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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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428 Capítulo 6: Entrevistas<br />

(continuação)<br />

ministros cinco secretários-gerais (.) e era sempre cíclico o relatório (.) havia textos que fomos<br />

acrescentan<strong>do</strong> de relatórios para enviar para o gabinete (.) foi: havia áreas (.) os projectos<br />

transversais (.) consecutivamente íamos avança íamos acrescentan<strong>do</strong> a::: ele tava ali<br />

guarda<strong>do</strong> e quan<strong>do</strong> viesse novo novo <strong>Governo</strong> ou novo secretário-geral tornavamos a<br />

fazer o texto a refazer dizen<strong>do</strong> que na na na demos aqueles passos e propõe-se que continue<br />

(.2) houve uns que caíram (.) mesmo (.) e houve outros que continuaram (.6) mas depois são<br />

meses de atraso<br />

De acor<strong>do</strong> com os comentários teci<strong>do</strong>s pelos peritos, há várias razões que justificam a<br />

enorme entropia que a existência de ciclos pode causar.<br />

Uma das justificações avançadas pelos peritos P4, P9, P10, P19, P28 e P45 é o facto das<br />

pessoas, e os governantes em particular, atribuírem diferentes prioridades à questão da<br />

interoperabilidade. Como referiu o perito P10, ―( ) a:: a:: a questão da:: a questão da<br />

interoperabilidade em anos anteriores tem dependi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s ciclos políticos (.2) há obviamente (.4) a:::<br />

(.) forças políticas e pessoas dentro de cada força política (.) que estão mais preparadas e mais::<br />

(.2) a::: abertas às questões da interoperabilidade <strong>do</strong> que outras forças políticas ou outras pessoas<br />

específicas dentro de uma força política qualquer que ela seja ( )‖. Similarmente, também o perito<br />

P9 notou que ―( ) os ciclos políticos ( ) ven<strong>do</strong> isto ao longo de de de vários anos (.) tem de facto<br />

condiciona<strong>do</strong> isto (.) quer dizer há um um um (.4) não se pode dizer que haja alguém ou que haja<br />

alguma força política que seja contra a interoperabilidade (.4) agora o que eu observo é que tem<br />

havi<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong>s anos maior ou menor a: a:: (.6) enfoque nesse aspecto (.) e isso é<br />

condicionante (.) e se amanhã a a num novo ciclo político o enfoque passar a ser::: passar a ser<br />

outro naturalmente que as organizações <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> se vão orientar de acor<strong>do</strong> com as orientações<br />

que recebem das tutelas ( )‖. Com efeito, como realçou o perito P45, cada ―( ) governo novo<br />

também traz muitas vezes objectivos novos (.2) por exemplo nós tivemos no tempo <strong>do</strong>:::: <strong>do</strong><br />

engenheiro António Guterres a educação era a paixão (.) provavelmente projectos na área da<br />

educação eram muito bem vistos (.4) no governo <strong>do</strong> Durão Barroso por exemplo a:::: a coligação<br />

tinha um ministro fortíssimo que era o ministro da Defesa (.) houve muito dinheiro na defesa<br />

projectos na defesa tinham a:: forte investimento (.4) agora no no tempo <strong>do</strong>:: José Sócrates (.) é o<br />

défice (.) se calhar estão a premiar mais a::: tu<strong>do</strong> o que seja investimentos na área das::: finanças<br />

(.) e::: tu<strong>do</strong> o que tenha a ver com redução de custos ( )‖, e todas estas mudanças permanentes<br />

têm-se reflecti<strong>do</strong>, sem dúvida, como referiu P4, no interesse e na ênfase que tem vin<strong>do</strong> a ser dada<br />

à área <strong>do</strong>s sistemas de informação.

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