para o chão ou para o ar;<br />
3. Caso não conheça o armamento, não o<br />
manuseie;<br />
4. Jamais abandone uma arma carregada ou<br />
com os suas munições em locais visíveis.
MEDIDAS DE SEGURANÇA<br />
SEGURAN<br />
Durante o Serviço<br />
1. Ao passar uma arma à outra pessoa,<br />
informe-a sempre o estado dela e entregue-a<br />
aberta e desalimentada.
MEDIDAS DE SEGURANÇA<br />
SEGURAN<br />
Diferença Diferen a de acidente de tiro e incidente de tiro:<br />
O primeiro é quando há h interrupção interrup ão do disparo,<br />
alheia a vontade do atirador, tendo como<br />
conseqüência<br />
conseq ência dano material e/ou pessoal enquanto que<br />
incidente de tiro é quando ocorre a interrupção interrup ão do<br />
disparo, alheia a vontade do atirador, sem que haja dano<br />
material e/ou pessoal.
<strong>AULA</strong> 09
INCIDENTE CAUSA CORREÇÃO<br />
- Nega - Munição defeituosa. - Esperar 60 segundos e<br />
substituir a munição.<br />
- Não há percussão - Percutor defeituoso. - Substituir o percutor.<br />
- Não há extração - Extrator danificado;<br />
- Estojo com culote<br />
danificado;<br />
- Sujeira na câmara.<br />
- Substituir o extrator;<br />
- Retirar o estojo ou<br />
munição;<br />
- Retirar o estojo ou munição<br />
e efetuar a limpeza.<br />
- Projétil alojado no cano - Munição defeituosa. - Abrir a arma e, com o<br />
auxilio de uma vara de<br />
latão, retirar o projétil<br />
- Não há ejeção - Ejetor danificado. - Substituir o ejetor<br />
- Não há apresentação de<br />
uma munição<br />
Incidentes de tiro e suas soluções<br />
- Carregador danificado. - Substituir o carregador<br />
ou, se for o caso, substituir<br />
a mola do carregador
8. . Manutenção Manuten ão de Primeiro<br />
Escalão<br />
Conceito<br />
Manutenção Manuten ão: é o conjunto de operações opera ões<br />
destinadas à conservação, conserva ão, reparação repara ão e<br />
recuperação recupera ão do material.
Manutenção Manuten ão de Primeiro<br />
Escalão<br />
I – Manutenção Manuten ão de 1º 1 Escalão.<br />
É aquela de natureza preventiva, executada<br />
pelo próprio pr prio usuário usu rio do material que consiste<br />
principalmente, na desmontagem sem uso de<br />
ferramentas, de inspeção inspe ão visual, de limpeza e<br />
lubrificação lubrifica ão do material ou equipamento. É a<br />
única nica manutenção manuten ão prevista para ser realizada<br />
pelo SD BM nas armas utilizadas na corporação. corpora ão.
Manutenção Manuten ão de Primeiro<br />
Escalão<br />
Conservação Conserva ão nas reservas de armamentos<br />
1. Inspeção Inspe ão diária; di ria;<br />
2. Limpar a arma com um pano seco;<br />
3. Utilizar a vareta de limpeza com um pedaço peda o de<br />
pano para limpar o interior do cano, até at que o<br />
pano saia completamente limpo;<br />
4. Usar escova de pelo para limpar corrediças corredi as e<br />
escavados;
Manutenção Manuten ão de Primeiro<br />
Escalão<br />
Conservação Conserva ão nas reservas de armamentos<br />
�� Utilizar óleo leo neutro de armamento (O N<br />
Armt), inclusive no interior do cano;<br />
�� Nas partes de madeira utilizar óleo leo de<br />
linhaça linha a cru;<br />
�� Nas partes de couro utilizar líquido l quido para<br />
correame;<br />
�� Armazenar as armas em compartimentos e<br />
colocar uma tampa em seu cano quando<br />
estes não forem deixados secos.
Manutenção Manuten ão de Primeiro<br />
Escalão<br />
Conservação Conserva ão do armamento em uso<br />
1.Óleo 1. leo em excesso favorece o acúmulo ac mulo de<br />
sujeira, o aumento da abrasão e o mau<br />
funcionamento da arma;<br />
2. A câmara e o cano da arma devem estar<br />
limpos e secos;<br />
3. Não usar escova de aço a o para limpar ou<br />
polir a alma;<br />
4. Não usar nenhum abrasivo;
<strong>AULA</strong> 10
Manutenção Manuten ão de Primeiro<br />
Escalão<br />
Conservação Conserva ão do armamento em uso<br />
1. Esfregar vestígios vest gios de ferrugem com pano embebido em<br />
querosene;<br />
2. Não reutilizar panos da limpeza na aplicação aplica ão de<br />
lubrificantes;<br />
3. Bandoleiras quando molhadas esticam e apodrecem,<br />
seque-as seque as ao sol;<br />
4. Ao receber um armamento para instrução instru ão ou serviço, servi o,<br />
retire todo óleo leo de sua parte externa e do cano com um<br />
pano e nas partes móveis m veis aplique O N Armt com um<br />
pano limpo.
