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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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528 Capítulo 7: Síntese<br />

FORÇAS ACTUANTES SOBRE O FENÓMENO DE INTEROPERABILIDADE<br />

Ranking Força<br />

1 Vontade Política<br />

2 Envolvimento e Empenhamento <strong>do</strong>s Organismos<br />

3 Estrutura Nacional de Governação da Interoperabilidade<br />

4 Standards para a Interoperabilidade<br />

5 Liderança Intra e Interorganismo<br />

6 Monitorização e Reconstrução de Processos Transversais<br />

7 Controlo de Iniciativas de Interoperabilidade<br />

8 Atitude das Pessoas Face à Mudança<br />

9 Recursos Financeiros<br />

10 Recursos Humanos<br />

11 Referenciais Meto<strong>do</strong>lógicos para a Interoperabilidade<br />

12 Segurança<br />

13 Responsabilidades na Execução de Processos Transversais<br />

14 Mais-valias Percepcionadas por cada Organismo<br />

15 Arquitectura Organizacional da Administração Pública<br />

16 Confiança Interorganismo<br />

17 Ontologia para o Domínio da Administração Pública<br />

18 Experiência de Colaboração Institucional<br />

19 Assinatura Electrónica<br />

20 Ciclos Políticos e Orçamentais<br />

21 Transparência <strong>do</strong>s Organismos Públicos<br />

22 Privacidade e Protecção de Da<strong>do</strong>s Pessoais<br />

23 Incompatibilidade Semântica<br />

24 Autoridade e Responsabilidade Estatutárias <strong>do</strong>s Organismos<br />

25 Condição de Esta<strong>do</strong> Membro da União Europeia<br />

26 Incompatibilidade Tecnológica<br />

27 Perturbações na Autonomia, Poder e Prestígio <strong>do</strong>s Organismos<br />

28 Conflito de Interesses<br />

29 Alterações no Statu Quo <strong>do</strong>s Organismos<br />

30 Parcerias com Entidades Privadas/Públicas<br />

31 Princípios Constitucionais<br />

PL Proposição Limita<strong>do</strong>ra<br />

PL1 – A inexistência de Envolvimento e Empenhamento <strong>do</strong>s Organismos intervenientes em iniciativas que visam a interoperabilidade entre sistemas de informação<br />

na Administração Pública constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução deste tipo de iniciativas<br />

PL2 – A inexistência de uma Estrutura Nacional de Governação da Interoperabilidade constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a<br />

interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL3 – A inexistência de Standards para a Interoperabilidade constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI<br />

na AP<br />

PL4 – A inexistência de Liderança quer ao nível interno de cada organismo (Liderança Intra - Organismo ) quer ao nível global da iniciativa (Liderança<br />

Interorganismo ) constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL5 – A inexistência de mecanismos de Monitorização e Reconstrução de Processos Transversais constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que<br />

envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL6 – A inexistência de mecanismos de Controlo para as Iniciativas de Interoperabilidade constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução deste tipo de iniciativas na<br />

AP<br />

PL7 – A inexistência de uma Atitude favorável das Pessoas Face às Mudanças que podem decorrer <strong>do</strong> facto <strong>do</strong> organismo de que fazem parte se envolver em<br />

iniciativas de interoperabilidade constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL8 – A inexistência de Recursos Financeiros adequa<strong>do</strong>s constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na<br />

AP<br />

PL9 – A inexistência de Recursos Humanos em quantidade suficiente e com a competência necessária para a manipulação das tecnologias da informação requeridas<br />

no decorrer <strong>do</strong> processo de implementação de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r<br />

para este tipo de iniciativas<br />

PL10 – A inexistência de Referenciais Meto<strong>do</strong>lógicos para a Interoperabilidade constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a<br />

interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL11 – A inexistência de mecanismos de Segurança de informação que permitam preservar a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade da informação<br />

recolhida, manipulada e trocada pelos organismos envolvi<strong>do</strong>s em iniciativas de interoperabilidade constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas<br />

deste tipo<br />

PL12 – A inexistência de uma definição clara e de um reconhecimento das Responsabilidades atribuídas a cada organismo na Execução de Processos Transversais<br />

constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL13 – O facto de um organismo ter a percepção de que não existem Mais-valias para si próprio resultantes da sua participação numa iniciativa de interoperabilidade,<br />

