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aprendizado. Isso não é a proposta do curso de Multiplicadores culturais que
tem a finalidade de desenvolver a consciência do aluno em relação a fatos
ocorridos e que ele compreenda e tente mudar a realidade deste contexto.
Professora Galega
“No inicio de uma aula relacionada a capoeira seria exibido
algumas figuras de como os negros foram traduzidos para o
Brasil. Mostrando as correntes, os barcos, o sofrimento que
essas pessoas sentiam ao serem transformados em escravos.
A seguir encenaríamos o processo de escravidão de acordo
com que os alunos entenderam com as figuras e os fatos
discorridos pelo professor. As correntes seriam feitas de papel
sufite em forma de argolas simbolizando a prisão dos negros,
com os alunos enfileirados com as mãos para trás entoariam
uma canção (marinheiro só) para entrar no barco, feito de um
grande banco de madeira, e os alunos sentariam de forma de
montaria em cavalo, começariam a remar simbolizando o barco
no mar e seu balanço para frente e para trás. Essa aula seria
usada para crianças menores, nos últimos anos da educação
infantil”.
Outra proposta exibida pelos professores do curso foi a de utilizar a
cartilha confeccionada para ajudar na montagem das aulas, como um mero
receituário. Que suas atividades seriam realizadas de acordo com o que ali
estivesse exposto. Um fato que nos levou a entender que alguns professores
não se apropriaram do método, pois o intuito desse curso foi divulgar o método
de ensino da capoeira dentro da perspectiva da cultura corporal, mas de forma
autônoma. Que essa cartilha sirva de base para seu trabalho e não como fim e
que esse professor possa criar, melhorar, ampliar esse material oferecido.
Professora Purga
A sua interação com os alunos foi um pouco mais complicada devido os alunos
não a compreenderem perfeitamente, devido a sua nacionalidade colombiana,
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