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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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488 Capítulo 6: Entrevistas<br />

negócio (.) posso ter cá dez vinte trinta quarenta cinquenta pessoas a ajudarem-me (.) mas eu tenho<br />

que ter gente dentro de casa que saiba <strong>do</strong> negócio e que seja capaz de o manter nem que seja em condições de estagnação até conseguirmos ter mais recursos (.)<br />

mas não posso é ficar nas mãos das empresas ( )‖.<br />

Algo também problemático nas parcerias, pode ser, como apontaram os peritos P5 e P18 a<br />

rotatividade de pessoal nas empresas. Como fez notar o perito P5 ―( ) o próprio projecto pode<br />

oscilar em termos de de concretização (.8) muitas vezes por uma mutação que ocorre dentro da<br />

equipa (.4) porque veja (.) muitas dessas equipas são constituídas por jovens (.2) são alicia<strong>do</strong>s no<br />

merca<strong>do</strong>s de trabalho e a concorrência é enorme (.2) empenham-se no levantamento das::: enfim<br />

das de to<strong>do</strong>s os requisitos no arranque <strong>do</strong> projecto em si não é (.2) quan:<strong>do</strong> começam a<br />

implementar já podem não estar lá (.2) e muitas vezes uma cabeça faz a diferença (.6) tivemos<br />

casos em que eu me apercebi de perturbações causadas pela saída de pessoas ( ) isto é um facto<br />

é um facto (.4) isto é um facto ( )‖.<br />

Apesar da complexidade e <strong>do</strong>s riscos que possam estar associa<strong>do</strong>s às parcerias, os peritos<br />

entrevista<strong>do</strong>s consideraram que, se estas forem devidamente geridas, podem produzir benefícios<br />

para ambas as partes: organismos e empresas. Na opinião <strong>do</strong> perito P22, um exemplo concreto de<br />

uma parceria bem sucedida foi a que aconteceu na iniciativa Pegasus, que contou com a<br />

colaboração de diferentes empresas privadas que graciosamente disponibilizaram recursos e<br />

equipamentos com vista a efectuar a prova de conceito <strong>do</strong> projecto Cartão de Cidadão.<br />

Uma última constatação decorrente das observações efectuadas ao longo das entrevistas é<br />

que os peritos consideram as parcerias com outro tipo de entidades, nomeadamente com<br />

universidades e institutos, como algo extremamente valioso e importante.<br />

Embora os peritos P22 e P41 tenham aponta<strong>do</strong> a existência de alguns exemplos de<br />

colaboração de pessoas da academia com a Administração, para os peritos P6, P9, P12, P19 e<br />

P35 este tipo de colaborações é ainda muito reduzi<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> geralmente um carácter muito pontual<br />

e emergin<strong>do</strong> quase sempre de relações pessoais existentes entre pessoas da academia e pessoas<br />

da Administração. Para os peritos trata-se, com efeito, de uma prática que ainda não está tão<br />

instituída e tão generalizada como aquilo que estes julgam que pudesse e devesse estar.<br />

Para o perito P12, as universidades podiam dar contributos preciosos em relação à questão<br />

da interoperabilidade, ―( ) nomeadamente em termos de standards (1.2) ( ) na criação na

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