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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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398 Capítulo 6: Entrevistas<br />

equilíbrio (.8) no volume e qualidade de trabalho ( ) há organismos em que não há nenhum<br />

trabalho feito ou há pouco ( )‖ e como tal o esforço financeiro e humano necessário será mais<br />

significativo.<br />

A quarta ideia central que emergiu das respostas dadas pelos peritos é que existe capacidade<br />

de intervir e de fazer algo por forma a que esta força possa deixar de actuar como um elemento tão<br />

desfavorável para a prossecução de iniciativas de interoperabilidade entre SI.<br />

O fundamental para isso é, como referiu a generalidade <strong>do</strong>s peritos, conseguir identificar, tão<br />

claramente quanto possível, os benefícios e os custos envolvi<strong>do</strong>s nestas iniciativas e esclarecer cada<br />

um <strong>do</strong>s organismos acerca disso, particularmente no que a cada um deles concerne.<br />

Adicionalmente, deve haver um esforço significativo de criação de mecanismos que permitam, tanto<br />

quanto possível, criar um maior equilíbrio entre os custos e os benefícios senti<strong>do</strong>s por cada um <strong>do</strong>s<br />

organismos de forma a tentar evitar que, especialmente os organismos cujas vantagens aparentes<br />

de se envolverem nestas iniciativas não sejam muito significativas, não tenham que suportar custos<br />

muito eleva<strong>do</strong>s.<br />

De acor<strong>do</strong> com os peritos P3, P6 e P32 a existência de uma entidade similar ao designa<strong>do</strong><br />

neste trabalho por Estrutura Nacional de Governação da Interoperabilidade podia ter a este nível um<br />

papel muito pertinente, por exemplo, identifican<strong>do</strong>, quantifican<strong>do</strong> e explican<strong>do</strong> as mais-valias<br />

associadas a este tipo de iniciativas, quer em termos globais da iniciativa quer no âmbito de cada<br />

organismo, instituin<strong>do</strong> e aplican<strong>do</strong> novos modelos de financiamento que permitam dissipar o ―peso‖<br />

financeiro, em termos de orçamentos próprios, que o envolvimento nestas iniciativas poderia<br />

acarretar e delinean<strong>do</strong> novas estratégias de distribuição de verbas que permitissem reequilibrar as<br />

mais-valias colhidas pelos diferentes organismos.<br />

Embora, como expressaram os peritos P5, P11, P24, P29 e P41, genericamente falan<strong>do</strong> os<br />

organismos, não questionem a importância e o valor da interoperabilidade entre os SI na AP, como<br />

referiu P41 ninguém põe ―( ) em causa a bondade <strong>do</strong> potencial que tem para acelerar a qualidade<br />

de serviços ou outra qualquer faceta ( )‖, há, como ficou evidente <strong>do</strong>s testemunhos deixa<strong>do</strong>s no<br />

decorrer das entrevistas, uma preocupação muito grande com as mais-valias que podem<br />

efectivamente resultar para um organismo <strong>do</strong> seu envolvimento nestas iniciativas, ou seja, embora<br />

os organismos aceitem a necessidade e importância da interoperabilidade podem ter outros<br />

interesses instituí<strong>do</strong>s que se sobreponham às mais-valias esperadas pela sua participação nestas<br />

iniciativas e como tal acabem por revelar pouca vontade de se envolver e colaborar. Como referiu

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