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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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532 Capítulo 7: Síntese<br />

retratan<strong>do</strong> claramente o referi<strong>do</strong> nas asserções A7, A8 e A9, de que o fenómeno de<br />

interoperabilidade extravasa amplamente a mera vertente tecnológica, sen<strong>do</strong>, em grande parte, um<br />

fenómeno cultural, social e humano constituin<strong>do</strong>, por isso, um processo eminentemente<br />

comunicacional, negocial e diplomático.<br />

Argumenta-se pois neste trabalho que a existência de uma ENGI e a sua legitimação perante<br />

os organismos constitui a forma primordial de catapultar e catalizar to<strong>do</strong> o fenómeno de promoção<br />

e implementação de interoperabilidade entre SI na AP.<br />

Garanti<strong>do</strong>s estes elementos, julga-se que estarão criadas as condições elementares para que<br />

a cultura de interoperabilidade emirja e se instale entre os diversos agentes da AP e que cada um<br />

desses agentes passe a ser capaz de colaborar e participar de forma mais genuína na concretização<br />

das múltiplas acções de intervenção identificadas neste trabalho, nas quais têm papel activo, e que<br />

são fundamentais para que se gradualmente de consigam mitigar muitas das forças que<br />

constituem, neste momento, um entrave à existência de uma Administração Pública com mais<br />

adequa<strong>do</strong>s, mais sustenta<strong>do</strong>s e mais sustentáveis níveis de interoperabilidade.<br />

7.6 Conclusão<br />

O capítulo que agora termina visou alcançar <strong>do</strong>is propósitos principais.<br />

Numa primeira parte visou enriquecer o conhecimento existente acerca de <strong>do</strong>is temas, cuja<br />

exposição e reflexão, embora tenha si<strong>do</strong> iniciada no Capítulo 6, foi aprofundada e complementada<br />

neste capítulo, nomeadamente acerca da rede de interdependências existente entre as 31 forças<br />

em estu<strong>do</strong> e acerca das acções de intervenção que são passíveis de serem executadas sobre essas<br />

forças, sobretu<strong>do</strong> no que concerne à identificação de quais são os agentes envolvi<strong>do</strong>s na execução<br />

das intervenções, quais os grandes tipos de acções que estes agentes executam e que tipo de papel<br />

desempenham na sua execução.<br />

A exposição efectuada nesta parte iniciou-se, precisamente, pela explicitação da rede de<br />

interdependências entre forças, permitin<strong>do</strong> assim responder à questão de investigação QI6 — Que<br />

tipo de interdependências existem entre as diversas forças? Esta rede foi desenhada com base nos<br />

circuitos de intervenção, constantes <strong>do</strong>s quadros súmula elabora<strong>do</strong>s para cada força no Capítulo 6,<br />

que emergiram no decorrer da análise das entrevistas.

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