10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

418 Capítulo 6: Entrevistas<br />

iniciativas que tenham requeri<strong>do</strong> o envolvimento e o trabalho conjunto de diversos organismos e<br />

que tenham si<strong>do</strong> sucedidas, tende a fazer aumentar a predisposição desse organismo para se<br />

envolver em novos esforços de colaboração institucional, pelo que a existência deste tipo de<br />

experiência é vista como um factor que pode facilitar significativamente a prossecução de iniciativas<br />

de interoperabilidade. Como notou, por exemplo, o perito P18, ―( ) as experiências bem sucedidas<br />

chamam::: a:: (.4) são muito boas para outras experiências ( ) depois acontecerem ( )‖,<br />

nomeadamente pelo facto de, como explicou o perito P17, ―( ) se as pessoas (.2) estiveram<br />

envolvidas se calhar já não vão resis:: (.) a:: se correu bem (.) a experiência (.) se calhar já não vão<br />

resistir tanto a envolver-se novamente ( )‖. Com efeito, como aludiu o perito P5, ―( ) se as<br />

pessoas não:: não:: não:: portanto não forem conheci<strong>do</strong>s previamente (.) portanto se é a primeira<br />

vez que são confronta<strong>do</strong>s (.2) uns são dirigentes daqui e dacolá é difícil (.) agora nas situações em<br />

que já::: há trabalhos anteriores (.2) aí é mais facilita<strong>do</strong>‖.<br />

Como foi aponta<strong>do</strong> pelos peritos, mesmo que um organismo não tenha ainda vivi<strong>do</strong>, ele<br />

próprio, experiências de colaboração com outros organismos, o facto de ter conhecimento da<br />

existência de projectos e esforços em que diversos organismos foram capazes de trabalhar em<br />

conjunto de forma bem sucedida, pode também contribuir para gerar nesse organismo uma maior<br />

vontade de participar e de se envolver, quan<strong>do</strong> futuramente for confronta<strong>do</strong> com a necessidade de<br />

colaborar em iniciativas transversais. O simples testemunhar de experiências de colaboração bem<br />

sucedidas cria, como argumentou o perito P36, uma dinâmica muito importante, já que ―( ) as<br />

pessoas vêem (.) olha eles fizeram aquilo ( ) as pessoas falam (.) as pessoas conhecem-se (.) e<br />

olha fizemos assim fizemos assa<strong>do</strong> (.) nós também podemos fazer (.) não podemos fazer etc. e:::<br />

e::: ( ) as pessoas começam a ver que há sucessos e cria-se uma dinâmica ( )‖, gera-se, como<br />

também sublinhou o perito P17, ―( ) um::: entusiasmo que talvez facilite‖ o desenrolar de<br />

esforços conjuntos.<br />

A existência de historial e de experiências de colaboração constitui, de facto, como notaram<br />

particularmente os peritos P12, P17, P18, P33 e P35, um bom instrumento de motivação e de<br />

criação de maior confiança na possibilidade de sucesso deste tipo de iniciativas. Adicionalmente, e<br />

conforme já foi, aliás, aborda<strong>do</strong> na Subsecção 6.2.11 deste capítulo, referente à força Referenciais<br />

Meto<strong>do</strong>lógicos para a Interoperabilidade, constitui também um excelente instrumento de<br />

aprendizagem, da<strong>do</strong> que haverá to<strong>do</strong> um conjunto de conhecimento tanto <strong>do</strong> ponto de vista de<br />

soluções tecnológicas, como <strong>do</strong> ponto de vista organizacional, como ainda <strong>do</strong> ponto de vista de

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!