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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 471<br />

que queres (.) eu respon<strong>do</strong>-te desta maneira standard ( ) portanto eu acho nesse senti<strong>do</strong> a<br />

interoperabilidade já começa a ser entendida (.) como deve ser ( )‖.<br />

Para além das questões de autonomia e de poder, importa ainda considerar a questão <strong>do</strong><br />

prestígio <strong>do</strong>s organismos, a qual, segun<strong>do</strong> os peritos, constitui um elemento primordial neste<br />

contexto, funcionan<strong>do</strong>, como referiu o perito P22, como uma ―( ) alavanca muito importante na:::<br />

na Administração Pública‖.<br />

De acor<strong>do</strong> com a opinião manifestada pelos peritos, a forma como a questão <strong>do</strong> prestígio<br />

pode afectar a condução de iniciativas que visam a criação de maiores níveis de interoperabilidade<br />

entre SI na AP constitui uma questão algo complexa.<br />

Por um la<strong>do</strong>, como frisaram os peritos P4, P14 e P32, este tipo iniciativas são imediatamente<br />

vistas pelos organismos como um veículo e um instrumento de geração de prestígio, que muito<br />

pode contribuir para a melhoraria da sua imagem. Ora, da<strong>do</strong> que, como realçou o perito P4 ―( ) a<br />

imagem é uma coisa que está muito em baixo na maior parte <strong>do</strong>s organismos públicos ( )‖, é<br />

compreensível que, como fez notar o perito P14 ―( ) toda a gente queira sempre participar ( )‖<br />

neste tipo de projectos.<br />

Estar envolvi<strong>do</strong> em projectos inova<strong>do</strong>res, que assentam na utilização de novas formas de<br />

tecnologias para oferecer serviços com maiores níveis de qualidade e de sofisticação é,<br />

compreensivelmente, considera<strong>do</strong> como uma excelente fonte de prestígio. Este facto faz com que<br />

os organismos apresentem uma maior predisposição para se envolverem e colaborarem neste tipo<br />

de iniciativas. Como referiu o perito P5, quan<strong>do</strong> ―( ) o organismo reconhece de imediato (.4) que<br />

o seu prestígio cresce pela::: integração numa equipa deste tipo ou como serviço de apoio à à à<br />

novidade (.) não tenha dúvidas nenhumas que o passo dá-se (.2) ainda que alguns <strong>do</strong>s projectos<br />

fiquem preteri<strong>do</strong>s por enfim por estas oscilações ( ) não há dúvida nenhuma que (.) quan<strong>do</strong> surge<br />

uma iniciativa deste deste tipo a::: (.4) em que a tal hm::: o: nome a::: eficácia a::: hm::: a novidade<br />

o:::: as:: vantagens pú::blicas são evidentes (.2) o o o a rotina é é preterida e os outros projectos<br />

necessariamente são::: acabam por ser afasta<strong>do</strong>s ou ficam pra um pra um ou são retoma<strong>do</strong>s mais<br />

tarde ( )‖.<br />

De acor<strong>do</strong> com o perito P2, para além <strong>do</strong> efeito psicológico de pertencer a um organismo<br />

cuja imagem é positiva, o prestígio e a visibilidade constitui também, como é realça<strong>do</strong> no Extracto<br />

6.103, uma forma de lutar com a incerteza orçamental que assola os organismos.

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