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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 425<br />

A última ideia que importa deixar refere-se aos problemas e cuida<strong>do</strong>s que to<strong>do</strong> o processo e<br />

todas as escolhas associadas à utilização de mecanismos de certifica<strong>do</strong>s de assinaturas digitais<br />

pode ter num cenário de interoperabilidade ao nível internacional. Como alertou o perito P29, um<br />

problema central quan<strong>do</strong> se fala de interoperabilidade e <strong>do</strong> uso de assinaturas electrónicas tem que<br />

ver com ―( ) a questão <strong>do</strong> reconhecimento da assinatura electrónica trans transfronteiriça (.) o<br />

reconhecimento por exemplo em Portugal de certifica<strong>do</strong>s emiti<strong>do</strong>s por entidades certifica<strong>do</strong>ras<br />

<strong>do</strong>utros <strong>do</strong>utros países (.) o reconhecimento em Portugal dessas entidades certifica<strong>do</strong>ras (.2) a<br />

questão de de factura emitida em Portugal ser reconhecida (1.0) temos muito caminho para andar‖.<br />

Embora esta questão ainda não seja muito relevada, na opinião <strong>do</strong> perito, as trocas informacionais<br />

entre Administrações de diferentes países e o seu envolvimento e participação na prestação <strong>do</strong>s<br />

chama<strong>do</strong>s serviços pan-europeus não representa um cenário tão longínquo quanto possa parecer,<br />

pelo que esta questão deve, de facto, começar a ser ponderada com cuida<strong>do</strong> e atenção pelos<br />

profissionais.<br />

Súmula da Análise – Assinatura Electrónica<br />

Percepções sobre a força<br />

A assinatura electrónica constitui um mecanismo importante para a implementação de<br />

iniciativas de interoperabilidade<br />

– A capacidade de autenticação e o reconhecimento seguro das entidades envolvidas nas<br />

transacções é algo fundamental para a interoperabilidade<br />

Legalmente e tecnologicamente estão disponíveis os mecanismos necessários para que as<br />

assinaturas electrónicas possam ser utilizadas nas transacções realizadas entre o cidadão e o<br />

Esta<strong>do</strong> e entre os organismos e sistemas <strong>do</strong> próprio Esta<strong>do</strong><br />

A utilização efectiva <strong>do</strong>s mecanismos de assinatura electrónica ainda não está devidamente<br />

generalizada, o que pode ser justifica<strong>do</strong>, em parte, porque:<br />

– Estes mecanismos não são fáceis de implementar<br />

� Exigem conhecimentos técnicos ainda não completamente <strong>do</strong>mina<strong>do</strong>s pelos<br />

profissionais da AP<br />

– Estes mecanismos não são fáceis de aceitar por quem os vai utilizar<br />

� Não são vistos com naturalidade pelas pessoas<br />

� Há uma certa renitência em confiar na validade destes mecanismos<br />

– Estes mecanismos não são fáceis de utilizar pelas pessoas<br />

� Ainda há pouco à-vontade com o uso deste tipo de mecanismos<br />

A importância da utilização <strong>do</strong>s mecanismos de assinatura electrónica e certifica<strong>do</strong>s digitais<br />

ainda é pre<strong>do</strong>minante, e quase exclusivamente, colocada ao nível de relação entre o cidadão e<br />

o Esta<strong>do</strong><br />

– A importância <strong>do</strong> seu uso ao nível da comunicação e trocas informacionais entre os<br />

próprios sistemas da AP ainda não é claramente percepcionada<br />

Há dificuldades e problemas muito pertinentes associa<strong>do</strong>s à questão da utilização de<br />

assinaturas electrónicas em contextos de interoperabilidade internacionais<br />

(continua)

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