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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 2: <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong> e Interoperabilidade entre SI na AP – Contextos e Conceitos 37<br />

Integração interinstitucional internacional – Neste caso estão envolvidas instituições de<br />

outros países. 21 Embora as iniciativas de integração a nível nacional possam ser<br />

consideradas prioritárias no processo de reforma, importa ter consciência de que a<br />

Comissão Europeia tem realiza<strong>do</strong> esforços consideráveis com vista, por exemplo, ao<br />

desenvolvimento de serviços electrónicos pan-Europeus e à criação de uma<br />

Administração Pública pan-Europeia, ten<strong>do</strong> esses esforços recolhi<strong>do</strong> o acor<strong>do</strong> e o<br />

comprometimento <strong>do</strong>s diversos esta<strong>do</strong>s membros, inclusive de Portugal. Deste mo<strong>do</strong>,<br />

parece ser extremamente importante que as iniciativas de governo electrónico, e em<br />

particular de administração electrónica, tenham em consideração as directrizes<br />

definidas a nível Europeu, de mo<strong>do</strong> a que as soluções produzidas a nível nacional<br />

sejam compatíveis e suficientemente flexíveis para uma futura interacção com as<br />

Administrações de outros esta<strong>do</strong>s membros.<br />

À semelhança <strong>do</strong> que foi referi<strong>do</strong> na secção anterior, também no espaço da Administração<br />

Pública Electrónica é possível identificar duas áreas de intervenção que reflectem, respectivamente,<br />

uma perspectiva mais informacional e outra mais processual da Administração [Millard 2003;<br />

Sakowicz 2003; Srivastava e Teo 2004].<br />

A área referente à integração <strong>do</strong>s processos de negócio, designada na Figura 2.5 por e-IPN,<br />

refere-se a esforços de reforma conduzi<strong>do</strong>s com o intuito de criar condições internas à<br />

Administração que sejam favoráveis para que a prestação de serviços electrónicos (e-PS) aos<br />

cidadãos e às empresas, menciona<strong>do</strong>s na secção anterior, possa ocorrer de forma verdadeiramente<br />

plena. Neste senti<strong>do</strong>, e porque, como é defendi<strong>do</strong> na literatura, bons resulta<strong>do</strong>s a nível de<br />

front-office só são possíveis se este for suporta<strong>do</strong> por um back-office devidamente integra<strong>do</strong> [Millard<br />

et al. 2004], torna-se imperativo efectuar uma reorganização <strong>do</strong>s processos existentes, no senti<strong>do</strong><br />

de conceber processos electrónicos ―ponta-a-ponta‖ que interliguem os diversos agentes<br />

administrativos envolvi<strong>do</strong>s na prestação de um serviço ao cidadão [Valle 2003]. Outros autores<br />

alertam mesmo para os ―prejuízos‖ que podem advir da criação e disponibilização pública de<br />

front-offices renova<strong>do</strong>s e tecnologicamente sofistica<strong>do</strong>s sem que a estes corresponda um back-office<br />

de processos integra<strong>do</strong>s [Millard et al. 2004].<br />

21 Este tipo de interacções é designa<strong>do</strong> por alguns autores como G2F (Government to Foreign Government ) [Srivastava e Teo 2004].

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