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Brasil Colônia

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TRAJES: DA ÁFRICA AO BRASIL<br />

<strong>Brasil</strong> <strong>Colônia</strong><br />

No <strong>Brasil</strong> o período como colônia de exploração portuguesa começa no séc XVI e termina no início do século XIX. Os dois grandes ciclos<br />

econômicos aos quais o país foi submetido foram o açucareiro e o aurífero. Para isso Portugal escravizou africanos de diversas regiões do<br />

continente que foram trazidos por meio dos Navios Negreiros. Esta mão-de-obra negra foi à base e o sustento da construção da cultura e<br />

da sociedade brasileira.<br />

MulhER NEGRoS Do EITo<br />

hoMEM<br />

Balaio: geralmente feitos de<br />

palha, eram muito utilizados<br />

pelas escravas nos seus afazeres<br />

diários.<br />

Turbante simples: feito apenas<br />

em algodão e com acabamento ruim,<br />

produzido em tecido muito mais<br />

humilde do que, os que as mucamas<br />

e negras de ganho usavam.<br />

Patuá: sacolinha de couro que recebia<br />

elementos de proteção como objetos<br />

de rezas.<br />

Pano-da-Costa: apesar da<br />

precariedade da vida na senzala, era<br />

uma peça essencial para as escravas.<br />

Saia rodada: simples e precária, mas<br />

elemento essencial da vestimenta<br />

feminina no período colonial.<br />

Escarificações: no continente africano várias<br />

populações usam essas marcas. Na região do<br />

ocidente são geralmente em forma de sulco e<br />

na equatorial, salientes.<br />

Contas: quanto mais contas e mais voltas o<br />

colar possuísse mais importância detinha a<br />

pessoa que o usasse na hierarquia dos grupos<br />

negros.<br />

Calça da capoeira: branca e de corte simples<br />

usado não apenas para os trabalhos diários,<br />

mas também nos treinos do capoeira.<br />

Roupas precárias: produzidas no engenho e<br />

feitas em algodão grosso e resistente.<br />

Grilhão: usado para prender e castigar os<br />

escravizados. Além dos grilhões eram usados as<br />

peias, algemas e gargarelhas


NEGRo Do EITo<br />

TRAJES: DA ÁFRICA AO BRASIL<br />

Eram assim chamados os escravos da senzala que geralmente eram encarregados<br />

dos trabalhos mais pesados da colônia, suas roupas eram precárias e poucas.<br />

A maioria dos “senhores” dava a seus escravizados roupas apenas duas vezes<br />

por ano. Portanto não colocavam tanta importância nos tecidos em si, o foco da<br />

preocupação estava nas marcas e nos demais objetos que carregavam no corpo.<br />

As escarificações por exemplo, eram usadas para designar um clã ou aldeia de<br />

origem além de serem marcas de beleza e proteção, assim como as contas que<br />

eram meios de se homenagear as divindades e ancestrais africanos.<br />

NEGRA Do EITo<br />

O turbante na senzala era usado para o trabalho e para proteção contra o sol,<br />

mas também possuía importância religiosa. Eram predominantemente brancos<br />

e feitos em algodão com acabamento pouco refinado. outro elemento essencial<br />

em sua roupa era o pano-da-costa, que na África era usado apenas como um<br />

complemento na indumentária, mas no <strong>Brasil</strong> recebeu grande importância sagrada.<br />

o patuá ou qualquer outro objeto de proteção era muito valorizado pelos escravos<br />

(principalmente as mulheres) que viviam sujeitos a inúmeros perigos e violências,<br />

e eram colocados junto ao local do corpo que queria se proteger: pescoço, costas,<br />

peito...<br />

ATIVIDADES<br />

1) As escarificações feitas pelos<br />

povos africanos podem ser<br />

relacionadas ao uso de tatuagens,<br />

penteados, piercings e<br />

brincos atuais?! Pesquise no<br />

Texto de Apoio Escarificações<br />

e Outros Manejos e reflita.<br />

2) A partir das discussões feitas,<br />

desenhe corpos de pessoas<br />

e caracterize-as com os<br />

itens da pesquisa da questão<br />

anterior, mostrando o valor e<br />

o significado cultural das marcas<br />

corporais.

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