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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 485<br />

referiram os peritos, na Administração não existem recursos em número suficiente e com as<br />

competências necessárias, particularmente em tecnologias mais recentes como são muitas das que<br />

estão envolvidas nas iniciativas de interoperabilidade. Como explicou, por exemplo, o perito P18, a<br />

questão é que ―( ) a:: tu<strong>do</strong> isto se baseia em tecnologias muito novas (.) e portanto a:: todas: os<br />

recursos internos da administração (.) que tá muito despida da entrada de novos quadros (.) e que<br />

tem que manter o que tem (1.2) a trabalhar (.) esgu esgotam-se na manutenção e na:: ::na<br />

evolução <strong>do</strong>s próprios sistemas que têm (.) portanto to<strong>do</strong>s estes projectos muito novos (.) com<br />

tecnologias mais novas (.) acaba por haver muito pouca gente disponível com tempo para se<br />

estudar e investir (.) porque tem que manter o que está dentro ( )‖. Como tal, o que sucede é<br />

que, como apontou o perito P2, ―( ) não ten<strong>do</strong> gente (.2) acabam por ter que fazer::: (1.4) se não<br />

o outsourcing total pelo menos (1.0) depender a sua actividade muito significativamente de<br />

empresas externas (.) neste::: <strong>do</strong>mínio ( )‖.<br />

Para os peritos P2, P21, P33 e P37, o outsourcing tem si<strong>do</strong>, de facto, a forma encontrada<br />

pelos organismos para suprir as necessidades de competências com que se debatem. Como<br />

reconheceu o perito P5, o outsourcing constitui ―( ) uma necessidade absoluta ( ) penso que<br />

não temos saída à existência dessas parcerias (.4) de to<strong>do</strong> não há hipótese ( )‖. Por um la<strong>do</strong>,<br />

como esclareceram os peritos P2, P3, P5, P10, P14, P18, P21, P36, P37, P38 e P42, a<br />

capacidade de contratação e retenção de recursos humanos <strong>do</strong>s organismos é, efectivamente,<br />

muito reduzida. Por outro, também é difícil investir na formação <strong>do</strong>s recursos existentes, não só<br />

pelo facto de estes estarem envolvi<strong>do</strong>s noutras actividades, e consequentemente não disporem <strong>do</strong><br />

tempo necessário para tal, mas também pelo facto de que, como alertou o perito P3, sobretu<strong>do</strong> nas<br />

áreas das tecnologias de informação ―( ) se eu proporcionar (.) um nível de qualificação (.)<br />

eleva<strong>do</strong> ( ) às pessoas da Administração Pública (.) elas vão-se embora da Administração Pública<br />

( ) se eu qualificar quan<strong>do</strong> eu preciso (.) dessas pessoas elas vão-se embora (.) vou perdê-los<br />

rapidamente perdi o investimento e perdi o know-how (.4) a::: ( )‖. Estas questões relacionadas<br />

com a carência de competências e com as dificuldades de contratação, retenção e formação de<br />

recursos humanos já foram, aliás, abordadas com algum detalhe na Subsecção 6.2.10, relativa à<br />

força Recursos Humanos.<br />

Para o perito P35, mais <strong>do</strong> que o outsourcing de serviços, aquilo que é mais procura<strong>do</strong> pela<br />

Administração Pública é aquilo que o perito designa por body shopping. Como avançou o perito<br />

―( ) as pessoas colmatam muito as suas necessidades naquela base <strong>do</strong> que a gente chama ( )

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