9.PROCEDIMENTOS PARA<br />
AQUISIÇÃO AQUISI ÃO DE ARMA DE FOGO<br />
PORTARIA CBMERJ Nº 406, DE 20 DE JUNHO DE 2005<br />
APROVA A NORMA INTERNA DE ARMAMENTO ( NIA ) <br />
CAPÍTULO I<br />
SEÇÃO I<br />
DA PERMISSÃO PARA A AQUISIÇÃO<br />
Art. 1º - Os Bombeiros Militares somente poderão adquirir armas de<br />
fogo devidamente autorizados.<br />
§ 1º - O Comandante Geral e o Chefe do Estado-Maior Geral do<br />
CBMERJ não necessitam de autorização, observando-se o limite<br />
permitido de armas de fogo, sendo que os demais militares deverão<br />
solicitar permissão para aquisição de arma de fogo da seguinte<br />
forma:<br />
IV - os demais Bombeiros Militares, a seus respectivos Comandantes,<br />
Chefes ou Diretores.<br />
§ 2º - Para o estudo da autorização para aquisição de armas de fogo, é<br />
obrigatório o parecer da Corregedoria Interna do CBMERJ<br />
(CI/CBMERJ).
PROCEDIMENTOS PARA<br />
AQUISIÇÃO AQUISI ÃO DE ARMA DE FOGO<br />
SEÇÃO II<br />
DOS IMPEDIMENTOS<br />
Art. 2º - Não será concedida permissão para aquisição de arma de fogo<br />
ao Bombeiro Militar (BM) que incida em qualquer das seguintes<br />
situações:<br />
I - esteja sub judice, exceto aqueles cujos crimes não sejam<br />
considerados ofensivo ao decoro e à dignidade do BM ou que não<br />
causem descrédito à Corporação;<br />
II - que tenham requerido licenciamento do serviço ativo da<br />
Corporação;<br />
III - que não esteja, no mínimo, no comportamento “BOM”;<br />
IV - que esteja licenciado em conseqüência de distúrbio mental ou<br />
neuromental, epilepsia psíquica ou neurológica, julgado por uma<br />
Junta de Saúde, como alienado mental;<br />
V - julgado, em inspeção de saúde “APTO”, com restrições ao uso de<br />
arma de fogo;
PROCEDIMENTOS PARA<br />
AQUISIÇÃO AQUISI ÃO DE ARMA DE FOGO<br />
SEÇÃO II<br />
DOS IMPEDIMENTOS ( cont.) <br />
VI - condenado por crime contra a segurança do Estado ou<br />
por atividade que desaconselhe a aquisição;<br />
VII - seja portador de moléstia incurável e, haja restrição do<br />
uso de arma de fogo;<br />
VIII - não tenha o Praça 10 (dez) anos de efetivo serviço,<br />
exceto por autorização expressa do Comandante Geral do<br />
CBMERJ e/ou do Chefe do Estado-Maior Geral (EMG);<br />
IX - esteja submetido a Conselho de Justificação, Conselho<br />
de Disciplina ou à Comissão de Avaliação de Praças.
PROCEDIMENTOS PARA<br />
AQUISIÇÃO AQUISI ÃO DE ARMA DE FOGO<br />
PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO POR BM<br />
COM MENOS DE 10 ANOS DE SERVIÇO- NOTA CI/SSICI <strong>01</strong>5/2005<br />
Considerando a NIA/CBMERJ, publicada no Bol. da SEDEC/CBMERJ nº<br />
138, de 28 de julho de 2005, e o que prescreve o Capítulo I, Seção II, VIII;<br />
Considerando a quantidade de Militares com menos de 10 (dez) anos<br />
deserviço que buscam informações nesta C.I. com a finalidade de adquirir Arma de<br />
Fogo.<br />
DETERMINO QUE:<br />
1- O requerimento do Militar nesta situação, uma vez autorizado por seu<br />
Comandante, deverá ser despachado para o Cmt de seu CBA e este, fará solicitação<br />
ao Chefe do EMG.<br />
2- Obtendo DEFERIMENTO, o requerimento será encaminhado a C.I. Caso<br />
contrário voltará para a OBM do Militar;<br />
OBS: Cabe ressaltar que, havendo deferimento do Chefe do EMG, o requerimento<br />
seguirá para a C.I. para dar continuidade ao processo.<br />
(TRANSCRITO DO BOL Nº 168 DE 09-9-2005 FOLHA 6939)
BIBLIOGRAFIA<br />
�� MARANGONI, Toni Tazio et al . Manual do Curso de<br />
Formação Forma ão de Soldados BM. CBMERJ. 1 ed. Rio de<br />
Janeiro, 1996.<br />
�� RIO DE JANEIRO, Corpo de Bombeiros Militar do<br />
Estado. Norma Interna de Armamento, Portaria<br />
CBMERJ Nº 406, de 20 de junho de 2005.<br />
�� RIO DE JANEIRO, Corpo de Bombeiros Militar do<br />
Estado. Nota CI/SSICI <strong>01</strong>5/2005, Transcrito do Bol<br />
CBMERJ Nº 168 de 09-9-2005 folha 6939.