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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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526 Capítulo 7: Síntese<br />

Apesar de, como referi<strong>do</strong> anteriormente, o processo naturalista constituir uma alternativa que<br />

poderia conduzir à institucionalização <strong>do</strong> fenómeno de interoperabilidade entre SI na AP, sen<strong>do</strong> o<br />

objectivo deste trabalho apresentar uma reflexão acerca <strong>do</strong> complexo de forças actuantes sobre este<br />

fenómeno e apontar recomendações que visem contribuir para a melhoria global da gestão <strong>do</strong><br />

processo de implementação de interoperabilidade entre SI na AP, considera-se e argumenta-se que<br />

deve ser enceta<strong>do</strong> e desencadea<strong>do</strong> um processo de institucionalização intencional, delibera<strong>do</strong> e<br />

direcciona<strong>do</strong> <strong>do</strong> fenómeno de interoperabilidade entre SI na AP.<br />

Os principais agentes que podem ter um papel activo neste processo, bem como um<br />

conjunto de acções concretas que cada um deles pode executar, já foram elenca<strong>do</strong>s neste<br />

<strong>do</strong>cumento. Com efeito, uma parte substancial das 101 intervenções identificadas neste trabalho<br />

constituem acções de sensibilização e de produção e publicação de regras, normas e directrizes<br />

que se enquadram directamente nos três grandes tipos de estruturas de institucionalização —<br />

estruturas regulativas, normativas e culturais-cognitivas — identificadas na Teoria Institucional.<br />

Embora to<strong>do</strong>s esses agentes e todas essas acções contribuam para a institucionalização <strong>do</strong><br />

fenómeno de interoperabilidade, crê-se, objectivamente, e sem desvalorizar o papel e a agência de<br />

cada um <strong>do</strong>s restantes oito agentes identifica<strong>do</strong>s neste trabalho como influentes no fenómeno de<br />

interoperabilidade, que o agente ENGI constitui aquele que maior efeito cataliza<strong>do</strong>r poderá ter para<br />

o desenrolar <strong>do</strong> processo de institucionalização necessário para a criação de uma cultura e de um<br />

contexto operacional favoráveis para a promoção e implementação sustentada e sustentável <strong>do</strong><br />

fenómeno de interoperabilidade entre SI no <strong>do</strong>mínio da Administração Pública.<br />

De facto, a análise <strong>do</strong>s vários instrumentos ou elementos informacionais que foram<br />

produzi<strong>do</strong>s ao longo deste <strong>do</strong>cumento — nomeadamente <strong>do</strong> ranking de importância das forças<br />

actuantes no fenómeno de interoperabilidade, da lista de 24 proposições que descrevem influências<br />

limita<strong>do</strong>ras e da lista de 14 proposições que descrevem influências facilita<strong>do</strong>ras para as iniciativas<br />

de interoperabilidade, da rede de interdependências entre as 31 forças identificadas, das 101<br />

formas de intervenção passíveis de serem executadas com vista à alteração da configuração<br />

assumida por cada uma das 31 forças, <strong>do</strong>s agentes de intervenção identifica<strong>do</strong>s e respectivos tipos<br />

de intervenção em que estão envolvi<strong>do</strong>s e papéis por estes assumi<strong>do</strong>s na execução de cada<br />

intervenção, que, no seu conjunto, constituem aquilo que se designa neste trabalho por<br />

enquadramento para a gestão <strong>do</strong> complexo de forças actuantes no fenómeno de interoperabilidade<br />

entre SI na AP, o qual de sistematiza na Figura 7.5 — deixa transparecer a centralidade que o<br />

agente ENGI assume neste fenómeno.

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