e de que não existe justiça e balanceamento na distribuição <strong>do</strong>s benefícios e <strong>do</strong>s custos pelos vários organismos participantes nessa iniciativa constitui um<br />

aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL14 – A inexistência de uma Arquitectura Organizacional da Administração Pública constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a<br />

interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL15 – A inexistência de um nível de Confiança Interorganismo adequa<strong>do</strong> constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a<br />

interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL16 – A inexistência de uma Ontologia para o Domínio da Administração Pública constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a<br />

interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL17 – A inexistência de Experiência de Colaboração Institucional entre os organismos que estão envolvi<strong>do</strong>s numa iniciativa de interoperabilidade constitui um aspecto<br />

limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas deste tipo<br />

PL18 – A ocorrência de novos Ciclos Políticos e Orçamentais constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI<br />

na AP<br />

PL19 – A inexistência de Transparência <strong>do</strong>s Organismos Públicos, no que respeita à disponibilização pública quer da sua arquitectura organizacional, quer de<br />

indica<strong>do</strong>res ou medidas que traduzam a qualidade e os níveis <strong>do</strong>s seus serviços, constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a<br />

interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL20 – A existência de Incompatibilidade Semântica entre o mesmo tipo de informação e conceitos <strong>do</strong>s vários organismos constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a<br />

condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL21 – O facto das atribuições e o âmbito de actuação <strong>do</strong>s Organismos se encontrarem determina<strong>do</strong>s na lei orgânica e regulamentos que os regem, e<br />

consequentemente ficarem os organismos legalmente impedi<strong>do</strong>s de actuar fora <strong>do</strong> poder que lhes é instituí<strong>do</strong> nos referi<strong>do</strong>s diplomas, bem como de confiar as<br />

suas responsabilidades a outros organismos, constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL22 – A existência de Incompatibilidade Tecnológica entre os sistemas existentes nos vários organismos constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas<br />

que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL23 – A inexistência de Perturbações a nível da Autonomia, <strong>do</strong> Poder e <strong>do</strong> Prestígio <strong>do</strong>s Organismos constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas<br />

que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PL24 – A existência de Conflitos de Interesses entre os organismos intervenientes numa iniciativa de interoperabilidade constitui um aspecto limita<strong>do</strong>r para a condução<br />

de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

ASSERÇÕES SOBRE O FENÓMENO DE INTEROPERABILIDADE<br />

A1 – Interoperabilidade: um fenómeno com lega<strong>do</strong><br />

A2 – Interoperabilidade: um fenómeno limita<strong>do</strong>r da liberdade <strong>do</strong>s Organismos<br />

