10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

424 Capítulo 6: Entrevistas<br />

tem nada de mal (.) mas quer dizer mostra digamos que as pessoas ainda não estão num<br />

determina<strong>do</strong> patamar tecnológico (.) mas eu diria que é a excepção (.) não é (.) já não (.) felizmente<br />

já não é a regra‖.<br />

A terceira ideia sublinhada pelos peritos foi que, apesar de já se estar a viver uma situação<br />

confortável e facilita<strong>do</strong>ra no que concerne à existência das condições tecnológicas e legais<br />

associadas à manipulação deste tipo de mecanismos, é possível ainda melhorar este cenário, pela<br />

intervenção ao nível <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is pontos acaba<strong>do</strong>s de referir, nomeadamente ao nível das dificuldades e<br />

falta de competência técnica <strong>do</strong>s profissionais para implementar e <strong>do</strong>tar os seus sistemas deste tipo<br />

de mecanismos e ao nível da falta de confiança e <strong>do</strong> pouco à-vontade no uso deste tipo de<br />

mecanismos pela população em geral. Para os peritos era, de facto, aconselhável que houvesse um<br />

investimento quer na formação técnica <strong>do</strong>s profissionais da AP, quer na informação, explicação e<br />

exemplificação da validade legal e da forma de utilização deste tipo de mecanismos ao cidadão em<br />

geral. Mais uma vez, os peritos sublinharam que, também a este nível, a existência de uma<br />

entidade que pensasse e zelasse globalmente pelas questões de interoperabilidade, a denominada<br />

Estrutura Nacional de Governação da Interoperabilidade, poderia ter um papel muito importante.<br />

Há duas ideias finais, decorrentes das entrevistas, que importa ainda destacar, até porque<br />

constituem aspectos pertinentes da utilização das assinaturas electrónicas para a<br />

interoperabilidade.<br />

A primeira dessas ideias refere-se ao facto de que, como ficou evidente das entrevistas, a<br />

questão da assinatura electrónica e a importância da utilização destes mecanismos ainda é<br />

pre<strong>do</strong>minantemente, e quase exclusivamente, colocada ao nível da relação entre o cidadão e o<br />

Esta<strong>do</strong> e da possibilidade da autenticação de ambos nas suas interacções. Quase to<strong>do</strong>s os<br />

comentários efectua<strong>do</strong>s e quase to<strong>do</strong>s os exemplos de utilização referi<strong>do</strong>s nas entrevistas<br />

colocaram-se, de facto, a este nível. Apenas os peritos P19, P21, P22, P29 e P37, alertaram para a<br />

importância que o uso de certifica<strong>do</strong>s e assinaturas digitais pode ter ao nível da comunicação e<br />

interligação <strong>do</strong>s próprios componentes tecnológicos <strong>do</strong>s sistemas da Administração quan<strong>do</strong><br />

comunicam e trocam informação entre si. Esta capacidade de autenticação e reconhecimento<br />

segura entre os diversos componentes, e a sua capacidade de assinar transaccionalmente todas as<br />

suas interacções em que estejam envolvi<strong>do</strong>s, constitui, como realçaram aqueles cinco peritos um<br />

aspecto extremamente relevante das assinaturas electrónicas no que concerne à interoperabilidade<br />

entre SI na AP.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!