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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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414 Capítulo 6: Entrevistas<br />

coisa ( ) e depois obrigar a que as pessoas nos seus da<strong>do</strong>s tenham (1.8) que fazer adaptações<br />

enormes para ter aquilo (.) acaba por ser (.) ir contra a::: natura contra o tempo (.) ### porque quer<br />

o:: quer o:: a própria troca de informações mundial (.) quer a próprio político interno (.) tem o seu<br />

timming muito rápi<strong>do</strong> uns ciclos rapidíssimos (.) que não se comportam muito com isso (.) isso era<br />

o ideal (.6) mas nunca surge dentro <strong>do</strong> tempo próprio ( ) embora fosse ideal fosse bonito fosse<br />

óptimo‖.<br />

A opinião de descrédito em relação à capacidade de criação de uma ontologia global para o<br />

<strong>do</strong>mínio da AP, e à sua posterior a<strong>do</strong>pção e aplicação pelos organismos, que está expressa nos<br />

testemunhos anteriores, foi transmitida igualmente pelos restantes peritos, nomeadamente pelo<br />

perito P4 que afirmou ―( ) acho que era uma tarefa que era impossível de fazer essa essa essa<br />

definição top-<strong>do</strong>wn::: dum dicionário‖.<br />

Ficou bem claro, de facto, nas entrevistas, que na opinião <strong>do</strong>s peritos ―mega-esforços‖ e<br />

―mega-projectos‖ realiza<strong>do</strong>s de uma ―forma top-<strong>do</strong>wn‖, como lhes chamaram, não constituem a<br />

melhor estratégia para a criação de uma ontologia para a Administração Pública. Como colocou o<br />

perito P22 ―( ) acho que sim que deve haver::: um esforço nesse senti<strong>do</strong> (.4) mas que não deve<br />

ser mais uma vez um big-bang de esforço em que eu vou tentar definir uma linguagem:: óptima<br />

global para tu<strong>do</strong> o que possa acontecer ( )‖.<br />

Na verdade, a opinião <strong>do</strong>s peritos é de que a ontologia para o <strong>do</strong>mínio da AP não resultará<br />

tanto de ―mega-projectos‖, realiza<strong>do</strong>s por um conjunto de ―sábios‖ fecha<strong>do</strong>s nos seus gabinetes<br />

durante alguns anos, como mencionaram os peritos, mas acabará por emergir gradualmente, à<br />

medida que vão sen<strong>do</strong> efectua<strong>do</strong>s esforços particulares de definição de conceitos e de clarificação<br />

<strong>do</strong> seu significa<strong>do</strong> e <strong>do</strong>s seus atributos, no âmbito de cada iniciativa transversal que vai sen<strong>do</strong><br />

lançada e implementada, e à medida que os resulta<strong>do</strong>s desses esforços forem ―transporta<strong>do</strong>s‖<br />

pelos organismos que tenham participa<strong>do</strong> nessas iniciativas e transferi<strong>do</strong>s para outros organismos<br />

com os quais possam vir posteriormente a colaborar.<br />

Como explicou, por exemplo, o perito P18 ―( ) o que acontece é que acaba por ir chegar a<br />

uma coisa (2.2) natural (.6) é a:::: os (.) aqueles que necessitam verdadeiramente de dar a::: de pôr<br />

cá fora seja para o que for a::: um projecto (.) acabam por se concertar na sua própria semântica (.)<br />

e isto a pouco e pouco (.) e esta semântica concertada quan<strong>do</strong> saltam para o projecto em que<br />

entram <strong>do</strong>is (.) já não entram os três daqui mas entra um daqui e outro dali que também esteve<br />

num projecto (.) acabam por já ter na mão a solução e rapidamente vão a<strong>do</strong>ptan<strong>do</strong> ( )―.

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