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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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546 Capítulo 8: Conclusão<br />

Adicionalmente, estes estu<strong>do</strong>s constituiriam também uma forma de contribuir para o<br />

desenvolvimento e amadurecimento <strong>do</strong> conhecimento existente na área da interoperabilidade entre<br />

SI no contexto público, muito particularmente no que concerne ao processo de implementação<br />

desse tipo de iniciativas. Julga-se, de facto, que a existência de estu<strong>do</strong>s similares em diversos<br />

países possibilitaria a realização de uma análise inter-contextual <strong>do</strong> fenómeno de implementação de<br />

interoperabilidade entre SI no contexto público, permitin<strong>do</strong> averiguar as diferenças existentes entre<br />

os países e interpretar essas diferenças em função das características <strong>do</strong> contexto nacional de cada<br />

país, tornan<strong>do</strong> assim possível apurar de que forma o complexo de forças actuante em cada país<br />

pode estar relaciona<strong>do</strong>, por exemplo, com o nível de desenvolvimento tecnológico da AP desse país,<br />

com a forma como as suas esferas polícias e administrativas se relacionam, com a existência de<br />

alguma estrutura de governação e coordenação global das tecnologias de informação no país e com<br />

a forma de actuação da AP, nomeadamente no que concerne à atitude <strong>do</strong>s seus colabora<strong>do</strong>res face<br />

à mudança, às questões culturais e ao estabelecimento de parcerias com entidades<br />

privadas/públicas.<br />

Considera-se que seria particularmente interessante realizar o estu<strong>do</strong> em países que<br />

apresentassem níveis distintos de maturidade de desenvolvimento de governo electrónico,<br />

particularmente no que concerne ao nível de interoperabilidade entre SI já alcança<strong>do</strong>. Sugerem-se,<br />

por exemplo, no contexto europeu, a Áustria, Eslovénia, Suécia e Finlândia, como países que<br />

apresentam eleva<strong>do</strong> nível de sofisticação <strong>do</strong>s seus serviços, e, por exemplo, a Suíça, Eslováquia,<br />

Polónia e a Bulgária, como países cujo nível de sofisticação <strong>do</strong>s serviços é mais baixo. Para além <strong>do</strong><br />

contexto europeu seria também interessante efectuar o estu<strong>do</strong> por exemplo, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da<br />

América, Canada, Austrália, Singapura e Coreia <strong>do</strong> Sul.<br />

A variação <strong>do</strong> contexto de estu<strong>do</strong> em função <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> parâmetro menciona<strong>do</strong> — o sector —<br />

permite sugerir como proposta de trabalho futuro a condução de um estu<strong>do</strong> similar ao realiza<strong>do</strong><br />

neste projecto de <strong>do</strong>utoramento mas ao nível <strong>do</strong> sector priva<strong>do</strong>.<br />

A realização desse estu<strong>do</strong>, para além de, tal como já foi aponta<strong>do</strong> nas propostas anteriores,<br />

permitir caracterizar o complexo de forças actuantes na implementação entre SI no sector priva<strong>do</strong>,<br />

algo que poderia ser benéfico para os actores desse sector com interesses neste tipo de iniciativas,<br />

contribuiria igualmente para o desenvolvimento e amadurecimento <strong>do</strong> corpo de conhecimento<br />

existente na área da interoperabilidade entre SI. A existência de um estu<strong>do</strong> deste tipo seria<br />

particularmente interessante para ajudar a estabelecer uma comparação entre o complexo de<br />

forças actuantes no fenómeno de implementação de interoperabilidade entre SI no sector priva<strong>do</strong> e

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