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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 447<br />

como salientou o perito P12 ―( ) que se vá para além de um determina<strong>do</strong> a: patamar de de de de<br />

intrusão na na vida das pessoas ( )‖.<br />

Por este facto, o perito P6 defendeu que ―( ) tem que se ter cuida<strong>do</strong> (.2) isso tem que ser<br />

bem salvaguarda<strong>do</strong> na interope na interoperabilidade entre sistemas (.) o que é interoperável (.)<br />

aquilo que é transmissível ( )‖. Como fez notar o perito P12, cabe a ―( ) cada organismo (.2)<br />

garantir a privacidade <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s que estão sob a sua guarda ( )‖, o que não constitui uma tarefa<br />

fácil em iniciativas de interoperabilidade já que, como alertou o mesmo perito, quan<strong>do</strong> há trocas de<br />

da<strong>do</strong>s entre sistemas, ―( ) quan<strong>do</strong> exponho os da<strong>do</strong>s (.8) como é que eu garanto a sua<br />

privacidade (1.8) portanto hm:: ( ) ou seja (.) quan<strong>do</strong> um organismo qualquer expõe os meus<br />

da<strong>do</strong>s (.) a: como é que ele garante (.) que quem os acede mantém o mesmo nível de privacidade‖.<br />

Uma das grandes dificuldades na questão da privacidade e protecção de da<strong>do</strong>s pessoais<br />

reside pois, como apontaram os peritos, em conseguir estabelecer o equilíbrio certo entre o ponto<br />

máximo até ao qual se pode ir em termos de trocas informacionais — por forma a conseguir ter<br />

melhores serviços e melhor e mais eficiente Administração — e o ponto máximo aceitável de<br />

exposição e devassa da privacidade <strong>do</strong> cidadão. De facto, como referiram os peritos P12 e P36 a<br />

questão da privacidade e protecção de da<strong>do</strong>s pessoais constitui ―uma faca de <strong>do</strong>is gumes‖, da<strong>do</strong><br />

que, como colocou o perito P36, ―( ) como cidadão (.2) sou a favor de que tem que haver<br />

protecção <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s das pessoas (.) por outro la<strong>do</strong> (.) também como cidadão (.) considero que é<br />

importante que haja cruzamento de da<strong>do</strong>s em tu<strong>do</strong> o que é Esta<strong>do</strong> ( )‖. Similarmente, também o<br />

perito P12 fez notar que, ―( ) privacidade e protecção de da<strong>do</strong>s como cidadão eu quanto mais<br />

melhor (.8) e como cidadão também (.) mas como contribuinte (.) por exemplo (.) eu digo (.)<br />

atenção::: quer dizer (.) porque há aí muita gente a fugir que se cruzarem da<strong>do</strong>s são apanha<strong>do</strong>s<br />

( ) portanto o a a (.2) a linha é muito ténue não é (.) e depende de como nós olhamos para ela<br />

com que chapéu nós olhamos para ela ( )‖.<br />

A grande convicção demonstrada pelos peritos é que, dada a sua natureza e a sua essência,<br />

esta força — a Privacidade e Protecção de Da<strong>do</strong>s Pessoais — faz-se e far-se-á sentir sempre nas<br />

iniciativas de interoperabilidade, ou seja, não há forma de erradicar completamente esta questão, o<br />

que também não é de to<strong>do</strong> desejável, como foi vincadamente referi<strong>do</strong> pelos peritos.<br />

A alternativa que resta é, por um la<strong>do</strong>, como apontaram os peritos P36, P38 e P45, que os<br />

profissionais responsáveis pela interconexão <strong>do</strong>s sistemas tenham sensibilidade e consciência da

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