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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 403<br />

arquitectura org empresarial disto (.) e você me apresentar ali um conjunto de <strong>do</strong>cumentos (.4)<br />

tenho aqui a orgânica (.) tenho aqui os processos (.) tenho aqui os sistemas de informação (.) quer<br />

dizer (.) bolas pá eu percebo (.) estu<strong>do</strong> não é (.) e tenho tenho tenho algo objectivo sobre (.2) eu<br />

acho que isso devia ser (.) devia mesmo estar nos nos Web sites das organizações e devia<br />

(.) é uma ferramenta poderosíssima (.4) no fun<strong>do</strong> é formalizar aquilo mínimo que se pretende não é<br />

( )‖. O problema, como realçou este perito, é que esta formalização constitui provavelmente uma<br />

das justificações para o facto de a AP, como exprimiu o perito P8 ―ainda não gostar da ideia das<br />

arquitecturas‖ e ―não ter ainda compra<strong>do</strong> esta ideia‖. Como explicou o perito P38, ―( ) a maior<br />

parte <strong>do</strong>s directores-gerais você fala disso e eles borram-se to<strong>do</strong>s porque eles percebem<br />

que não percebem nada daquilo ( ) e acham que se estão a expor muito ( ) e isso é muito<br />

complica<strong>do</strong>‖. Também o perito P33 confessou não saber ―( ) se isso (o perito referia-se ao<br />

desenho das arquitecturas) é algo que os organismos queiram (.) e já lhe digo que não sei ( ) os<br />

organismos se fizerem isso vão descobrir que têm muita gente a mais <strong>do</strong> que aquilo que<br />

necessitam (.) e eu não sei se isso politica se politicamente se quer isso sequer (.) portanto <br />

não sei se há vontade política sequer para isso ‖.<br />

Ten<strong>do</strong> os peritos confirma<strong>do</strong> a não existência de arquitecturas e argumenta<strong>do</strong> acerca da<br />

importância que estas poderiam ter, a questão que foi imediatamente colocada em debate nas<br />

entrevistas foi como é que na opinião <strong>do</strong>s peritos se poderia intervir, ou seja, o que poderia e<br />

deveria ser feito e como o fazer para que os organismos individualmente e a AP globalmente<br />

passassem a dispor destas arquitecturas.<br />

Estas questões foram as que suscitaram maior diversidade de opinião entre os peritos, ten<strong>do</strong><br />

permiti<strong>do</strong> reunir algumas ideias interessantes e pertinentes sobre esta matéria.<br />

Uma das ideias transmitida por alguns peritos, nomeadamente P12, P22, P35 e P38, foi que<br />

o esforço que pode estar associa<strong>do</strong> à criação de uma arquitectura organizacional é muito grande,<br />

tão grande e tão demora<strong>do</strong> que pode acabar por ser pouco compensa<strong>do</strong>r em termos <strong>do</strong>s benefícios<br />

que possa proporcionar para facilitar a criação de maiores níveis de interoperabilidade na AP. Como<br />

colocou o perito P12 isso ―( ) é algo que é demasia<strong>do</strong> megalómano para funcionar penso eu ( )<br />

se dentro de um organismo não é possível não não se não se consegue fazer isto (.) ou é difícil (.)<br />

duvi<strong>do</strong> muito que se consiga fazer em termos da Administração Pública ( ) cria-se um organismo<br />

que passa 20 anos a fazer isso ( ) eu eu eu duvi<strong>do</strong> destas coisas (.8) destas coisas megalómanas<br />

( )‖. Esta mesma opinião foi transmitida pelo perito P35 ao referir ―pois mas isso:: (.8) alguém

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