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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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480 Capítulo 6: Entrevistas<br />

6.2.29 Alterações no Statu Quo <strong>do</strong>s Organismos<br />

A questão das Alterações no Statu Quo <strong>do</strong>s Organismos constitui outra das sete forças que<br />

não foi possível representar no diagrama de campo de forças ilustra<strong>do</strong> na Figura 5.4 <strong>do</strong> capítulo<br />

anterior. Com efeito, embora no estu<strong>do</strong> Delphi tenha existi<strong>do</strong> um grande consenso de opinião entre<br />

os peritos no que concerniu à afirmação, então efectuada, de que ocorrem mudanças internas nos<br />

organismos, nomeadamente no que se relaciona com os seus valores, crenças, atitudes, hábitos e<br />

mo<strong>do</strong>s de operar, decorrentes <strong>do</strong> seu envolvimento em iniciativas de interoperabilidade, as<br />

respostas dadas pelos peritos divergiram, porém, consideravelmente, quan<strong>do</strong> estes foram<br />

questiona<strong>do</strong>s acerca <strong>do</strong> efeito limita<strong>do</strong>r ou facilita<strong>do</strong>r que a ocorrência dessas mudanças poderia ter<br />

para as iniciativas de interoperabilidade, o que acabou por inviabilizar a representação desta força<br />

no referi<strong>do</strong> diagrama.<br />

A divergência de opinião evidenciada no estu<strong>do</strong> Delphi revelou-se igualmente no decorrer das<br />

entrevistas, ten<strong>do</strong> fica<strong>do</strong> evidente, <strong>do</strong>s comentários efectua<strong>do</strong>s pelos peritos que se manifestaram<br />

sobre esta força, nomeadamente P3, P5, P9, P10, P12, P14, P24, P32, P33 e P37, que a<br />

ocorrência de alterações constitui, de facto, uma questão ambivalente.<br />

Por um la<strong>do</strong>, o facto da criação de interoperabilidade acarretar e implicar a ocorrência de<br />

determinadas alterações nos organismos envolvi<strong>do</strong>s, vai gerar nesses organismos — conforme foi<br />

menciona<strong>do</strong> inúmeras vezes pelos peritos no decorrer das entrevistas e como já foi também<br />

diversas vezes referi<strong>do</strong> noutras partes deste capítulo, nomeadamente na Subsecção 6.2.8, referente<br />

à força Atitude das Pessoas Face à Mudança, e na Subsecção 6.2.27, referente à força<br />

Perturbações na Autonomia, Poder e Prestígio <strong>do</strong>s Organismos — alguma apreensão, alguma<br />

insegurança e alguns receios, os quais acabarão por desencadear, consciente ou<br />

inconscientemente, resistências ao seu envolvimento no processo, as quais acabam por perturbar a<br />

implementação das iniciativas de interoperabilidade. De facto, como referiu, por exemplo, o perito<br />

P24 ―( ) interoperabilidade significa muitas vezes aban<strong>do</strong>nar a::: aban<strong>do</strong>nar:: conceitos e padrões<br />

que cada um adquiriu num é (.) e esse aban<strong>do</strong>no (.2) pode ser visto (.) pode significar uma<br />

cedência (.) uma perca a:: não é ( )‖.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, como realçaram os peritos P33, P41 e P42, a interoperabilidade e os seus<br />

potenciais benefícios só serão completamente alcança<strong>do</strong>s se, de facto, ocorrerem alterações. Como<br />

sublinhou o perito P42 ―( ) só com a mudança é que há benefícios (.) se não se mudar nada não

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