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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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416 Capítulo 6: Entrevistas<br />

perito P22, como ―fiel depositária‖ destas contribuições), que mantivesse a coerência global das<br />

contribuições emergentes, que as divulgasse e fomentasse a sua reutilização quer no<br />

desenvolvimento de novos sistemas, quer em iniciativas que envolvam a interoperação de sistemas<br />

existentes e que desse sustentabilidade a to<strong>do</strong> este processo. Como colocou o perito P2, ―( ) é<br />

preciso alguém que comande e apoie ( ) alguém tem que garantir a coerência desta visão ( )‖.<br />

Deste mo<strong>do</strong> poder-se-ia, a curto ou médio prazo, começar a dispor de um repositório onde os<br />

objectos informacionais mais estruturantes e mais relevantes para a concretização das trocas<br />

informacionais necessárias para a criação de interoperabilidade entre os diversos organismos<br />

estivessem formalmente descritos e especifica<strong>do</strong>s e devidamente acompanha<strong>do</strong>s de elementos de<br />

meta-informação relevantes, constituin<strong>do</strong> um ponto de referência que permitiria mitigar algumas<br />

das diferenças semânticas que naturalmente se revelam quan<strong>do</strong> se pretende interligar diferentes<br />

sistemas com vista à prestação de serviços transversais ao cidadão.<br />

Súmula da Análise – Ontologia para o Domínio da Administração Pública<br />

Percepções sobre a força<br />

A existência de uma ontologia para a AP é um aspecto importante que pode facilitar as<br />

iniciativas de interoperabilidade<br />

Não existe actualmente uma ontologia para o <strong>do</strong>mínio da AP<br />

A criação da ontologia global para o <strong>do</strong>mínio da AP<br />

– Não é fácil<br />

– Pode seguir uma abordagem top-<strong>do</strong>wn, bottom-up ou híbrida<br />

Questões associadas à criação da ontologia<br />

– Abordagem top-<strong>do</strong>wn<br />

� É algo complexo<br />

� Requer um esforço excessivo<br />

� Demora muito tempo<br />

� Não é possível ―congelar‖ ou parar as iniciativas que têm que ser lançadas<br />

enquanto se aguarda pela elaboração da ontologia<br />

� Dificuldade de aceitação da ontologia por parte <strong>do</strong>s organismos, principalmente,<br />

se não forem envolvi<strong>do</strong>s no processo – a ontologia é vista como uma imposição<br />

– Abordagem bottom-up<br />

� Criada gradualmente à custa <strong>do</strong>s esforços parcelares desenvolvi<strong>do</strong>s no âmbito<br />

de cada iniciativa que é implementada e da posterior transferência desses<br />

resulta<strong>do</strong>s para outras iniciativas, por ―contágio‖ natural efectua<strong>do</strong> pelos<br />

organismos que participam nas várias iniciativas<br />

� Estratégia mais natural e menos gera<strong>do</strong>ra de resistências<br />

� Não obriga a esperar pela sua elaboração<br />

� A ontologia não será vista como uma imposição: nesta abordagem a ontologia<br />

não é criada e imposta, ela emerge<br />

– Abordagem híbrida<br />

� A emergência da ontologia assenta numa aproximação bottom-up mas em que<br />

existe uma estrutura de coordenação capaz de acompanhar, facilitar e orientar<br />

os esforços realiza<strong>do</strong>s no âmbito de cada iniciativa e capitalizar devidamente os<br />

resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nesses esforços, agregan<strong>do</strong>-os e divulgan<strong>do</strong>-os no âmbito de<br />

outras iniciativas<br />

(continua)

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