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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 2: <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong> e Interoperabilidade entre SI na AP – Contextos e Conceitos 69<br />

Também nas terceira 51 e quarta 52 conferências ministeriais de governo electrónico realizadas,<br />

respectivamente, em Novembro de 2005 em Manchester (Reino Uni<strong>do</strong>) e em Setembro de 2007<br />

em Lisboa (Portugal), a questão da interoperabilidade ao nível pan-Europeu e ao nível nacional,<br />

regional e local de cada esta<strong>do</strong> membro foi, insistentemente, apresentada como um aspecto<br />

primordial e como uma das áreas prioritárias de actuação, ao nível de cada esta<strong>do</strong> e da própria<br />

União.<br />

O subconjunto de indica<strong>do</strong>res faculta<strong>do</strong>s nos parágrafos anteriores, torna clara a importância<br />

e centralidade que a interoperabilidade tem vin<strong>do</strong> a conquistar e o clima de ―pró-interoperabilidade‖<br />

que se vive em torno desta temática.<br />

Portugal não constitui excepção ao cenário traça<strong>do</strong> anteriormente, sen<strong>do</strong> notório no discurso<br />

da classe política, <strong>do</strong>s responsáveis pelo desenvolvimento <strong>do</strong> governo electrónico, <strong>do</strong>s profissionais<br />

da Administração e da comunidade civil, particularmente de profissionais <strong>do</strong> sector empresarial, da<br />

academia e de grupos, associações ou demais personalidades com interesse na matéria, a<br />

presença e relevância atribuída e reconhecida à criação de uma Administração Pública mais<br />

interoperável, com to<strong>do</strong>s os benefícios que tal possa representar.<br />

Com efeito, a ―promoção da interoperabilidade‖ era aponta<strong>do</strong> no Plano de Acção para o<br />

<strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong>, publica<strong>do</strong> pela UMIC em 2003, como um <strong>do</strong>s ―projectos emblemáticos a<br />

desenvolver no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> governo electrónico‖ [UMIC 2003b, p. 6]. Nesse <strong>do</strong>cumento a definição<br />

de um guia de normas de interoperabilidade era referi<strong>do</strong> como uma das prioridades de actuação<br />

com vista ao desenvolvimento <strong>do</strong> governo electrónico, estan<strong>do</strong> a criação e conclusão de tal guia<br />

prevista para o ano de 2003.<br />

Também no Plano de Actividades para 2008 da AMA a definição de standards e normativos<br />

de interoperabilidade, materializada pela criação da versão 2.0 <strong>do</strong> Guia de Interoperabilidade, é<br />

apontada como um <strong>do</strong>s seus objectivos operacionais para o ano de 2008 [AMA 2008]. Um outro<br />

elemento revela<strong>do</strong>r da importância atribuída e <strong>do</strong>s desenvolvimentos realiza<strong>do</strong>s no que concerne à<br />

interoperabilidade no <strong>do</strong>mínio da Administração Pública em Portugal foi a criação de uma<br />

51 Tirth European e-Government Conference, realizada em Manchester, Reino Uni<strong>do</strong>, entre 24 e 25 de Novembro de 2007<br />

(http://ec.europa.eu/information_society/activities/egovernment/conferences/past/2005/index_en.htm).<br />

52 Fourth European e-Government Conference, realizada em Lisboa, Portugal, entre 19 e 21 de Setembro de 2007<br />

(http://www.megovconf-lisbon.gov.pt/index.php?option=content&task=view&id=108&lang=pt).

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