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que cada pessoa possui traços diferentes de diversas etnias, chegando aos negros.
Depois mostrando ainda através de desenhos e recortes que no Brasil há uma
mistura destas etnias, e que na África é composta majoritariamente por negros. Em
seguida, mostramos que eram divididos em tribos, cada uma diferente da outra, com
culturas diferentes e modos de se viver, alimentar, moradia de acordo com o local
em que se morava. Falei de algumas tribos existentes na África, Nagô e Zulu. Em
seguida foi utilizada uma tinta para o rosto de cor preta simbolizando que todos
participantes da aula seriam africanos negros. Mostramos que seus hábitos eram
diferentes e que sua pintura de rosto significava essa diferença: Nagô, com dois
traços; e Zulu com um triângulo, facilitando a divisão das tribos. Em seguida,
realizamos uma corrida de estafeta onde as duas tribos competiam, e a tribo
perdedora teria que se submeter à condição de escravo da tribo vencedora. A
maioria dos alunos já tinha o conhecimento do que seria ser escravo, facilitando o
entendimento da história contada. E no encerramento os alunos escravos voltaram
para a sala de aula puxando os alunos vencedores. A tribo vencedora foi Nagô. Com
isso ampliamos o conhecimento dos alunos, todos entendendo como era um
habitante da África, seus hábitos, como se relacionavam entre si, a separação das
tribos e os alunos durante a atividade iam dando seus pareceres sempre usando
como exemplo seus pais, sua casa, reportagens exibidas pelos veículos de
comunicação.
Aula IV – A viagem
Na terceira aula utilizei a retomada da aula passada falando sobre as tribos as
disputas sobre os negros e a escravidão. Em seguida, demos inicio a próxima aula,
que o tema foi a viagem que os negros faziam de barcos, vindos traficados para o
Brasil. Os alunos ficaram enfileirados em duas colunas e com movimentos de
remadas com uma musica, “ Marinheiro só” – para a melhor fixação de como era a
viagem, o sofrimento, os porões, a falta de água e de comida e, como conseqüência,
as doenças e a morte dos escravos.
“Marinheiro só
Eu não sou daqui
Marinheiro só
Eu não tenho amor
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