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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 8: Conclusão 541<br />

no estu<strong>do</strong> incluíam, para além da questão referente à elaboração <strong>do</strong> ranking, duas questões<br />

adicionais, referentes à configuração e tipo de influência exercida por cada um <strong>do</strong>s itens avalia<strong>do</strong>s.<br />

A extensão introduzida, se bem que tenha permiti<strong>do</strong> obter, num mesmo estu<strong>do</strong>, mais informação<br />

sobre o fenómeno em análise, tornou a sua execução significativamente mais difícil, nomeadamente<br />

pela complexidade que gerou em relação à avaliação <strong>do</strong> nível de consenso obti<strong>do</strong> em cada ronda. A<br />

complexidade gerada resultou não só <strong>do</strong> facto de ter si<strong>do</strong> necessário proceder à identificação das<br />

medidas estatísticas adequadas para avaliar o consenso <strong>do</strong> painel em relação a cada uma das duas<br />

novas questões, como também <strong>do</strong> facto de o julgamento acerca <strong>do</strong> nível de consenso existente em<br />

cada ronda passar agora a ter que ser feito não à custa de apenas um valor estatístico, como<br />

sucede no ranking-type Delphi, mas à custa de três valores estatísticos que têm que ser<br />

conjuntamente concilia<strong>do</strong>s e pondera<strong>do</strong>s, tornan<strong>do</strong> este julgamento mais difícil.<br />

Apesar <strong>do</strong> acréscimo de complexidade que a realização de extensões ao ranking-type Delphi<br />

―puro‖ podem acarretar, considera-se, pela experiência vivida neste trabalho, que a realização deste<br />

tipo de extensões é exequível e viável e que pode, efectivamente, contribuir para enriquecer o<br />

conhecimento gera<strong>do</strong> acerca das temáticas em estu<strong>do</strong>.<br />

8.2.3 Contribuições Práticas<br />

Em termos práticos julga-se que este trabalho de <strong>do</strong>utoramento constitui uma mais-valia ao<br />

contribuir para a explicitação de um conjunto de instrumentos que proporcionam uma maior<br />

compreensão acerca <strong>do</strong> complexo e da dinâmica de forças actuantes no fenómeno de<br />

implementação de interoperabilidade entre SI na AP.<br />

O primeiro grande contributo a este nível é, desde logo, a criação de uma ―consciência<br />

explícita‖, na comunidade prática, de que o fenómeno de implementação de interoperabilidade<br />

entre SI na AP é, efectivamente, condiciona<strong>do</strong> e afecta<strong>do</strong> por um conjunto diversifica<strong>do</strong> de forças e<br />

que essas forças ultrapassam amplamente os aspectos de natureza tecnológica, incluin<strong>do</strong><br />

igualmente aspectos de natureza cultural, organizacional, humana, legal e política.<br />

Apesar de, nas actividades <strong>do</strong> seu dia-a-dia, os profissionais da AP começarem a ser<br />

confronta<strong>do</strong>s com a necessidade de criação de interoperabilidade entre os seus SI, e apesar das<br />

percepções que cada profissional vai desenvolven<strong>do</strong> à medida que se defronta com os problemas<br />

que se manifestam no decorrer da implementação de projectos desta natureza, conforme foi<br />

aponta<strong>do</strong> pelos próprios peritos nas entrevistas, não existe ainda entre os profissionais uma visão

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