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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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384 Capítulo 6: Entrevistas<br />

observaram os peritos P2 e P18, caracteriza os diferentes organismos da AP, disparidade esta que<br />

pode colocar determina<strong>do</strong>s condicionamentos em relação ao desenvolvimento de projectos<br />

conjuntos.<br />

A questão preocupante neste momento, como mencionaram os peritos, é o facto <strong>do</strong>s<br />

referenciais existentes, particularmente as experiências já realizadas e as boas práticas que daí<br />

tenham emergi<strong>do</strong>, não estarem devidamente sistematizadas e divulgadas. Como notou o perito P2,<br />

―( ) a::: (2.2) a selecção de boas práticas (.) existe penso que uma base de da<strong>do</strong>s em termos de<br />

Administração Pública onde se podem:: (.2) onde os vários organismos podem contribuir com boas<br />

práticas (.) e isso está previsto inclusive no SIADAP enquanto sistema de avaliação (.) porque<br />

avaliação como excelente estará dependente de alguma forma de haver contributo significativo<br />

para::: boas práticas hm:: pareceu-me ### um esforço bem intenciona<strong>do</strong> mas não:::: não<br />

consequente (.4) há que fazer mais nesse::: nesse <strong>do</strong>mínio ( )‖<br />

É possível, no entanto, como apontaram os peritos P2, P6, P12, P17 e P35, intervir a este<br />

nível, nomeadamente pela realização de esforços intensos de divulgação. Como sustentou o perito<br />

P2 ―( ) isso pode resolver-se obviamente com a divulgação de boas práticas ( )‖, sob a forma,<br />

por exemplo, como propôs o perito P6, de estu<strong>do</strong>s de caso <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s, assim como pela<br />

realização de, como sugeriu o perito P17, workshops para debater as soluções e problemas<br />

encontra<strong>do</strong>s.<br />

De acor<strong>do</strong> com os peritos P2, P3, P6, P9, P12, P17, P22, P24, P32, P33 e P35 este esforço<br />

de divulgação poderia ser mais eficaz se fosse conduzi<strong>do</strong> de uma forma estruturada e coordenada.<br />

Como sugeriram os peritos, se existisse uma entidade similar à que foi discutida no decorrer das<br />

entrevistas sob a designação de Estrutura Nacional de Governação da interoperabilidade, ela<br />

poderia desempenhar a este nível um papel muito relevante, promoven<strong>do</strong> e dinamizan<strong>do</strong> um<br />

processo estrutura<strong>do</strong> de identificação, divulgação, promoção e partilha de referenciais.<br />

Embora, como referiu o perito P10, não seja um aspecto impeditivo para a concretização da<br />

interoperabilidade, a existência de referenciais, sejam de natureza mais prática ou teórica, e o<br />

conhecimento dessa existência por parte <strong>do</strong>s organismos, pode ser algo muito proveitoso e benéfico<br />

para que se consiga avançar com maior eficácia e eficiência para a criação de uma Administração<br />

Pública mais interoperável.

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