PF Proposição Facilita<strong>do</strong>ra<br />

A3 – Interoperabilidade: o mito ―Interoperabilidade vs. Integração‖<br />

A4 – Interoperabilidade: um fenómeno colectivo<br />

FORÇAS FACILITADORAS FORÇAS LIMITADORAS<br />

Vontade Política<br />

existe<br />

Envolvimento e Empenhamento <strong>do</strong>s Organismos<br />

existe<br />

Referenciais Meto<strong>do</strong>lógicos<br />

para a Interoperabilidade<br />

existem<br />

Segurança<br />

existe<br />

Assinatura Electrónica<br />

existe<br />

Condição de Esta<strong>do</strong><br />

Membro da UE<br />

Portugal é<br />

esta<strong>do</strong> membro<br />

Parcerias com Entidades<br />

Privadas/Públicas<br />

existem<br />

(a)<br />

(b)<br />

Responsabilidades na Execução<br />

de Processos Transversais<br />

não existem<br />

(c)<br />

Ontologia para o<br />

Domínio da AP<br />

não existe<br />

Experiência de Colaboração<br />

Institucional<br />

não existe<br />

(d)<br />

(e)<br />

(f)<br />

Incompatibilidade<br />

Semântica<br />

existe<br />

Autoridade e Responsabilidade<br />

Estatutárias <strong>do</strong>s Organismos<br />

existe<br />

Perturbações na Autonomia, Poder<br />

e Prestígio <strong>do</strong>s Organismos<br />

não existem<br />

Conflito de Interesses<br />

existe<br />

(g)<br />

Estrutura Nacional de Governação<br />

da Interoperabilidade<br />

não existe<br />

Standards para a Interoperabilidade<br />

não existem<br />

Liderança Intra e Interorganismo<br />

não existe<br />

Monitorização e Reconstrução de<br />

Processos Transversais<br />

não existe<br />

Controlo de Iniciativas de<br />

Interoperabilidade<br />

não existe<br />

Recursos Financeiros<br />

não existem<br />

Recursos Humanos<br />

não existem<br />

Arquitectura Organizacional da AP<br />

não existe<br />

Ciclos Políticos<br />

e Orçamentais<br />

existem<br />

Transparência <strong>do</strong>s<br />

Organismos Públicos<br />

não existe<br />

(a) Atitude das Pessoas Face à Mudança<br />

(b) Mais-valias Percepcionadas por cada Organismo<br />

(c) Confiança Interorganismo<br />

(d) Privacidade e Protecção de Da<strong>do</strong>s Pessoais<br />

(e) Incompatibilidade Tecnológica<br />

(f) Alterações no Statu Quo <strong>do</strong>s Organismos<br />

(g) Princípios Constitucionais<br />

PF1 – A existência de Vontade Política favorável, no que concerne à promoção e estabelecimento de um ambiente adequa<strong>do</strong> à<br />

implementação de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública constitui um aspecto<br />

facilita<strong>do</strong>r para este tipo de iniciativas<br />

PF2 – A existência de Envolvimento e Empenhamento <strong>do</strong>s Organismos intervenientes em iniciativas que visam a interoperabilidade<br />

entre os sistemas de informação na Administração Pública constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução deste tipo de<br />

iniciativas<br />

PF3 – A existência de Standards para a Interoperabilidade constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que<br />

envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF4 – A existência de Liderança quer ao nível interno de cada Organismo (liderança Intra - organismo ) quer ao nível global da<br />

iniciativa (liderança Interorganismo ) constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam a<br />

interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF5 – A existência de uma Atitude favorável das Pessoas Face às Mudanças que podem decorrer <strong>do</strong> facto <strong>do</strong> Organismo de que<br />

fazem parte se envolver em iniciativas de interoperabilidade constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas<br />

que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF6 – A existência de Recursos Financeiros adequa<strong>do</strong>s constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam<br />

a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF7 – A existência de Referenciais Meto<strong>do</strong>lógicos para a Interoperabilidade constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de<br />

iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF8 – A existência de mecanismos de Segurança de informação que permitam preservar a confidencialidade, a integridade e a<br />

disponibilidade da informação recolhida, manipulada e trocada pelos organismos envolvi<strong>do</strong>s em iniciativas de<br />

interoperabilidade constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas deste tipo<br />

PF9 – O facto de um Organismo ter a percepção de que existem Mais-valias para si próprio resultantes da sua participação numa<br />

iniciativa de interoperabilidade, e de que existe justiça e balanceamento na distribuição <strong>do</strong>s benefícios e <strong>do</strong>s custos pelos<br />

vários organismos participantes nessa iniciativa constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas que envolvam<br />

a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF10 – A existência de um nível de Confiança Interorganismo adequa<strong>do</strong> constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de<br />

iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF11 – A existência de Experiência de Colaboração Institucional entre os organismos que estão envolvi<strong>do</strong>s numa iniciativa de<br />

interoperabilidade constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a condução de iniciativas deste tipo<br />

PF12 – A existência de mecanismos de Assinatura Electrónica que sejam legalmente reconheci<strong>do</strong>s e váli<strong>do</strong>s, constitui um aspecto<br />

facilita<strong>do</strong>r para a implementação de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF13 – O facto de Portugal ser Esta<strong>do</strong> Membro da União Europeia tem impacto na promoção e estabelecimento de um ambiente<br />

adequa<strong>do</strong> à criação de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública, constituin<strong>do</strong> por isso<br />

um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a implementação de iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

PF14 – A existência de Parcerias com Entidades Privadas/Públicas constitui um aspecto facilita<strong>do</strong>r para a implementação de<br />

iniciativas que envolvam a interoperabilidade entre SI na AP<br />

A5 – Interoperabilidade: um fenómeno que requer uma visão global<br />

A6 – Interoperabilidade: um fenómeno que requer liderança e coordenação global<br />

Figura 7.5 – Enquadramento para a gestão <strong>do</strong> complexo de forças actuantes no processo de implementação de interoperabilidade entre SI na AP

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