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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 459<br />

sempre portuguesa de mostrarmos que somos tão bons como os outros (.4) e a vontade de subir<br />

logo nos rankings ( )‖ pode ser um elemento indutor para a condução de esforços com vista a<br />

aumentar os níveis de interoperabilidade na Administração Pública.<br />

Com efeito, como realçou o perito P11, ―( ) a::: não é fácil ( ) quan<strong>do</strong> olhamos para os<br />

outros países (.) nomeadamente alguns esta<strong>do</strong>s da União Europeia que têm uma:: uma estrutura<br />

parecida ou semelhante à nossa (.) não é fácil muitas vezes tentar explicar porque é que em<br />

determina<strong>do</strong> país as coisas só demoram X tempo e no outro país demoram X mais num sei quanto<br />

tempo ( ) já estamos tão mal vistos (.) desculpe a expressão (.) em termos de alguns de alguns<br />

indica<strong>do</strong>res a nível nacional e europeu ( )‖, pelo que é natural que este mau estar possa constituir<br />

uma motivação para que algumas questões, nomeadamente as questões de interoperabilidade,<br />

passem a ser ponderadas e consideradas com maior atenção.<br />

Também os peritos P11, P14, P33 e P38 consideraram que o facto de Portugal ser esta<strong>do</strong><br />

membro funciona efectivamente como uma alavanca para a questão da interoperabilidade. Tal<br />

como sucede em muitas outras áreas, como fez notar o perito P38, também na área da<br />

interoperabilidade, ―( ) muito disto que se passa em Portugal é porque a gente percebe<br />

que temos que ir atrás <strong>do</strong>s outros ( )‖, o que, como argumentou o perito P11, é uma<br />

atitude algo compreensível já que fazen<strong>do</strong> Portugal ―( ) parte da União Europeia (.) não terá muito<br />

senti<strong>do</strong> haver (.) dentro da mesma estrutura europeia (.) grandes diferenças ou grandes<br />

discrepâncias (.2) e então temos que acompanhar ( )‖.<br />

Há, de facto, como realçaram os peritos, to<strong>do</strong> um conjunto de esforços que têm si<strong>do</strong><br />

realiza<strong>do</strong>s a nível europeu e to<strong>do</strong> um conjunto de recomendações, orientações e regras que têm<br />

vin<strong>do</strong> a ser estabelecidas a nível da União Europeia para estas matérias, em relação às quais, como<br />

sublinhou o perito P28, ―nós enquanto membros não temos muito por onde fugir não é". Como<br />

colocou o perito P32, ―( ) mesmo não haven<strong>do</strong> orçamento (.2) mesmo não haven<strong>do</strong> vontade<br />

política (.4) nós vamos acabar por ser puxa<strong>do</strong>s ( )―. Esta mesma opinião foi ainda transmitida<br />

pelos peritos P2, P9, P14, P32 e P35, como ilustram, por exemplo, os extractos 6.97 e 6.98.<br />

Extracto 6.97<br />

**P32**<br />

( ) nós não só temos que interoperar entre (.) entre entre fronteiras (.) como temos que<br />

interoperar com os outros Esta<strong>do</strong>s e se os outros Esta<strong>do</strong>s a<strong>do</strong>ptarem (.) nesta panorâmica<br />

geral de standards (.) a<strong>do</strong>ptarem um conjunto de standards (.) nós somos obriga<strong>do</strong>s a ter os<br />

sistemas (.4) que possam interoperar e que garantam a tal segurança de informação (.)<br />

portanto isto é (.2) <strong>do</strong> meu ponto de vista é claramente uma força facilita<strong>do</strong>ra ( )

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