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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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490 Capítulo 6: Entrevistas<br />

propriamente (.) e se calhar está a contribuir para aquele organismo para desenvolver um projecto<br />

interessante (.4) que ele não foi capaz porque não tinha verba porque não tinha ou porque não<br />

tinha condições técnicas (.) não tinha pessoas não é ( )‖, podia ser benéfica, quer para a<br />

Administração, quer para as universidades já que ―( ) o investiga<strong>do</strong>r tem espaço para investigar e<br />

para para perguntar e para ver (1.4) acompanhar um processo de mudança de gestão da mudança<br />

num organismo qualquer ( )‖. Na opinião <strong>do</strong> perito ―( ) falta muito esse passo que eu acho que<br />

ainda não foi visto pelas nossas direcções (.2) essa::: esse:: não foi:: ( ) não é que não se tenha<br />

si<strong>do</strong> visto (.) não foi ainda percebi<strong>do</strong> que podiam dar esse passo (.8) que era convencer (.6)<br />

convencer em termos positivos (.4) as universidades a a sermos piloto (1.0) de experiências que<br />

que estão a fazer (.) que estão a trabalhar (.8) sei lá (.2) eu quero fazer uma uma reorganização de<br />

processos a:: porque é que eu hei-de ir sempre fazer consultoria a: a: a: e pagar bastante a<br />

empresas (.) porque não fazer um trabalho (.) com universidades que estão nesta área a::: (.8)<br />

trabalham na área organizacional (.) e estão até a fazer trabalho de investigação (.) porque não<br />

oferecermo-nos para (1.4) nós temos (.2) eu acho que a Administração Pública tem ainda muito:: (.)<br />

tem muito me<strong>do</strong> ainda (.) não sei se estou a usar a expressão correcta (.) mas acho que é<br />

(.) acho que é::: receio ( )‖.<br />

Embora os peritos tenham considera<strong>do</strong> que a Administração assume um papel primordial na<br />

identificação e proposta de possíveis projectos de parceira com as universidades e institutos, estes<br />

realçaram que esse ónus deve caber não só à Administração mas também às próprias<br />

universidades e institutos.<br />

Súmula da Análise – Parcerias com Entidades Privadas/Públicas<br />

Percepções sobre a força<br />

O estabelecimento de relações de parceria com o sector priva<strong>do</strong>, se forem devidamente<br />

geridas, podem ter benefícios para ambas as partes: AP e sector priva<strong>do</strong><br />

A forma das relações de parceria existentes entre o sector público e priva<strong>do</strong>, no que se refere<br />

ao <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s sistemas de informação, resume-se basicamente ao outsourcing ou à<br />

contratação de prestação de serviços<br />

– São praticamente inexistentes outras formas de cooperação<br />

Embora outras formas de parcerias entre o sector público e priva<strong>do</strong>, para além <strong>do</strong> outsourcing<br />

ou contratação de prestação de serviços, seja algo teoricamente desejável, isso ainda é visto<br />

com algumas reticências<br />

– Da<strong>do</strong> que as entidades públicas e privadas têm finalidades diferentes<br />

� As entidades privadas tenderão sempre a envolver-se e a actuar com<br />

parcialidade, olhan<strong>do</strong> sempre aos seus interesses<br />

O recurso ao outsourcing constitui para os organismos uma obrigatoriedade e não uma opção<br />

– É a forma que os organismos têm de suprirem as suas carências de recursos humanos<br />

com as competências necessárias<br />

(continua)

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