10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

44 Capítulo 2: <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong> e Interoperabilidade entre SI na AP – Contexto e Conceitos<br />

acumula<strong>do</strong> pelos vários órgãos intervenientes na função política [Lenk e Traunmüller 2002]. As TI<br />

poderão ainda ser utilizadas para criar sistemas que facilitem a condução das actividades políticas<br />

de forma cooperativa como, por exemplo, sistemas de gestão de <strong>do</strong>cumentos, sistemas de<br />

videoconferência e to<strong>do</strong> um conjunto de outras soluções que podem ser a<strong>do</strong>ptadas de forma a<br />

tornar mais eficiente e eficaz a actividade <strong>do</strong>s políticos.<br />

A justificação para que sejam lançadas, neste espaço, iniciativas de modernização que<br />

envolvam as TI, não reside apenas nos benefícios menciona<strong>do</strong>s nos parágrafos acima. Na verdade,<br />

e à semelhança <strong>do</strong> que foi enuncia<strong>do</strong> no final da secção anterior, existe um benefício indirecto a<br />

considerar, que é o facto destas iniciativas poderem contribuir para uma maior sensibilização <strong>do</strong>s<br />

políticos acerca da importância e <strong>do</strong> papel das TI em to<strong>do</strong> o processo de reforma. Recorde-se que a<br />

falta de sensibilização <strong>do</strong>s políticos, a que corresponde uma falta de vontade política em concretizar<br />

as iniciativas deste tipo, é normalmente apontada como um <strong>do</strong>s principais impedimentos que se<br />

coloca ao desenvolvimento <strong>do</strong> governo electrónico [Adams et al. 2003; EC 2006b; Realini 2004;<br />

Srivastava e Teo 2004]. Assim, se este tipo de iniciativas produzir, de facto, um aumento da<br />

sensibilização <strong>do</strong>s políticos para estas questões, será de esperar maiores níveis de<br />

comprometimento e de patrocínio da sua parte, de que resultará um clima mais favorável para a<br />

prossecução de iniciativas de governo electrónico nos seus diversos <strong>do</strong>mínios.<br />

E. Democracia Electrónica (e-Democracia)<br />

As interacções entre os cidadãos e o Esta<strong>do</strong> constituem uma área de actuação que tem vin<strong>do</strong><br />

a afirmar-se como fundamental no processo de reforma que se pretende preconizar.<br />

Na secção intitulada Serviços <strong>Electrónico</strong>s (e-Serviços) já apresentada, foi aborda<strong>do</strong> e<br />

explora<strong>do</strong> um tipo particular de relacionamento: aquele em que o cidadão assume um papel de<br />

―cliente‖ ou ―consumi<strong>do</strong>r‖ de informação e serviços públicos. Nesse contexto, o foco era coloca<strong>do</strong><br />

nas relações entre o cidadão e a Administração [Davison et al. 2005].<br />

Porém, há, claramente, outra zona em que o cidadão interage com o Esta<strong>do</strong>: aquela em que<br />

o cidadão assume o papel de ―<strong>do</strong>no‖ ou ―accionista‖ [Tapscott e Agnew 1999]. Neste contexto, o<br />

foco coloca-se nas relações entre o cidadão e a função Política.<br />

A forma como se desenrolam as relações a este nível tem vin<strong>do</strong> a sofrer algumas<br />

modificações.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!