12.01.2013 Views

CASO CLÍNICO – PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO ... - pucrs

CASO CLÍNICO – PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO ... - pucrs

CASO CLÍNICO – PRÁTICA EM SAÚDE DO ADULTO E DO ... - pucrs

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ausculta pulmonar: pulmões claros à ausculta. Percussão torácica normal. Ausência de ruídos<br />

adventícios.<br />

Ausculta cardíaca: ritmo regular, dois tempos, sem sopros.<br />

Abdômen: dor à palpação superficial e profunda difusamente. Ausência de dor a descompressão<br />

súbita. Fígado e baço impalpáveis. Ruídos hidroaéreos aumentados.<br />

Músculo-esquelético: normal<br />

Neurológico: pares cranianos, função motora e reflexos profundos sp.<br />

EXAMES COMPL<strong>EM</strong>ENTARES<br />

Hematócrito=30 %, Hemoglobina=10g%, Creatinina=0,8mg%, Glicose=85mg%, Na=130mEq%,<br />

K=3mEq%, CO2=20mEq%.<br />

Exame parasitológico de fezes (6 amostras): negativo.<br />

Coprocultura: ausência de bactérias patogênicas.<br />

Colonoscopia: úlceras difusas ao longo do cólon com características sugestivas de colite por<br />

citomegalovírus. Biópsias confirmaram esta impressão.<br />

Endoscopia digestiva alta: esôfago recoberto por membranas esbranquiçadas com halo hiperemiado<br />

sugestivo de esofagite por Candida. Estômago e duodeno: normais.<br />

Teste de gravidez (HCG): > 50000.<br />

Ecografia abdominal: gravidez compatível com 12 semanas. Ausência de outros achados<br />

significativos.<br />

EVOLUÇÃO<br />

A paciente alguns meses após apresenta febre, tosse produtiva com expectoração hemática e<br />

purulenta. Procura a Sala de Emergência de um hospital. O plantonista alegando que a sala de<br />

observação esta lotada recusa-se a admitir a paciente para realização de exames e recomendar que<br />

ela se dirija para outro hospital da rede, já por ele contatado e com disponibilidade de oferecer<br />

atendimento.<br />

O companheiro ser recusa em remover a paciente para outro hospital e ameaça chamar jornais e<br />

televisão para denunciar que ela não está sendo corretamente atendida “porque ela tem AIDS”.<br />

Diante da ameaça o médico cria uma vaga para a paciente a passando na frente de outros pacientes<br />

que aguardavam internação para fins de observação.<br />

OBJETIVOS<br />

Pequenos grupos deverão discutir as seguintes questões, tentando elaborar uma justificativa moral<br />

para suas respostas. Redigir estas respostas para posterior leitura em público frente ao grande<br />

grupo.<br />

1. É adequada a forma de identificação da paciente no caso clínico em discussão?<br />

2. Foi correta a iniciativa da equipe de saúde de colocar o teste do HIV dentro da mesma coleta de<br />

sangue para outros exames sem conhecimento do paciente?<br />

3. Qual a obrigação da equipe médica com relação ao companheiro da paciente? E a seus pais?<br />

4. Esta paciente deverá ter um tratamento diferenciado no momento do parto em relação às demais<br />

gestantes no que diz respeito a isolamento de outras parturientes, ambiente especial no Centro<br />

Obstétrico e na enfermaria?<br />

5. É adequado identificar a capa de seu prontuário com adesivo contento o aviso “paciente HIV +”<br />

durante sua hospitalização ?<br />

6. Deve o hospital em que a paciente trabalha ser informado de sua situação clínica?<br />

A equipe médica estaria correta em tentar persuadir a paciente a seguir o tratamento indicado para<br />

sua situação clínica?<br />

Em relação à evolução do caso.<br />

7. O médico ser portou de maneira eticamente correta nesta situação?<br />

8. Como você colocaria este problema numa perspectiva ética?<br />

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA<br />

1. http://www.bioetica.ufrgs.br<br />

2. Livro: Iniciação à Bioética - Conselho Federal de Medicina)<br />

3. Bioética Vol. 1 nº 1, 1993<br />

4. Texto: AIDS e Bioética.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!