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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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404 Capítulo 6: Entrevistas<br />

que consiga uma bolsa <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> para fazer isso durante 10 anos acho que tem muita<br />

sorte (.) mas não vai gerar valor nenhum ‖.<br />

Como também alertaram os peritos P22 e P42, de facto, não é fácil conseguir criar estas<br />

arquitecturas. A dimensão e a complexidade da realidade em causa transformam esta tarefa num<br />

desafio demasia<strong>do</strong> grande para os benefícios que a sua existência possa proporcionar e para o<br />

tempo que estes possam demorar a manifestar-se. E o grande problema que se coloca, como<br />

sublinharam os mesmos peritos, nem é apenas a dificuldade da criação das arquitecturas, mas<br />

também, e muito especialmente, a sua devida actualização e manutenção.<br />

É sobretu<strong>do</strong> muito difícil, como apontou o perito P22, conseguir ―( ) um equilíbrio entre o o<br />

nível de detalhe e abrangência que se pode querer colocar numa:: arquitectura dessas (.) e:: a<br />

capacidade (.) por um la<strong>do</strong> (.) de a manter actualizada (.) e por outro (.) de a utilizar de uma forma<br />

prática ( )‖.<br />

A preocupação com a aplicabilidade prática destas arquitecturas, sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> são<br />

elaboradas de acor<strong>do</strong> com uma filosofia top-<strong>do</strong>wn, foi, de facto, manifestada por alguns peritos,<br />

nomeadamente pelo perito P10 que referiu ―( ) quer dizer era bonito chegar aqui com um modelo<br />

(.) com umas caixinhas muito bonitas muito bem organizadas e depois tentar fazer com que a<br />

Administração Pública encaixasse naquelas caixinhas (.) isso não vai acontecer ( )‖, isso não é,<br />

realmente, fácil de concretizar. Como justificou o perito P3 ―( ) esta folha já está muito escrita não<br />

tá nada em branco ( )‖, o que torna isso mais complica<strong>do</strong>.<br />

Os aspectos aponta<strong>do</strong>s anteriormente, levam certos peritos a colocar algumas dúvidas, não<br />

em relação à importância da existência destas representações, mas em relação à exequibilidade, à<br />

oportunidade e à razoabilidade da sua criação, manutenção e utilização. Com efeito, aquilo que os<br />

peritos referiram foi que a complexidade, o esforço e o tempo envolvi<strong>do</strong>s na criação e manutenção<br />

destas arquitecturas podem depreciar significativamente os benefícios que essas arquitecturas<br />

poderiam proporcionar para os esforços de interoperabilidade que estão a ser e que serão lança<strong>do</strong>s<br />

a curto e médio prazo. Como notaram os peritos, neste momento não é possível parar a<br />

implementação e o lançamento de iniciativas transversais à espera que essa arquitectura surja.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, aquilo que, para alguns peritos (P10, P21, P37 e P41), constitui uma<br />

alternativa mais exequível é que se ―aproveitem‖ precisamente as iniciativas transversais que estão<br />

a ser implementadas e que estão a ser lançadas para ―descobrir e perceber‖ a forma como a AP<br />

presta os seus serviços e para ―pensar e repensar‖ esses processos à luz daquilo que deveria ser a

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