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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 8: Conclusão 539<br />

se crêem serem elementos cruciais para o entendimento da realidade que caracteriza este<br />

fenómeno, não foram contempla<strong>do</strong>s nesses trabalhos. Julga-se, porém, que as respostas às<br />

questões QI2 a QI6 providenciam elementos de conhecimento primordiais que ajudam a entender a<br />

forma como as forças operam sobre este fenómeno, representan<strong>do</strong> uma mais-valia para uma<br />

melhor compreensão <strong>do</strong> fenómeno e, como tal, pensa-se que constituem um contributo para o<br />

amadurecimento e apuramento <strong>do</strong> conhecimento existente na área de interoperabilidade entre SI na<br />

Administração Pública.<br />

A segunda contribuição teórica deste trabalho coloca-se ao nível da clarificação e precisão da<br />

definição e da interpretação <strong>do</strong> conceito central deste trabalho de investigação: o conceito de<br />

interoperabilidade.<br />

Uma das constatações que mais ce<strong>do</strong> se revelou neste trabalho foi a existência de uma<br />

enorme diversidade de definições e interpretações associada ao termo de interoperabilidade, bem<br />

como a existência de uma utilização pouco criteriosa e pouco rigorosa <strong>do</strong> termo comparativamente<br />

com termos próximos como sucede, em especial, com o termo integração. Tratan<strong>do</strong>-se de um<br />

conceito basilar para este trabalho de investigação foi devotada uma atenção particular à sua<br />

revisão. Da reflexão efectuada resultou a identificação de um conjunto mínimo de elementos chave<br />

que estão implícitos e subjacentes ao conceito de interoperabilidade e que utiliza<strong>do</strong>s conjuntamente<br />

permitiram avançar uma definição mais precisa para o conceito de interoperabilidade. Esta<br />

definição torna mais clara a distinção entre este conceito e o conceito de integração, permitin<strong>do</strong><br />

assim reduzir muitas das confusões, problemas e discrepâncias de opinião existentes em torno das<br />

questões de interoperabilidade, causadas pela inexistência de uma sintonia de discurso e<br />

pensamento sobre o seu significa<strong>do</strong>.<br />

Por fim, a terceira contribuição teórica resultante deste trabalho de <strong>do</strong>utoramento refere-se à<br />

sistematização de um enquadramento conceptual para o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> governo electrónico que<br />

integra e organiza as diversas áreas de actuação nesse <strong>do</strong>mínio.<br />

Este enquadramento, esquematiza<strong>do</strong> na Figura 2.7, resultou de um esforço de revisão de<br />

literatura desenvolvi<strong>do</strong> na fase inicial deste projecto de investigação leva<strong>do</strong> a cabo com vista à<br />

contextuação das preocupações de interoperabilidade entre SI no contexto da Administração<br />

Pública. A revisão de literatura então efectuada revelou a existência de uma multiplicidade de<br />

significa<strong>do</strong>s e interpretações associa<strong>do</strong>s ao termo governo electrónico. Esta multiplicidade resultava<br />

grandemente <strong>do</strong>s diferentes focos ou perspectivas abrangi<strong>do</strong>s nas diversas utilizações <strong>do</strong> termo (por

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