Departamento de Ciências Prenda ou Arte? - Repositório Aberto da ...
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3.4.3 – D. Maria Mag<strong>da</strong>lena Pare<strong>de</strong>s Galvão (n. c. 1842)<br />
D. Maria Magalena Pare<strong>de</strong>s Galvão nasceu c. 1842, na freguesia <strong>de</strong> Cedofeita,<br />
filha <strong>de</strong> José Gomes Ribeiro Galvão e <strong>de</strong> D. Maria Mag<strong>da</strong>lena Pare<strong>de</strong>s Galvão.<br />
Volume II [Tabela 23] Volume III (Fig.146), (Fig.147)<br />
Seu pai, José Gomes Ribeiro Galvão (c. 1802 – 1863) natural <strong>da</strong> Póvoa <strong>de</strong><br />
Varzim, ingressa na carreira militar em 1826, e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um exílio político <strong>de</strong>sembarca<br />
em Pampelido (08 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1832) com o Batalhão <strong>de</strong> D. Pedro IV, posteriormente<br />
passa ao Regimento <strong>de</strong> Voluntários <strong>da</strong> Rainha 552 . Pertenceu ao grupo <strong>de</strong> oficiais <strong>da</strong> 3ª<br />
Companhia, coman<strong>da</strong><strong>da</strong> pelo capitão José Joaquim Esteves Mosgueira, à qual também<br />
pertenceu Alexandre Herculano 553 . Promovido a alferes e <strong>de</strong>pois a tenente em 1834, foi<br />
ain<strong>da</strong> agraciado com o grau <strong>de</strong> Cavaleiro <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m <strong>da</strong> Torre e Espa<strong>da</strong>.<br />
Da sua autoria são conhecidos o gesso com efígie <strong>de</strong> D. Pedro e os <strong>de</strong>senhos<br />
aguarelados <strong>da</strong> Serra do Pilar, iconografia <strong>da</strong> guerra do Cerco, dos anos 30.<br />
A compra do Museu Allen pela Câmara reuniu o consenso <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> 554 , mas a<br />
questões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m prática foram-se arrastando por longos anos. José Gomes Ribeiro<br />
Galvão contribuiu com um parecer sobre a sua instalação que não seria levado a cabo,<br />
sugere ain<strong>da</strong> um mecanismo <strong>de</strong> segurança para a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s pinturas.<br />
“Torno a lembrar V. Exª., como já o fiz ao Exmº S. Fiscal, que o sítio mais<br />
apropriado para uma galleria é, sem dúvi<strong>da</strong>, o átrio <strong>ou</strong> o claustro do edifício <strong>da</strong><br />
Bibliotheca. A dispeza seria pequena; e a Galleria e museu ficarião<br />
majestosos”, (…) “Por ultimo tenho a honra <strong>de</strong> propor a V. Exª a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> em todo o caso fazer sellar com o sello do Município todos os quadros no<br />
seu reverso, e a uma certa distancia. É uma fácil operação <strong>de</strong> que eu não<br />
duvi<strong>da</strong>ria encarregar-me com um artista, que eu <strong>de</strong>signasse. Com ella se<br />
evitaria o <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> algum dos quadros <strong>ou</strong> mais facilmente se recuperariam por<br />
552<br />
B, B. T. – Comunicação dos leitores: Um Artista Ignorado. O Tripeiro. Porto, V Série, Ano II, n.º 9<br />
(Janeiro <strong>de</strong> 1947), pp. 215-216.<br />
553<br />
LIMA, Henrique <strong>de</strong> Campo Ferreira – Comunicação dos leitores: Um Artista Ignorado. O Tripeiro.<br />
Porto. V Série, Ano 2, n.º 9 (Janeiro <strong>de</strong> 1947), p. 215.<br />
554<br />
SANTOS, Paula M. M. Leite, ob. cit., pp. 212-213.<br />
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