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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 419<br />

gestão de relações humanas, que pode ser transmiti<strong>do</strong> e reutiliza<strong>do</strong> em acções de colaboração<br />

futuras.<br />

O problema desta força, como foi observa<strong>do</strong> pela generalidade <strong>do</strong>s peritos entrevista<strong>do</strong>s,<br />

reside no facto de que a experiência de colaboração existente entre os organismos ser ainda muito<br />

limitada. Quan<strong>do</strong> questiona<strong>do</strong>s sobre isto, apenas os peritos P9 e P18 (veja-se, por exemplo, o<br />

Extracto 6.72) referiram já existirem algumas experiências de colaboração, ten<strong>do</strong>, porém, afirma<strong>do</strong><br />

prontamente tratarem-se ainda de esforços muito pontuais — envolven<strong>do</strong> geralmente poucos<br />

organismos, os quais pertencem, na maior parte <strong>do</strong>s casos, ao mesmo ministério — que não têm<br />

si<strong>do</strong> devidamente divulga<strong>do</strong>s.<br />

Extracto 6.72<br />

**P9**<br />

A: a: a: portanto eu diria que nós temos vin<strong>do</strong> a aproveitar a experiência que temos ti<strong>do</strong> ( )<br />

temos implementa<strong>do</strong> soluções de interoperabilidade com vários organismos para depois a<br />

fazer reflectir em outras iniciativas de interoperabilidade (.) agora de facto não existe não<br />

existe a tal visão a a transversal de interoperabilidade na Administração Pública e portanto<br />

com níveis de detalhe a:: a este nível de detalhe e portanto como disse não existe (.) há o<br />

risco de se poder perder (.6) existe esse risco (.2) agora as pessoas envolvidas em particular<br />

a a procuram transmitir de uns projectos para os outros de facto a a::: as boas práticas a<br />

experiência que hm:::: hm::: tiveram nas outras iniciativas em que participaram (.) mas hm:::<br />

de facto isso não se não se transmite para além daquilo que é o âmbito em que cada uma<br />

das entidades que esteve envolvida aqui agora vai juntar-se com mais outras e portanto a a a<br />

aquela experiência pode transitar mas pontualmente (.) não há uma uma uma visão<br />

abrangente <strong>do</strong> problema (.4) e pode (.) há o risco de se perder isso (.)<br />

Como justificou o perito P6, esta falta de experiência é de certa forma compreensível, se se<br />

considerar que até há poucos anos a ênfase no desenvolvimento de SI era colocada a nível interno<br />

<strong>do</strong>s organismos, não existin<strong>do</strong> preocupação de interligação de sistemas.<br />

Apesar de, como defendeu a maioria <strong>do</strong>s peritos, actualmente os níveis de experiência de<br />

colaboração institucional exibi<strong>do</strong>s pelos organismos ainda serem reduzi<strong>do</strong>s, e isso não ter um efeito<br />

tão benéfico para a promoção da questão da interoperabilidade como poderia eventualmente ter, os<br />

peritos, particularmente P12, P18, P28, P32 e P35, são da opinião de que é possível fazer algo<br />

para inverter ou, melhor, para ir inverten<strong>do</strong> esta situação, bastan<strong>do</strong>, para tal, que a partir de agora<br />

seja enceta<strong>do</strong> um esforço sério de tentar capitalizar devidamente as experiências, que já existam ou<br />

que comecem a emergir, o que pode ser consegui<strong>do</strong> através de esforços de divulgação e<br />

publicitação intensos. Como referiu o perito P28 ―eu se fosse (.) se alguém me mandasse fazer<br />

uma coisa destas pá (o perito referia-se a se alguém lhe atribuísse a responsabilidade de zelar e

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