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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 435<br />

**P38**<br />

( ) a solução não é solução mas pelo menos (.) a contribuição que se poderia dar era se<br />

calhar (.4) quan<strong>do</strong> há determina<strong>do</strong>s projectos que arrancam com certa dimensão (.) dar-lhes<br />

uma visibilidade logo (.) portanto e criar uma estratégia (.6) hm::: que possa lidar logo com<br />

situações destas (.8) portanto tentar garantir logo à partida um certo seguro de vida (.) dizer<br />

dizer aquele marmelo que me está agora a dar os cheques eu quero garantir que vou criar<br />

um contexto à volta de maneira que se ele vai embora o indivíduo que vem atrás não põem<br />

isto em causa (.4) mas isto é::: (.) são estratégias de Chico Esperto que somos obriga<strong>do</strong>s a<br />

recorrer (.) não tem nada a ver com tecnologia mais uma vez não é<br />

O grande problema de conseguir dar visibilidade pública a algumas iniciativas de<br />

interoperabilidade é, conforme já foi diversas vezes referi<strong>do</strong> ao longo deste <strong>do</strong>cumento, o facto de<br />

estas serem per se pouco visíveis e pouco ―mostráveis‖ ao público em geral. Neste caso, conforme<br />

sugeriram os peritos P2, P21, P29, P37 e P41, a melhor forma de criar os referi<strong>do</strong>s ―pontos de<br />

amarração‖ talvez seja tentar tornar essas iniciativas indissociáveis de iniciativas que, essas sim,<br />

tenham leitura por parte <strong>do</strong> cidadão. Como referiram os peritos P21, P29 e P37 esta estratégia foi<br />

muito bem utilizada, por exemplo, em relação ao projecto Framework de Serviços Comuns, inicia<strong>do</strong><br />

pela UMIC e actualmente sob a alçada da AMA, quan<strong>do</strong> foi associada à iniciativa Cartão de<br />

Cidadão, esta sim com visibilidade pública e, como tal, com patrocínio político.<br />

Para além destas acções, os peritos apontaram ainda duas outras formas de tentar aumentar<br />

a imunidade das iniciativas de interoperabilidade face à instabilidade gerada pela existência de<br />

ciclos políticos.<br />

Extracto 6.89<br />

Uma das formas sugeridas pelos peritos P2, P21, P22, P24, P29, P35, P37, P38 e P40<br />

consiste no estabelecimento de uma espécie de pactos de regime em torno das matérias da<br />

racionalização e modernização administrativa e, concomitantemente, em torna das questões da<br />

interoperabilidade entre SI na AP. Como ilustram os testemunhos reuni<strong>do</strong>s nos extractos 6.90 a<br />

6.92, os peritos julgam que poderia ser extremamente benéfico que, tal como sucede em relação a<br />

outras questões, as diversas forças políticas consigam um entendimento em torno destas matérias,<br />

de tal mo<strong>do</strong> que, independentemente <strong>do</strong> ciclo político, estas sejam continuamente tratadas com a<br />

seriedade que lhes é devida.<br />

Extracto 6.90<br />

**P2**<br />

( ) garantir que essas iniciativas (o perito está a referir-se a iniciativas que visam a<br />

promoção da interoperabilidade ) têm vida é (.4) por um la<strong>do</strong> (.2) acho que elas deviam fazer<br />

parte de uma espécie de pacto de regime (.) qualquer (.) qualquer parti<strong>do</strong> que fosse (.) <strong>do</strong>s<br />

parti<strong>do</strong>s que podem::: aspirar a ser poder (.6) devia ter essa leitura convergente ( )

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