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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 7: Síntese 515<br />

pela realização das acções de sensibilização, não foi excluída a possibilidade de os próprios<br />

organismos, e em particular de alguns <strong>do</strong>s seus profissionais que já tenham sensibilidade para<br />

muitos <strong>do</strong>s aspectos relevantes para a interoperabilidade, pudessem e devessem, eles próprios, de<br />

um mo<strong>do</strong> mais informal e menos estrutura<strong>do</strong> alertar e sensibilizar os restantes agentes,<br />

particularmente os seus pares, para a pertinência e importância que determina<strong>do</strong>s aspectos<br />

assumem para a interoperabilidade entre SI na AP. Não obstante o papel sensibiliza<strong>do</strong>r que o<br />

agente Organismos pode desempenhar, os peritos alertaram para o facto de que as acções de<br />

sensibilização conduzidas por uma estrutura como a ENGI, à qual tenha si<strong>do</strong> atribuída a<br />

responsabilidade a nível nacional pela promoção e desenvolvimento da interoperabilidade entre SI<br />

na AP, e que seja devidamente reconhecida como tal, podem ter um efeito mais significativo sobre<br />

os agentes a sensibilizar.<br />

Tal como foi aponta<strong>do</strong> para o agente ENGI, também o agente Organismos assume, neste tipo<br />

de acções de intervenção, um papel eminentemente precipita<strong>do</strong>r, não ten<strong>do</strong> por isso qualquer<br />

garantia de que o esforço que faça nesse senti<strong>do</strong> possa ter o impacto deseja<strong>do</strong> sobre a<br />

configuração das forças a que essas acções de intervenção se referem.<br />

O segun<strong>do</strong> tipo de acções que podem ser efectuadas pelo agente Organismos, com vista à<br />

alteração da configuração das forças actuantes sobre o fenómeno de interoperabilidade, refere-se à<br />

a<strong>do</strong>pção e utilização <strong>do</strong>s diversos ―instrumentos‖ estruturais que sejam cria<strong>do</strong>s e disponibiliza<strong>do</strong>s<br />

com vista a facilitar a promoção e a implementação da interoperabilidade, mormente os que foram<br />

aponta<strong>do</strong>s como resulta<strong>do</strong> das acções de intervenção <strong>do</strong> tipo criação e disponibilização de<br />

―instrumentos‖ estruturais para a interoperabilidade associadas ao agente ENGI, tais como<br />

catálogos de standards, arquitectura organizacional, ontologia para a AP, entre outros. A a<strong>do</strong>pção<br />

destes instrumentos por parte <strong>do</strong>s organismos e o alinhamento <strong>do</strong>s seus sistemas e das suas<br />

práticas com as regras, normas e outros instrumentos globais orienta<strong>do</strong>res que sejam cria<strong>do</strong>s<br />

constitui um contributo muito substancial para a criação de um contexto mais facilita<strong>do</strong>r para o<br />

desenvolvimento e promoção da interoperabilidade entre SI na AP.<br />

Estan<strong>do</strong> cria<strong>do</strong>s e disponíveis estes instrumentos, a concretização deste tipo de acções de<br />

intervenção constitui algo que depende apenas, e inteiramente, da vontade <strong>do</strong>s próprios<br />

organismos, assumin<strong>do</strong> estes, por isso, um papel de agente actuante directo nestas intervenções,<br />

como se constata pela forma típica <strong>do</strong>s circuitos (ENGI Organismos �) que estão associa<strong>do</strong>s a<br />

estas intervenções. O grande problema que se coloca a este nível é, pois, o de garantir a existência

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