Departamento de Ciências Prenda ou Arte? - Repositório Aberto da ...
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composições. A utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los a partir <strong>da</strong> Galeria <strong>de</strong> seu pai 326 sustenta a<br />
hipótese <strong>de</strong> as aulas terem lugar em sua própria casa, no Largo do Viriato, n.º 3.<br />
Volume III (Fig.33;Fig.61;Fig.67;Fig.68; Fig.73; Fig.74; Fig.77; Fig.82;Fig.89).<br />
D. Armin<strong>da</strong> participa, ain<strong>da</strong>, na Exposição Industrial do Porto <strong>de</strong> 1861 com um<br />
Desenho a lápis, <strong>de</strong>ntro do mesmo espírito 327 .<br />
José <strong>de</strong> Amorim Braga, Negociante, tem uma presença activa na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Nos anos 40 pertence à Associação Comercial do Porto 328 e à Banca portuense 329 . Nos<br />
anos 50 ocupa o lugar <strong>de</strong> Vereador Fiscal <strong>da</strong> Câmara Municipal do Porto 330 , participa na<br />
política <strong>de</strong> liberalização do comércio do governo <strong>da</strong> Regeneração 331 e foi responsável<br />
por uma casa seguradora 332 . Participa na cisão com a Assembleia Portuense, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em<br />
1834, e na fun<strong>da</strong>ção do Club Portuense em 1857, uma simbólica, mas efectiva,<br />
renovação dos espaços <strong>de</strong> sociabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que visando “promover e cimentar relações <strong>de</strong><br />
benevolência e <strong>de</strong> boa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> entre os associados e proporcionar-lhes um<br />
passatempo honesto, por meio <strong>da</strong> conversação, <strong>da</strong> leitura e do jogo lícito” 333 logo se<br />
tornaria palco <strong>da</strong>s famílias, tendo <strong>da</strong>do o seu primeiro baile em 1859 334 .<br />
Nos anos 60, Amorim Braga participa, com João António Correia, no Júri <strong>da</strong><br />
secção <strong>de</strong> Belas <strong>Arte</strong>s <strong>da</strong> Exposição Internacional do Porto <strong>de</strong> 1865 335 . O homem <strong>de</strong><br />
Negócios complementa-se na faceta cultural e filantrópica. Apoia a aquisição do Museu<br />
326<br />
Catálogo <strong>de</strong> Quadros a óleo organisado por João António Correia Professor que foi <strong>da</strong> Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong><br />
Belas <strong>Arte</strong>s do Porto. Porto: [s.l.], 1908.<br />
327<br />
Bellas <strong>Arte</strong>s. Classe 28.ª. Desenhos sobre papel. (n.º 905 – Tocador <strong>de</strong> gaita <strong>de</strong> foles), “que o Júri<br />
ach<strong>ou</strong> bem feito” . – cf. Relatório do Jury qualificador ob. cit., p. 143<br />
328<br />
Tes<strong>ou</strong>reiro <strong>da</strong> Direcção <strong>da</strong> A.C.P. e membro <strong>da</strong> Comissão que coloc<strong>ou</strong> a 1.ª pedra no Edifício <strong>da</strong> Bolsa<br />
(arquitecto Joaquim <strong>da</strong> Costa Lima) em 06 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1842. – cf. BASTOS, Carlos – Associação<br />
Comercial do Porto: Resumo Histórico <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Fun<strong>da</strong>ção. 2.ª Edição Revista e<br />
aumenta<strong>da</strong>. Porto: Associação Comercial do Porto, 1947, p. 34.<br />
329<br />
Membro <strong>da</strong> Direcção do Banco Comercial do Porto. – cf. A.A. – O Banco Commercial do Porto e o<br />
seu empréstimo forçado à Junta Provisória do Governo do Reino em 1847. O Tripeiro. Porto. 1º Ano (20<br />
<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1909), pp. 202-204.<br />
330<br />
Vereador Fiscal <strong>da</strong> Câmara Municipal do Porto (1851 – 1853), Presidi<strong>da</strong> pelo Viscon<strong>de</strong> <strong>da</strong> Trin<strong>da</strong><strong>de</strong>. –<br />
cf. A.H.M.P. – Livro <strong>de</strong> Vereações (1851.04.05 – 1853.08.16). Ano 1852, fls. 31-32.<br />
331<br />
Membro <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> inquérito à Companhia Geral <strong>da</strong> Agricultura <strong>da</strong>s Vinhas do Alto D<strong>ou</strong>ro<br />
(1852). – cf. SOUSA, Fernando – A Real Companhia Velha. Companhia Geral <strong>da</strong> Agricultura <strong>da</strong>s<br />
Vinhas do Alto D<strong>ou</strong>ro (1756 – 2006). Porto: CEPESE – Centro <strong>de</strong> Estudos <strong>da</strong> População, Economia e<br />
Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, 2006, p. 314.<br />
332<br />
Agente <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Seguros Fi<strong>de</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> no Porto. – cf. Almanak-agen<strong>da</strong>, 1857, ob. cit., p. 40.<br />
333<br />
BASTO, A. <strong>de</strong> Magalhães – O Club Portuense: breve monografia histórica. Porto: Club Portuense,<br />
2004, p. 76.<br />
334<br />
BASTO, A. <strong>de</strong> Magalhães – O Club Portuense, ob. cit., p. 86.<br />
335<br />
Presidido pelo Marques <strong>de</strong> S<strong>ou</strong>sa Holstein e formado por Francisco José Resen<strong>de</strong>, Guilherme Correia,<br />
João António Correia, Manuel <strong>da</strong> Fonseca Pinto, Tha<strong>de</strong>u Maria <strong>de</strong> Almei<strong>da</strong> Furtado, entre <strong>ou</strong>tros. – cf.<br />
Catálogo Official <strong>da</strong> Exposição Internacional do Porto em 1865. Porto: Typographia do Commercio,<br />
1865, p. CXI.<br />
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