10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 7: Síntese 525<br />

intervenção, constante <strong>do</strong> quadro súmula apresenta<strong>do</strong> no Capítulo 6 para esta força, pela inclusão<br />

da acção de intervenção #4.4, cujo circuito de intervenção associa<strong>do</strong> assume a forma ― �‖).<br />

Outros exemplos sucedem com as forças Incompatibilidade Semântica e Ontologia para o<br />

Domínio da Administração Pública, cuja melhoria da sua configuração poderá, de acor<strong>do</strong> com os<br />

peritos, acontecer pela evolução natural e gradual decorrente da realização de esforços sucessivos<br />

de harmonização semântica à medida que novas iniciativas são implementadas, bem como a força<br />

Experiência de Colaboração Institucional, que, pelo acumular de experiência que vai ser conquista<strong>do</strong><br />

à medida que novas iniciativas que envolvam a colaboração institucional sejam realizadas, e sem<br />

que sejam enceta<strong>do</strong>s outro tipo de esforços específicos, tenderá a ver a sua configuração alterada,<br />

e ainda com a força Incompatibilidade Tecnológica em que, mais uma vez, os peritos referiram que<br />

um processo de evolução natural e gradual, decorrente da realização de esforços sucessivos de<br />

interligação e interoperação <strong>do</strong>s diferentes sistemas, poderá acabar por levar à melhoria da sua<br />

configuração.<br />

Esta forma naturalista de institucionalização constitui, porém, geralmente um processo algo<br />

lento e moroso. Uma forma alternativa de conduzir o processo de institucionalização consiste na<br />

introdução de elementos cataliza<strong>do</strong>res que permitam acelerar este processo [Scott 2008].<br />

Esta perspectiva — institucionalização baseada em agentes — realça a importância de<br />

identificar um conjunto particular de agentes capazes de exercer determina<strong>do</strong>s tipos de acções —<br />

nomeadamente pela criação ou alteração de regras e de normas ou fomentan<strong>do</strong> a criação de novos<br />

enquadramentos culturais-cognitivos sobre o fenómeno — que instiguem e acelerem o processo de<br />

institucionalização [Scott 2008]. Ao contrário <strong>do</strong> que sucede no caso naturalista, em que as normas<br />

emergem de mo<strong>do</strong> inconsciente por processos de interacção naturais, neste caso os<br />

enquadramentos normativos são racionalmente arquitecta<strong>do</strong>s, cria<strong>do</strong>s e modifica<strong>do</strong>s através de<br />

processos conscientes e delibera<strong>do</strong>s, o mesmo suceden<strong>do</strong> com os elementos cultural-cognitivos<br />

que, neste caso, tendem também a ser conscientemente concebi<strong>do</strong>s e dissemina<strong>do</strong>s por<br />

determina<strong>do</strong>s agentes.<br />

Cada um <strong>do</strong>s agentes envolvi<strong>do</strong>s, sejam colectivos ou individuais, possui um determina<strong>do</strong><br />

nível de agência, ou seja, tem uma determinada capacidade de, pela sua acção, produzir algum<br />

efeito sobre o fenómeno que visa ser institucionaliza<strong>do</strong>, varian<strong>do</strong>, todavia, a quantidade de agência<br />

de agente para agente, muito em função <strong>do</strong> poder e da autoridade de cada um <strong>do</strong>s agentes [Scott<br />

2008].

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!