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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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548 Capítulo 8: Conclusão<br />

explorar, a começar, desde logo, pela realização de um levantamento que procurasse fazer um<br />

diagnóstico acerca da existência ou não de uma arquitectura organizacional ao nível de cada<br />

organismo que permitisse perceber quais os organismos que têm algum tipo de representação, que<br />

representações têm, o que levou os organismos que têm representações a elaborarem essas<br />

representações e quais as vantagens decorrentes da existência dessas representações. Deixan<strong>do</strong> o<br />

foco de cada organismo e passan<strong>do</strong> para o nível global da AP tentar perceber, por exemplo, porque<br />

não existe esta arquitectura na AP em Portugal, porque é que alguns esforços já desenvolvi<strong>do</strong>s<br />

nesse senti<strong>do</strong> (como foi menciona<strong>do</strong> por alguns peritos nas entrevistas) não ―vingaram‖, que países<br />

têm uma arquitectura deste tipo, que estratégia seguiram para a sua concepção e desenho e qual o<br />

nível de granularidade a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong>.<br />

8.4 Conclusão<br />

A criação de uma Administração Pública mais eficiente, mais eficaz, mais transparente e<br />

capaz de prestar serviços públicos com maior nível de qualidade e de forma integrada ao cidadão<br />

constitui um <strong>do</strong>s grandes objectivos e, simultaneamente, um <strong>do</strong>s grandes desafios com que se<br />

confrontam, actualmente, os profissionais da Administração Pública.<br />

Uma das transformações necessárias para a concretização deste objectivo é a alteração da<br />

forma insular, parcelar e auto-contida como operam os organismos. Com efeito, esta nova visão da<br />

Administração Pública requer a existência de capacidade de colaboração entre os diversos<br />

organismos, o que impõe necessariamente a existência de capacidade de interoperabilidade entre<br />

os seus sistemas de informação.<br />

Porém, a criação de interoperabilidade entre sistemas de informação tecnologicamente<br />

diferentes (sistemas desenvolvi<strong>do</strong>s de forma independente e autónoma e sem as devidas<br />

preocupações de interoperação futura) e que operam em contextos organizacionais diferentes (cada<br />

organismo tem a sua cultura, o seu mo<strong>do</strong> de operar, os seus objectivos, as suas prioridades de<br />

actuação, a sua autonomia e a sua semântica) não constitui uma tarefa trivial. Esta tarefa é<br />

considerada pelos responsáveis pela sua concretização como algo extremamente complexo, sen<strong>do</strong><br />

afectada e condicionada por uma miríade de aspectos que a tornam num enorme desafio.<br />

A tentativa de compreender o complexo de forças que actuam sobre o processo de<br />

implementação de interoperabilidade entre SI na AP, juntamente com o intuito de propor

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