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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 8: Conclusão 543<br />

8.3.1 Limitações<br />

Uma das principais limitações deste trabalho de investigação refere-se à falta de<br />

representatividade de to<strong>do</strong>s os ministérios no painel de peritos utiliza<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong>.<br />

Apesar <strong>do</strong> esforço enceta<strong>do</strong>, na tentativa de incluir peritos <strong>do</strong>s vários ministérios, aos quais<br />

foram endereça<strong>do</strong>s convites à participação no estu<strong>do</strong>, o painel utiliza<strong>do</strong> conta com a participação de<br />

peritos pertencentes a sete <strong>do</strong>s quinze ministérios, nomeadamente <strong>do</strong> Ministério das Finanças e da<br />

Administração Pública (MFAP), <strong>do</strong> Ministério da Justiça (MJ), <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Trabalho e da<br />

Solidariedade Social (MTSS), <strong>do</strong> Ministério da Administração Interna (MAI), <strong>do</strong> Ministério da Ciência,<br />

Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), <strong>do</strong> Ministério da Cultura (MC) e da Presidência <strong>do</strong> Conselho<br />

de Ministros (PCM).<br />

Sen<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> dirigi<strong>do</strong> para o <strong>do</strong>mínio da Administração Pública como um to<strong>do</strong>, julga-se que<br />

teria si<strong>do</strong> interessante ter podi<strong>do</strong> contar com a participação de peritos de mais ministérios, não pelo<br />

facto de tal permitir ter um painel com maior dimensão, mas pela maior diversidade de experiências<br />

e perspectivas que tal pudesse proporcionar. Porém, os convites que foram endereça<strong>do</strong>s a<br />

colabora<strong>do</strong>res desses ministérios ou não foram respondi<strong>do</strong>s ou as respostas fornecidas em relação<br />

à sua participação no estu<strong>do</strong> foram negativas. Refira-se, contu<strong>do</strong>, que a razão avançada por<br />

diversos peritos para a sua não participação no estu<strong>do</strong> foi que não dispunham ainda de experiência<br />

significativa de participação em iniciativas de interoperabilidade entre SI, que tenham envolvi<strong>do</strong> a<br />

colaboração de diferentes organismos, e como tal acharam avisa<strong>do</strong> não colaborar no estu<strong>do</strong>.<br />

Outra limitação <strong>do</strong> trabalho refere-se ao facto de este não capturar a dinâmica evolutiva a que<br />

as forças estão sujeitas. De acor<strong>do</strong> com Lewin, o conjunto de forças que influenciam um fenómeno,<br />

bem como a intensidade de cada força e o tipo de influência facilita<strong>do</strong>ra ou limita<strong>do</strong>ra das forças<br />

não constituem elementos estáticos. Compreender o mo<strong>do</strong> como estas forças, individual ou<br />

colectivamente, evoluem, permitiria enriquecer o conhecimento existente acerca <strong>do</strong> complexo de<br />

forças actuante no fenómeno de implementação de interoperabilidade entre SI na AP. Embora a<br />

inclusão <strong>do</strong> vector temporal neste trabalho tivesse si<strong>do</strong> ponderada aquan<strong>do</strong> da definição das<br />

questões de investigação e da estratégia de investigação a a<strong>do</strong>ptar, a sua perseguição neste<br />

projecto revelou-se não ser compatível com os prazos a que este estava sujeito, já que a sua<br />

concretização envolveria a realização de um estu<strong>do</strong> longitudinal cuja duração não se coadunaria<br />

com as restrições temporais existentes.

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