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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 2: <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong> e Interoperabilidade entre SI na AP – Contextos e Conceitos 59<br />

organizações e ao desenvolvimento de técnicas de modelação de processos de negócio<br />

colaborativos que permitam exteriorizar a dinâmica de dependências entre as entidades<br />

interoperantes e entre os processos [Chen e Doumeingts 2003].<br />

Aquilo que foi designa<strong>do</strong> na Figura 2.8 por aspectos mais amplos <strong>do</strong> nível organizacional<br />

constitui a área em que, como se constatou no decorrer da revisão da literatura, o conhecimento<br />

existente é mais incipiente e mais escasso. Não obstante, já se começa a notar uma maior<br />

preocupação e empenhamento, nomeadamente por parte <strong>do</strong>s investiga<strong>do</strong>res, em compreender a<br />

relevância e efeitos destes aspectos no processo de implementação de interoperabilidade. Na<br />

verdade, estes aspectos têm vin<strong>do</strong> a ser propostos como tópicos primordiais de investigação e<br />

debate em conferências, workshops e em revistas científicas [Tambouris et al. 2006].<br />

2.3.1.3 Compatibilidade vs. Interoperabilidade vs. Integração<br />

O terceiro facto que contribui para a ambiguidade existente em torno <strong>do</strong> conceito de<br />

interoperabilidade refere-se à falta de clareza existente entre os termos compatibilidade,<br />

interoperabilidade e integração e à forma indiscriminada e indiferenciada como, por vezes, esses<br />

termos são utiliza<strong>do</strong>s.<br />

Alguma da confusão que reside na utilização <strong>do</strong> termo compatibilidade como sinónimo de<br />

interoperabilidade parece estar relacionada com o facto de, como se referiu na subsecção anterior,<br />

o termo interoperabilidade ainda ser muitas vezes utiliza<strong>do</strong> com um foco primordialmente, e quase<br />

exclusivamente, técnico (interoperabilidade vista como sinónimo de interoperabilidade técnica)<br />

[Kasunic e Anderson 2004; Scholl e Klischewski 2007].<br />

Segun<strong>do</strong> Faughn [2002], a diferença entre estes três termos pode ser mais facilmente<br />

compreendida no contexto daquilo que o autor designa por ―Continuum da integração‖,<br />

representa<strong>do</strong> na Figura 2.9.<br />

Figura 2.9 – Continuum da Integração: Compatibilidade vs. Interoperabilidade vs. Integração

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