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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 7: Síntese 511<br />

A realização desse exercício para o agente ENGI permitiu tipificar as suas intervenções,<br />

conforme ilustra a Figura 7.2, em três categorias principais (na figura, os números indica<strong>do</strong>s entre<br />

parêntesis representam os identifica<strong>do</strong>res numéricos das acções de intervenção que<br />

consubstanciam o aspecto menciona<strong>do</strong>; estes identifica<strong>do</strong>res correspondem aos números indica<strong>do</strong>s<br />

na primeira coluna das tabelas de intervenções <strong>do</strong>s quadros súmula apresenta<strong>do</strong>s no capítulo<br />

anterior).<br />

Intervenções de sensibilização são, como o próprio nome indica, intervenções desencadeadas<br />

e conduzidas com o intuito de alertar uma determinada entidade para a importância ou para a<br />

necessidade de algo.<br />

Um número significativo das acções de intervenção que emergiram das sugestões e<br />

testemunhos avança<strong>do</strong>s pelos peritos no decorrer das entrevistas referem-se, efectivamente, à<br />

necessidade de sensibilizar e alertar os agentes relevantes para um eleva<strong>do</strong> número de aspectos<br />

considera<strong>do</strong>s pertinentes para a criação de uma Administração Pública mais interoperável,<br />

nomeadamente, e desde logo, para a própria importância da existência de interoperabilidade entre<br />

os SI da AP, para a necessidade de patrocínio e actuação da classe política em relação a<br />

determinadas matérias pertinentes para a prossecução da interoperabilidade, para as questões de<br />

segurança envolvidas, bem como para os demais aspectos indica<strong>do</strong>s na Figura 7.2. A necessidade<br />

de sensibilização foi, com efeito, uma questão numerosas vezes aflorada no decorrer das<br />

entrevistas, ten<strong>do</strong> esse papel de sensibilização si<strong>do</strong> primordialmente atribuí<strong>do</strong> e associa<strong>do</strong>, pelos<br />

peritos, ao agente ENGI, na eventualidade de este existir, como aqueles fizeram notar.<br />

Se se atentar nos circuitos de intervenção que estão associa<strong>do</strong>s às acções de intervenção <strong>do</strong><br />

tipo sensibilização constata-se que a sua forma típica é ENGI XXX �, o que significa que<br />

embora o agente ENGI assuma um papel preponderante neste tipo de acções de intervenção — já<br />

que constitui o agente precipita<strong>do</strong>r, 102 ou seja, o agente que está na génese, que promove e que<br />

executa a acção de sensibilização — o impacto final que a realização desta acção pode ter para a<br />

alteração pretendida na configuração da força que esta acção de intervenção era suposto alterar,<br />

está dependente de terceiros, ou seja, está dependente de outros agentes — daqueles que<br />

constituem o alvo da acção de sensibilização. Dito de outro mo<strong>do</strong>, não existe a garantia de que a<br />

102 O significa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s termos agente precipita<strong>do</strong>r, intermediário e actuante directo é o mesmo que foi apresenta<strong>do</strong> no início da Secção 6.2.

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