Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do - ifsuldeminas
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do - ifsuldeminas
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do - ifsuldeminas
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>de</strong> movimentos que os alunos utilizam, muitas das esquivas se parecem com<br />
movimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da capoeira, e ataques com saltos e giros que são<br />
usa<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> jogo da capoeira.<br />
Professor Curintia<br />
Professora Pretinha<br />
”Pra mim montar essas aulas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa nova perspectiva <strong>de</strong><br />
ensino da capoeira não está sen<strong>do</strong> fácil. Mas após as aulas no<br />
curso abriram meus pensamentos e o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> pensar. Uma<br />
aula que <strong>de</strong>ve ser abordada no meu conteú<strong>do</strong> escolar seria a<br />
aula <strong>do</strong>s quilombos on<strong>de</strong> <strong>de</strong>senharíamos os quilombos no chão<br />
para que cada aluno tenha o seu e uma criança sen<strong>do</strong> o negro<br />
fujão terá que correr pra se proteger <strong>do</strong> capitão <strong>do</strong> mato <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> um quilombo colocan<strong>do</strong> um que já está protegi<strong>do</strong> em um<br />
quilombo pra fora, mudan<strong>do</strong> o negro fujão, e esse se for<br />
captura<strong>do</strong> inverte sua posição <strong>de</strong> corre<strong>do</strong>r pra pega<strong>do</strong>r.<br />
Po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> variar essa brinca<strong>de</strong>ira para alunos mais velhos e<br />
mais experientes. A variação é quan<strong>do</strong> o pega<strong>do</strong>r vai trocar<br />
assim que o negro fujão entrar no quilombo, o negro expulso<br />
passa a ser capitão <strong>do</strong> mato, uma forma mais complexa”.<br />
“Na África o contato com os animais sempre foi uma coisa<br />
normal para os negros que la moravam, portanto trabalhar<br />
esses animais com as crianças é <strong>de</strong> extrema importância.<br />
Então eu trabalharia essas crianças com fotos <strong>de</strong>sses animais<br />
e dividiria os alunos em grupos com nomes <strong>de</strong> animais <strong>de</strong><br />
origem africana mostran<strong>do</strong> a diferença entre os nossos animais<br />
que convivemos, através <strong>de</strong> movimentos e sons, mostra<strong>do</strong>s na<br />
aula <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o on<strong>de</strong> será exposto alguns animais. Após isso<br />
será feito uma troca <strong>de</strong> grupos on<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s passaram por to<strong>do</strong>s<br />
os animais mudan<strong>do</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> se movimentar e reprodução<br />
<strong>do</strong>s sons. Logo após os alunos seriam induzi<strong>do</strong>s a montar<br />
outros movimentos <strong>de</strong> outros animais que eles têm convívio e<br />
reproduzirem seus hábitos. Com isso <strong>de</strong>senvolveríamos a<br />
29<br />
autonomia <strong>do</strong> aluno e a criativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s