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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 405<br />

sua missão e o seu dever. Porém, como alertou o perito P38, isto só irá acontecer se as pessoas<br />

envolvidas perceberem duas coisas: por um la<strong>do</strong>, perceberem que deter uma visão global da AP<br />

(que é proporcionada pelas arquitecturas) é importante, e por outro, perceberem que estas<br />

iniciativas que estão a ser implementadas e lançadas podem e devem, de facto, ser ―aproveitadas‖<br />

para construir tais arquitecturas. Para este perito, é fundamental que se consiga ―passar esta<br />

mensagem‖ junto das pessoas, pois se estas não estiverem sensibilizadas para isso então não se<br />

conseguirá aproveitar convenientemente os esforços efectua<strong>do</strong>s e demorar-se-á muito mais até que<br />

se consiga sistematizar essa visão global.<br />

Súmula da Análise – Arquitectura Organizacional da Administração Pública<br />

Percepções sobre a força<br />

A existência de uma arquitectura organizacional, tanto a nível global da AP, como ao nível de<br />

cada organismo é importante para os esforços de interoperabilidade<br />

– Permitia ter uma visão global da AP, o que:<br />

� Facilitava a descoberta de serviços transversais<br />

� Facilitava a reestruturação de processos, levan<strong>do</strong> a um aumento da eficiência e<br />

da produtividade da AP<br />

– Permitia o alinhamento de ideias, conceitos e semânticas<br />

Não existe actualmente uma arquitectura organizacional a nível global da AP<br />

Não existem ou não estão devidamente sistematizadas e explicitadas as arquitecturas<br />

organizacionais ao nível interno de cada organismo<br />

– A única representação que os organismos têm é a sua estrutura orgânica e hierárquica<br />

– Alguns organismos começam a encetar alguns esforços no senti<strong>do</strong> de fazerem uma<br />

abordagem mais orientada ao processo, mas, ainda sem resulta<strong>do</strong>s evidentes<br />

A inexistência de arquitecturas pode ser, em parte, justificada pelos seguintes motivos:<br />

– Muitos profissionais ainda não perceberam verdadeiramente a importância deste tipo de<br />

representações<br />

– Falta de profissionais com as competências necessárias para elaborar estas<br />

representações<br />

– A sistematização e formalização das várias representações que constituem a<br />

arquitectura organizacional da AP ou de cada um <strong>do</strong>s seus organismos cria muita<br />

exposição, e por isso a ideia na arquitectura não colhe muitos adeptos na AP<br />

Dificuldades associadas à criação e utilização da arquitectura organizacional<br />

– A sua criação constitui um esforço demasia<strong>do</strong> grande e demora<strong>do</strong><br />

� O lançamento e implementação de iniciativas de interoperabilidade não pode<br />

ficar suspenso à espera que a arquitectura organizacional da AP seja criada<br />

– É difícil conseguir o equilíbrio entre o nível de detalhe e a abrangência que se deve<br />

colocar numa arquitectura deste tipo<br />

– É difícil mantê-la actualizada<br />

– A aplicação prática da arquitectura não é trivial (sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> é criada através de<br />

um processo top-<strong>do</strong>wn)<br />

Face ao referi<strong>do</strong> no ponto anterior, foram levantadas dúvidas acerca da exequibilidade, da<br />

oportunidade e da razoabilidade da sua criação, manutenção e utilização<br />

Intervenções sobre a força<br />

A criação de uma arquitectura organizacional global para o <strong>do</strong>mínio da AP, bem como a criação<br />

de arquitecturas organizacionais em cada um <strong>do</strong>s organismos pode ser potenciada pelas cinco<br />

formas apresentadas na tabela seguinte<br />

(continua)

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